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O candidato quem define é o líder, e pronto!

"Se FHC fez o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Lula investiu no social, a presidente Dilma agora tem de deixar o país mais competitivo" (Foto: Pedro Accioly)
Por Genaldo de Melo
A força que tem um líder de um grupo político que tem o controle político e administrativo de um Estado, quando ele quer é quase incontestável. Quando ele reúne as qualidades da liderança e do dirigente realmente ninguém procura contestá-lo com o risco de sofrer seqüelas políticas. Quando ele mesmo decide que suas decisões são aquelas que devem ser seguidas por todos, essas decisões são como as águas de um dique quando se irrompe, e todo mundo sabe a capacidade de estragos nos campos que faz um dique quando se irrompe.
É dessa forma como se parecem as decisões políticas do atual Governador da Bahia, Jacques Wagner (PT). Suas decisões nos últimos sete anos foram de um convencimento tão grande que todos aqueles que lhe contestaram e expuseram em público seus descontentamentos foram apedrejados politicamente em público, com raras exceções. É só lembrar certo rapaz que pensou que poderia contestá-lo e perdeu uma vaga no Senado garantida. A força da mosca azul foi vencida pela força da capacidade de enxergar o óbvio!
Então ninguém do seu partido venha prá cá dizer prá gente que o candidato dele ao Governo Estadual em 2014 não já está praticamente sacramentado, que diversas premissas comprovam que suas decisões são em favor de Chefe da Casa Civil. Dizer que o seu partido apresenta quatros opções que deverão ser analisadas no próximo PED é achar que parte da sociedade baiana é boba e não enxerga os passos políticos do atual Chefe do Executivo Estadual. Pelo jeito o que tem é gente querendo valorizar seu passe. E olhe que ainda tem uns dois de fora que querem expor seus nomes para avaliação, e todo mundo sabe prá quê!
A demonstração de força daquele que deverá ser o candidato das forças aliadas do Governador Jacques Wagner nas próximas eleições estaduais foi dada recentemente em encontro do partido em Salvador na última semana, onde esteve presente a grande massa dos tomadores de decisões políticas do PT em todo o Estado da Bahia. E olhem que a força da simbologia da ausência de Wagner falou mais forte que a ausência de outros pretensos candidatos.
Desse modo até que se comprove o contrário, e que as cartilhas do mundo político podem errar também, o candidato é Rui, ora...!

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