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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

A loucura dos intolerantes

Por Genaldo de Melo O ser humano é extraordinariamente admirável como declamava Shakespeare, pois o mesmo tem a capacidade sem limites de criar mudanças substanciais no espaço de sua atuação como ser humano propriamente dito. A civilização humana chegou a um estágio tão avançado que jamais as pessoas que viveram, por exemplo, nos anos cinqüenta imaginariam. Entre os maiores avanços de nossa civilização está a criação da internet, por meio do qual mudamos todas as formas existentes de comunicação entre nossos pares, bem como a descoberta da energia nuclear. O ser humano alcançou tal desenvolvimento que ele próprio pode a qualquer momento causar sua própria destruição, e também de todo o planeta terra em que vivemos, e dependemos para a própria sobrevivência. Isso porque depois de tantos avanços, e considerando que provavelmente não alcançamos nada ainda do que se pode ainda ser criado, porque não temos limites, não aprendemos ainda a criar regras elementares para resolver nosso

É preciso saber se o espetáculo é verdade

Por Genaldo de Melo Como inteligência no Brasil tem sido sinônimo de assimilação de tudo que Globo, Veja, Folha e Estadão colocam como verdades absolutas, desconfio e sinto cheiro de coisa errada na prisão do publicitário João Santana e de sua mulher Mônica Moura. Como é ridículo ser inteligente hoje no Brasil, desconfio de fato dessas prisões exatamente depois que tanto o publicitário como o coordenador da Lava Jato trocaram farpas em público e apresentado pela mídia há algumas semanas passadas. Pelo que saibamos quando houve as primeiras especulações sobre suspeitas em relação ao publicitário e seu envolvimento nos esquemas sujos investigados pela Operação Lava jato, o mesmo colocou-se publicamente a disposição para depoimentos e outros assuntos mais. A desconfiança cresce mais depois do depoimento de Mônica Moura ao delegado Márcio Anselmo e ao procurador da República, Diogo Castor de Mattos. Primeiro porque segundo os rigores da lei ninguém pode mentir perante à justiç

Somente aos nazistas interessa a proibição de Mein Kampf

Por Genaldo de Melo Michel Foucault nas entrelinhas de seus escritos descreve que o fascismo não se ensina em livros, pois ele na realidade é um dos mais sanguinários elementos da alma humana, ou seja, ele está presente aonde existe o amor ao poder, a vontade de poder a qualquer custo e sem desvios.  E não adianta simular discursos contra tal tese porque a história está cheia de exemplos disso, pois segundo ele o fascismo tal como existiu na prática na Itália de Mussolini, e principalmente na Alemanha de Hitler com seu nazismo, prova-se que de todas as doutrinas políticas criadas até hoje o fascismo é o movimento menos político de todos. O fascismo prático tal como existiu não passou de um movimento sanitário e até artístico. Segundo Adorno por mais que se inventem desculpas, por mais que se tente combater o fascismo, ninguém vai de fato acabá-lo, porque a natureza humana é formada de vários elementos, inclusive da eterna necessidade de dominar os outros pela força ou pela

Rede Globo já reconhece sua queda

Por Genaldo de Melo Pelo visto depois de tantos anos dando as cartas no processo de formação de opinião no Brasil a Rede Globo começa a observar que os chamados “blogs sujos” através de matérias investigativas sérias com demonstrações claras de determinadas verdades, principalmente em relação à mesma, começam do mesmo modo a formar opinião também, porém com veracidade dos fatos, e não com mentiras, distorções da realidade e assassinatos de reputações. Acuada pelas verdades dos fatos ela começa a fazer ameaças sem sentido a jornalistas e blogueiros que não concordam com a forma como ela faz jornalismo falso, principalmente jornalismo político, pautado em sensacionalismo, em transformar elementos fúteis em matérias “bombas”, como se fosse o Grande Irmão de George Orwell. Recentemente a Rede Globo encaminhou e-mail para Miguel do Rosário de “O Cafezinho” para que ele retire de forma urgente do ar o post intitulado “Bomba! O mapa genealógico de Mossack Fonseca e Rede Globo”, s

Lixo cultural não é música

Por Genaldo de Melo Não tenho absolutamente nada contra as novas formas de expressão musical advindas das periferias urbanas, especialmente de Salvador. Melhor dizendo, nada tenho contra esse estilo musical, o novo pagode feito por grupos de jovens desajustados e megalomaníacos, em sua grande maioria. Não tenho esse direito, pois vivemos numa democracia, mas pessoalmente acho literalmente lixo cultural, que banaliza a violência, a drogadição, e principalmente trata a mulher como um objeto. Os produtores musicais desse estilo deveriam sim, aproveitar o momento em que esse estilo musical, que parece que consegue ser unanimidade exatamente nas periferias urbanas, para estabelecer parâmetros educativos através da música. Se existe o fenômeno, que façam boas letras e eduquem nossa juventude! O que não pode, o que não deve, e que naturalmente é inaceitável é um movimento, que muitos dizem ser fenômeno cultural, de forma torpe adoecer nossos adolescentes e nossos jovens. É ridícu

Insinuações perigosas

Por Genaldo de Melo O Brasil de forma perplexa recebeu hoje uma notícia que choca pela sua agudeza de detalhes do que está acontecendo com a democracia brasileira, onde alguns indivíduos estão literalmente deixando de cumprir seus papéis como determina a lei, para politicamente agir contra uma instituição política que não concordam com seus métodos. No auge da sua estatura jurídica e da toga que lhe cobre o juízo, o ministro do Tribunal Superior Federal, Gilmar Mendes, insinuou que o PT utilizará dinheiro da Petrobrás para ser usado nas eleições municipais de 2016, bem como tem dinheiro suficiente para campanhas da mesma fonte até 2038. A dúvida que fica no ar sobre essas declarações é em que se sustenta esse discurso desse ministro que tem dado claras demonstrações de antipetismo? Se ele tem tanta certeza disso porque ainda não tomou uma postura mais radical contra o PT, já que tem prerrogativas constitucionais como ministro do Supremo para tal? Dizendo e não tendo provas

A disputa é pelo Estado,e não por políticas do Estado!

