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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Trabalhadores/as na educação mais fortes no Território do Sisal

Por Genaldo de Melo Aconteceu nos últimos dias 24 e 25 de janeiro o grande Conselho da Regional Sisaleira da APLB-Sindicato, em Caldas do Jorro, no município de Tucano, com a participação de dirigentes dos núcleos municipais da entidade de 26 municípios. Os temas principais do Conselho foram a análise da conjuntura política, econômica e sindical, avaliação do trabalho sindical nos municípios e planejamento para o próximo período, bem como a discussão vigente sobre uma candidatura a deputado estadual da base dos trabalhadores/as da educação na Bahia. Coube ao Coordenador Geral da APLB-Sindicato, Professor Rui Oliveira, fazer uma análise mais aprofundada da situação política e econômica no mundo, no Brasil, e especialmente no Estado da Bahia, e do mesmo modo, analisar a atuação do trabalho sindical da entidade em defesa dos interesses sociais, políticos e econômicos dos trabalhadores da educação no Estado. O Conselho foi bem coordenado por José Francisco e Viviane Campo

Resposta a um primo sem voto

Por Genaldo de Melo   Um partido político sobrevive naturalmente de idéias e números. Um partido político que não possui um programa estruturado de idéias de mudança de paradigma da sociedade vigente, ou seja, que não tem projeto de poder não pode ser considerado um partido político. No mínimo deve ser considerado como uma organização não-governamental que tem apenas um estatuto dentro de uma gaveta. No máximo pode ser considerado até mesmo como um instrumento para servir para canalhices de poucos homens viciados em poder e dinheiro. Um partido político que pensa apenas em idéias, mas não possui números é apenas uma agremiação de homens e mulheres que podem até terem boas idéias, mas elas em si não conseguem convencer ninguém. Então desse modo, também não pode ser considerado como verdadeiro partido, porque essas idéias podem muito bem apenas servirem para bibliotecas aonde ninguém ler, ou mesmo servirem para espaços de discussões vazias de quem tem estabilidade econômica, e

Deputados baianos querem mais dinheiro prá eles

Por Genaldo de Melo   Peço desculpas aos amigos que concordam com o instituto das emendas impositivas para os deputados estaduais da Bahia, mas não posso e não devo de forma nenhuma concordar com tal fato. Primeiro porque o papel do parlamentar é propor leis e atos administrativos e fiscalizar as ações do Chefe do Executivo, mas não lidar diretamente com dinheiro público. Segundo porque gera uma disparidade na relação de disputa eleitoral para o parlamento, pois os nobres que atualmente são detentores de mandatos já começam a disputa nesse ano em vantagem de ter o direito de encaminhar recursos para prováveis cabos eleitorais em suas bases. Pelo que consta, os deputados baianos terão o direito a R$ 1,2 milhão para colocarem parte na área da saúde, parte na área da educação e o restante aonde quiserem e lhes der na “telha”. Isso é vergonhoso para o processo democrático, pois todo mundo sabe que dinheiro público na mão de alguns homens públicos, como reza as cartilhas da cana

Precisa-se de um deputado que eduque os deputados

Por Genaldo de Melo   Deveras que Jacques Wagner (PT) está sendo considerado pela maioria dos baianos, com exceção de alguns formadores de opinião do mundo político, um dos melhores governadores que a Bahia já teve, pela imperativa capacidade de construir uma Bahia melhor, e pela capacidade do diálogo franco e democrático com todas as correntes políticas, bem como pela sua sensibilidade de governar sem perseguir ninguém e sem malvadezas políticas. Mas é imperativo dizer que na política não existe perfeição, e qualquer bom político também pode errar. E o erro de Wagner pode está na escolha que fez para sua articulação política. Já dizia um velho amigo que no dia em que os santos souberem fazer política Deus correrá o risco de perder o céu. É bem assim que se parecem determinados políticos, que como os santos querem resolver fazer política, e erram no principal momento que mais se espera deles, pois como os santos não sabem fazer a grande política no sentido mais literal da p

A cultura do atraso

Por Genaldo de Melo   Rezam os bons costumes que um município que preserva pela construção de Políticas Públicas na área cultural naturalmente tende a ser destaque em todos os aspectos diante de outros municípios que não fazem o mesmo. Um município que não preza pelo seu desenvolvimento cultural deverá sempre ser considerado pobre, não somente em seus aspectos culturais, mas também do ponto vista social, econômico e político. O caso de Feira de Santana é emblemático, porque culturalmente é pobre de Políticas Públicas. Perante a Lei 3.435, de 18 de dezembro de 2013, que “Estima a receita e fixa a despesa do município para o exercício de 2014”, o que vemos é um verdadeiro disparate com a cultura no município de Feira de Santana. Lógico que o orçamento do município é relativamente pequeno pelo porte populacional e tamanho em importância regional, mas considerar a cultura do município como sem importância e aportar recursos de apenas R$ 5.045.200,00, num universo de um orçamento t