Por Genaldo de Melo Moça nenhuma naquela pequena cidade do Sertão era tão bonita como Terezinha. Todas as moças morriam de inveja dela, dos seus cabelos, de sua cintura, de seus bem distribuídos e caprichados 58 quilos, de seu corpo escultural. Pretendentes tinha prá lá de cinquenta, somente entre aqueles que tinham coragem de lhe dá uma bela cantada e levar um fora. Os jovens mancebos ficavam loucos com sua presença. A maioria virava poeta ou artista sem nome todos os dias somente para cantar música popular ao violão quando ela estava presente em locais públicos. Presentes? Ganhava tantos que já não tinha onde colocar em suas prateleiras no quarto de dormir. Rejeitava as cantadas que recebia com toda elegância que uma jovem simpática de interior deve fazer, porque era moça decente e de família. Até as propostas mais elegantes ou indecorosas dos jovens das famílias bem abastadas da cidade rejeitou como se fosse o diabo. Num belo dia de terça-feira desembarcou da marinete que vinha de A
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