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Mostrando postagens de dezembro, 2020

A INTOLERÂNCIA DA BURRICE

Por Genaldo de Melo Alguns membros da chamada esquerda brasileira ainda não largaram o passado, como se ele fosse eterno. Parece que ainda não assimilaram que a conjuntura política é outra e que é preciso alguns passos para se construir uma possibilidade de vitória eleitoral em 2022. Nas contas feitas e refeitas se todos os 11 partidos que decidiram fazer oposição ao bolsonarimo na Câmara dos Deputados escolherem apenas um nome, conta-se com 249 votos. E se vier o PSOL significa o controle daquela Casa em primeiro turno. Agora num momento como esse, membros da esquerda vim para cá com essa história de que não se pode apoiar esse ou aquele nome porque apoiou o golpe contra Dilma, aí já não é nem mais retrocesso, é burrice mesmo! O passado já passou, e agora é definir se quer derrotar Bolsonaro ou se quer que ele mais uma vez se eleja. Porque seus 30% de apoio popular ele não deixou de ter, como se comprova em todas as pesquisas feitas até então. É bom que alguns cidadãos leiam m

O FASCISMO

Por Genaldo de Melo Ao acabar a Segunda Guerra Mundial a Itália estava em estado de total agitação social e política. Enquanto foi forçada a ceder parte de seu território à Iugoslávia, a nação italiana cambaleava pelas grandes perdas durante a guerra. O desemprego crescia, ao mesmo tempo, em que a economia encolhia. Os políticos tradicionais não conseguiam dá respostas aos diversos problemas enfrentados pelo país, fazendo com que grupos de esquerda e de direita crescessem a popularidade entre os camponeses e trabalhadores.   Nesse cenário então, defendendo uma nova forma radical de organização social, baseada no Estado fascista, o Partido Fascista Nacional (de direita), sob a liderança política de Benito Mussolini, e assessoria de Giovanni Gentile, usando a retórica nacionalista começou aos poucos a ganhar apoio popular, para enfim chegar ao poder.   Com o texto “La dottrina del fascismo”, atribuído a Mussolini, mas que pode ter sido escrito por Gentile, construiu-se a idéia do E

POLÍTICA E MORAL AINDA SEM ACORDO

Por Genaldo de Melo Engana-se redondamente quem acha que a política como coisa em si tem algo em comum com aspectos morais. Aqueles que mais defendem o zelo com a coisa pública acabam por nunca ter voto. A maioria quase absoluta dos eleitores que passam anos a fio chamando políticos de ladrões, descaradamente no dia exato das eleições tornam-se ele próprios corruptos quando comercializam o voto. Assim como todos criam, consciente ou inconscientemente, esse ciclo vicioso de assaltos aos cofres públicos (principalmente nas "gorduras da licitações superfaturadas), e no mercado aberto do voto, moralismo é coisa de dicionário e na língua do analfabeto político. Como mudar uma coisa que é desde o início dos tempos da natureza humana, de que é dando que se recebe, do primeiro aquilo que é meu, depois para os outros migalhas? Se a natureza humana não muda, a sociedade também nos deixa pessimista quanto à mudanças. Moral e política continuam ainda sem acordo!

A INGRATIDÃO DA SORTE

Por Genaldo de Melo Um amigo encaminha mensagem e pede minha opinião sobre porque muita gente se esquece do passado e trai descaradamente no mundo político. Por que será que as pessoas que estendemos as mãos são exatamente as pessoas que cometem os maiores desatinos políticos em nome de seus interesses pessoais? Esse amigo perdeu a eleição no ultimo pleito municipal, devido a ingratidão de antigos inimigos que se tornaram companheiros políticos de momento. Por que tanta gente e mesmo grupos, que da situação de protegidos, na escalada do sucesso, cortam os punhos daqueles que tanto lhe ajudaram a subir? Penso que na política assim como na guerra você não pode estender as mãos, e fazer favores a inimigos políticos ou a mercenários com carapuças de anjo. Mas para exemplificar tal principio contarei pequena história real. Um dos maiores exemplos da história poucas pessoas conhecem da ingratidão da sorte. Em 28 de setembro de 1918, em plena Primeira Guerra Mundial, o soldado da infant