
Por Genaldo de Melo
A força que tem um líder de
um grupo político que tem o controle político e administrativo de um Estado, quando
ele quer é quase incontestável. Quando ele reúne as qualidades da liderança e
do dirigente realmente ninguém procura contestá-lo com o risco de sofrer seqüelas
políticas. Quando ele mesmo decide que suas decisões são aquelas que devem ser
seguidas por todos, essas decisões são como as águas de um dique quando se
irrompe, e todo mundo sabe a capacidade de estragos nos campos que faz um dique
quando se irrompe.
É dessa forma como se parecem
as decisões políticas do atual Governador da Bahia, Jacques Wagner (PT). Suas decisões
nos últimos sete anos foram de um convencimento tão grande que todos aqueles
que lhe contestaram e expuseram em público seus descontentamentos foram
apedrejados politicamente em público, com raras exceções. É só lembrar certo
rapaz que pensou que poderia contestá-lo e perdeu uma vaga no Senado garantida.
A força da mosca azul foi vencida pela força da capacidade de enxergar o óbvio!
Então ninguém do seu partido
venha prá cá dizer prá gente que o candidato dele ao Governo Estadual em 2014
não já está praticamente sacramentado, que diversas premissas comprovam que suas
decisões são em favor de Chefe da Casa Civil. Dizer que o seu partido apresenta
quatros opções que deverão ser analisadas no próximo PED é achar que parte da
sociedade baiana é boba e não enxerga os passos políticos do atual Chefe do Executivo
Estadual. Pelo jeito o que tem é gente querendo valorizar seu passe. E olhe que
ainda tem uns dois de fora que querem expor seus nomes para avaliação, e todo
mundo sabe prá quê!
A demonstração de força
daquele que deverá ser o candidato das forças aliadas do Governador Jacques
Wagner nas próximas eleições estaduais foi dada recentemente em encontro do
partido em Salvador na última semana, onde esteve presente a grande massa dos
tomadores de decisões políticas do PT em todo o Estado da Bahia. E olhem que a
força da simbologia da ausência de Wagner falou mais forte que a ausência de
outros pretensos candidatos.
Desse modo até que se
comprove o contrário, e que as cartilhas do mundo político podem errar também,
o candidato é Rui, ora...!
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