Por Genaldo de Melo Numa democracia plena parte-se do pressuposto de que qualquer governo, mesmo que tenha uma oposição ferrenha e revoltada com a derrota que sofreu nas urnas, governa sobre o direito pleno que a maioria lhe concebeu eleitoralmente nas urnas. Numa democracia o direito de governar reside na força, porém essa mesma força que falamos é definida na força do número dos votos que a maioria concebe em seu representante para exatamente governar para todos, independentemente se uma minoria não votou nesse mesmo governo. Não adianta quem perdeu as eleições espernear, gritar ou querer tomar as rédeas do poder pela força que não dos votos, porque isso não existe em lugar nenhum em que a democracia impera absoluta. Querer comover eleitores que foram contrários ao governo que os governa, somente porque não votaram em que venceu é querer criar confusão e desordem de natureza política e social, o que a legislação vigente no Brasil não permite para o bom desempenho da sociedad

O VÉU

Deve ser vermelho e nostálgico O arrebol do paraíso E do deserto De teu corpo Em forma de poema nu... Deve ser suave e leve A brisa das coxas E florestas encantadas De saliências e montanhas Perfeitas... Deve ofuscar a luz dos olhos De noite na cama Uma pantera no corpo E um sussurro no ouvido Da noite... Genaldo de Melo (Do livro: Projeto Poesia itinerante – 2002)

O prejuízo político do Brasil

Por Genaldo de Melo Alguns especialistas em ciência política, e mesmo alguns analistas do mundo político prático, discutem há muito tempo um assunto polêmico, e que também incomoda vozes contrárias ao mesmo. Por que eleições de dois em dois anos que custa muito para o Estado, e ainda mais atrapalha sempre com gasto de tempo e paralisação da máquina pública? Por que não se faz uma reforma política que leve em consideração mais os aspectos da administração pública como prioridade, e menos os aspectos ideológicos e comportamentais dos partidos políticos? Por que eleição de dois em dois anos se poderíamos fazê-la de quatro em quatro anos para todas as instâncias da República brasileira? É fato comprovado que a política como coisa em si sobrepuja a execução plena de um projeto de desenvolvimento do país, e mesmo de um ente da Federação ou município. A cada dois anos paralisa-se as estruturas do poder político-administrativo por pelo menos cinco meses, além do tempo que os detentore

O ralo da corrupção no Brasil

Por Genaldo de Melo Parece brincadeira de menino escrever sobre ou ser contra a corrupção nesse país. E ainda mais ridículo parece ser apresentar fatos da mesma natureza, de ladrões dos cofres públicos literalmente falando. Como o povo sem tempo para isso nada sabe, alguns bons moços de nossa jovem República representam papéis de aves de rapina, e com mãos sujas, sem quarenta ladrões porque não precisam disso, nos últimos anos embolsaram cerca de cento e cinquenta bilhões e novecentos e trinta e dois milhões de reais. Falar sobre isso no Brasil é complicado, porque correremos o risco de sermos taxados como lerdos e incompetentes. Porque parece que competência no Brasil é roubar o dinheiro do Estado! Complicado aceitar esse tipo de coisa, pois dessa forma teremos um país de uns poucos ricos em suas mansões, que talvez em helicópteros se desloquem para suas empresas montadas com dinheiro público, enquanto uma maioria dos “sem-nada”, sem nada mesmo, planeje roubar também para

Osmose do niilismo cultural

Por Genaldo de Melo Por mais que a mídia dos Estados localizados no Sudeste brasileiro tente a todo custo nos brindar em tempos de carnaval com coberturas exclusivas das escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, confesso que não vejo nisso utilidade nenhuma para quem vive nos Estados do Nordeste. Do ponto de vista cultural é o mesmo que os Estados Unidos da América sempre fizeram como todos nós brasileiros, como se culturalmente fôssemos inferiores, e os padrões culturais elevados somente são aqueles apresentados por Hollywood. Qual é mesmo a utilidade disso para nosso povo que gosta de carnaval, e que em determinadas pautas culturais da sociedade brasileira talvez sejamos muito mais avançados do que espetáculos apenas televisivos da Rede Globo? Em que realmente serve do ponto de vista cultural sermos, literalmente falando, bombardeados quase que vinte e quatro horas por dia, em tempos de carnaval, com imagens apenas sobre as escolas de samba do Rio de janeiro e de Sã

Mudança de partido: seriedade ou pusilanimidade?

Por Genaldo de Melo Estes dois próximos meses são cruciais para aqueles que pretendem se alçarem a condição de candidatos, tanto ao Legislativo quanto ao Executivo, nas eleições de 2016. Os prazos para filiações nas agremiações partidárias, cumprindo o que reza a legislação eleitoral vigente, terminam na primeira semana de abril. Tem gente quase ficando doido e outros tentando vender pedaços do céu para pretensos puxadores de votos. Bem que todo mundo sabe dos prazos, mas todos que mudam de partido, sempre fazem isso de última hora para saber exatamente quando vale suas cabeças para os caciques partidários. O mais interessante desse teatro todo é que o grande jogo que está sendo realizado é pautado principalmente pelos pleiteantes aos cargos ao Legislativo. Todos os partidos, com raras exceções estão envolvidos no processo, pois quase todos pretendem naturalmente aumentar seus coeficientes eleitorais e colocar mais quadros no céu azul dos vencedores, bem como colocar suas sig