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Mostrando postagens de janeiro, 2015

A máquina da imbecilidade

Por Genaldo de Melo   Deveras que minha opinião é contrária, e contraria a opinião de muitos. Mas é da democracia você ter sua opinião, respeitar a dos outros mesmo não concordando. Muita gente pensa diferente de mim em relação aos programas que imbecilizam coordenados pela Rede Globo de Televisão. Parece que as únicas coisas boas daquela rede de televisão são algumas reportagens investigativas, e o futebol quando não é narrado por aquele senhor escandaloso que eles tem, que disse na Copa do Mundo de Futebol que Fred fazia gol até no chão, e que sempre inventa “fabulosos”, “fenômenos” e “imperadores”. Na verdade essa televisão, que pela qualidade e competência que ninguém pode negar, na grande maioria dos seus programas em vez de contribuir com a formação cultural de nossa gente, contribui mesmo é com processo de imbecilização humana. São três aspectos de sua grade que não dá de forma alguma para aceitar como coerente e absolutamente cultural. Seu Jornalismo da Obediência,

Machiavelli está vivo!

Genaldo de Melo Numa de suas mais famosas cartas políticas, distribuídas aos pretensos amigos, datada de 25 de dezembro de 1514, dirigida a Francisco Vettori, quando de seu famoso retiro espiritual-político, o mais famoso cientista político de todos os tempos, pois foi quem ajudou a esboçar de fato o Estado Moderno tal como o conhecemos hoje, Niccolò Machiavelli, aconselha o homem a não investir jamais no papel da neutralidade na política.  Ou seja, Machiavelli já defendia naquele tempo que não se pode servir ao mesmo tempo a dois senhores, ou escolher não servir a nenhum, que estão na mesma batalha política concorrendo vitórias em projetos diferentes. Segundo seu conselho à Vettori “um neutro   é sempre odiado pelos que perdem e desprezado pelos que vencem”. Porque segundo o mesmo discurso de sua famosa carta “é preferível perder tudo, mas corajosamente, do que só um pouco, mas vergonhosamente". Leonel Brizola, um dos políticos brasileiros mais amados, e ma

O Jornalismo da Obediência quer ser maior que Jesus Cristo!

Por Genaldo de Melo Sem titubear e se valendo também da tão decantada liberdade de expressão, infiro como desastrosa, e nas entrelinhas como a mais absoluta falta de respeito, a opinião coordenada dos jornalistas que fazem o chamado Jornalismo da Obediência no Brasil, em relação a avaliação feita por eles a partir da opinião do Papa Francisco sobre o atentado ao Jornal Charlie Hebdo, bem como sobre a liberdade de expressão. Pelo que entendi o Papa Francisco não defendeu a violência como forma de resposta às ofensas que fizeram à religião Islâmica, e do mesmo modo, o mesmo defendeu que a liberdade de expressão deve ter um limite sim. Ninguém tem o direito de ofender ninguém e nem uma religião e ao Deus dos outros. Mas me parece que os “papas” do Jornalismo da Obediência no Brasil não gostaram da opinião do Papa Francisco, e nesses últimos dias numa falta de respeito com o mesmo, bem como com a própria Igreja Católica, eles se colocaram como se suas opiniões pessoais fo

Respeitem o idoso!

Por Genaldo de Melo O Estado brasileiro é totalmente contraditório no tocante à implantação de Políticas Públicas elementares em defesa de direitos para grupos sociais que muito contribuíram para a formação de nossa nação. A nossa jovem democracia não tem cumprido com seu papel de fomentadora de estratégias de defesa dos interesses da população da Terceira Idade, não reconhecendo assim, a história dos milhões de brasileiros que derramaram muito suor, para não somente criar os cidadãos da nossa próxima geração, mas também contribuindo com a formação de riquezas, que não somente mantem a natureza do mercado, mas também o próprio Estado como coisa em si. Criou-se o Estatuto do Idoso com um belo texto, que apresenta ainda que de forma pobre e pequena algumas ações elementares que poderiam de fato até ajudar a vida dos homens e das mulheres, que são superiores em sabedoria e experiência, mas não consegue sair do papel, do simples papel em forma de cartilhas para leitura, e nada mais.

A senha do Armagedon

Por Genaldo de Melo É duro dizer essa verdade de maneira nua e cruel, mas com as armas químicas, biológicas e nucleares que já construímos e estocamos poderemos a qualquer momento destruir toda a raça humana sem deixar nenhum vestígio ou testemunho sequer. Da maneira como estamos nós seres humanos nos portando, pelos eventos extremos que vem acontecendo nos últimos tempos, vemos que todos os limites plausíveis já foram ultrapassados. Ou voltamos atrás em alguns valores e em determinadas práticas, ou então sucumbiremos ao suicídio coletivo ali na frente no tempo. No desejo doentio de acumular ilimitadamente riquezas, e na ímpia necessidade de querer dominar o processo de planetarização da humanidade, alguns grupos econômicos e mesmo Estados Nacionais montaram verdadeiras máquinas de morte que ameaça a vida na terra e pode de fato trazer o fim do mundo. Os maiores cientistas do mundo vêm alertando reiteradas vezes que estamos vivendo uma ameaça real, e ninguém do mundo da nec

Cadê o Caduceu de Mércúrio?

Por Genaldo de Melo   Um dos nós górdios mais emblemáticos no Brasil sempre foi a falta de profissionais da área da saúde para atender as populações nos chamados Espaços Menos Densamente Povoados do país. Ou seja, apesar de existirem várias faculdades de medicina no Brasil, sempre faltaram médicos para acompanhar as populações dos municípios pequenos localizados nas regiões mais distantes dos grandes centros urbanos. A dificuldade sempre existiu porque a grande parcela dos médicos que se formam no Brasil, ou implantam suas próprias clínicas, ou trabalham em clínicas particulares das suas próprias famílias, e outros jamais quiseram sair da mordomia das capitais. Goste ou não dessa opinião os médicos, mais isso é fato! Quando o Governo resolveu criar o Programa “Mais Médicos”, que trouxe para o país vários médicos estrangeiros para resolver o problema, especialmente cubanos, houve um rebuliço tão grande que quase que o Jornalismo da Obediência consegue acabar com o programa