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Mostrando postagens de setembro, 2018

O homem das jabuticabas se perde na palavra

Por Genaldo de Melo Desde o final dos anos oitenta quando passei a gostar das coisas políticas que nunca vi tanta bizarrice, tanta coisa sem nenhum sentido, e tanta gente acreditando como a coisa mais natural do mundo. Bolsonaro não propõe absolutamente nada, apenas esbraveja impropérios, e que deve resolver todos os problemas da sociedade brasileira armando a população e matando bandido. Mas o seu vice, o general Mourão, esse parece que deu “certinh o” com a capitão da reserva que assume o discurso pesado, bem aceito pela população com a marca da superioridade bem informada da sociedade brasileira. Mourão ninguém sabe se é um protótipo de bizarrice política ou mesmo de folclore, pois todas as vezes que abre a garganta demonstra ser pior ainda do que o capitão. Desde que assumiu a vaga de vice, que Mourão tem soltado suas “jabuticabas” maduras. Já falou que eles são os profissionais da violência, chamou de “mulambada” os países africanos da diplomacia Sul-Sul de Lula, fal

A dor dos amaldiçoados

Por Genaldo de Melo Ao fazer qualquer pesquisa simples para ver quais foram os maiores erros políticos cometidos no Brasil, não precisa ir muito longe para se descobrir que foi a retirada à força política de bastidores de Dilma Rousseff do poder. O impeachment sem provas jurídicas, mas políticas, não somente foi um erro desses que nenhuma força política na história havia cometido, mas foi também uma maldição para quem pensou que chegaria ao poder sem voto nas urnas. Foram simplesmente amaldiçoados todos que se envolveram na aventura de retirar o lulismo do poder. Entre os principais que se tornaram amaldiçoados pelo golpe estão Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Michel Temer. O ex-presidente FHC, talvez o grande arquiteto secreto de todo esse processo contra o lulismo, tornou-se um personagem kafkiano, que muda de opinião toda semana porque não mais sabe o que fazer para ajudar a consertar o erro político cometido. Tentou emplacar um rebanho de ge

A estupidez dos mais inteligentes

Por Genaldo de Melo As redes sociais, especialmente o Facebook, estão comprovando que não se pode acreditar que o fascismo como conceito prático da natureza humana deixou de existir, apesar das crenças contrárias por causa da estupidez do hitlerismo no século vinte. Infelizmente nessas eleições as raízes do fascismo surgiram no Brasil, imitando outras partes do mundo, para ameaçar a democracia e a diversidade de pensamento. Quando não se apresenta projetos políticos claros para resolver os problemas sociais e econômicos, mas se esbraveja impropérios e absurdos, e convence aquela parcela da sociedade que tem como marca a superioridade bem informada, é grande o motivo de preocupação com nosso futuro. Não podemos, e jamais devemos, conceber um novo tipo de fascismo no Brasil apenas como agressões verbais nas ruas e nas redes sociais contra militantes de esquerda, porque isso ainda pode ser resultado das paixões políticas que surgem em todas as eleições, pois a preocupação ma

Os homens que ninguém quer

Por Genaldo de Melo A barbaridade e a estupidez de governar sem povo, com índices de impopularidade política nunca visto na história da humanidade, têm feito que dois personagens centrais das desordens sociais, políticas e econômicas no Brasil, que pisam nos tapetes luxuosos comprados pela “bela e do lar” dona Marcela com dinheiro do povo, estejam simplesmente desaparecidos do cenário eleitoral brasileiro. O primeiro é Michel Temer, conhecido por alguns como o “vampirão do Tietê” e para outros como “boca de envelope amassado”. Ele é o único Presidente da República da história a não está presente em nenhum material de campanha dos candidatos nessas eleições. Ele é tão negativo que simplesmente destruiu eleitoralmente o único candidato que todas as forças políticas dos status quo tinham, pois bastou dizer a Alckmin o que ele significava para o atual governo, e pronto...! O segundo personagem é Carlos Marun, muito conhecido como o pitbull de Eduardo Cunha, e talvez o homem m

A conspiração dos Pazzi, a vingança dos Médicis e o ódio político

Por Genaldo de Melo   Recebi mensagem de um amigo militante petista que de forma ainda romântica como nos anos oitenta (quando o partido estava em formação e sonhava com um projeto político para o país, em que a justiça social fosse de fato o foco principal, em detrimento dos interesses particulares de apenas alguns indivíduos e grupos políticos e econômicos, que sempre foram as premissas para o chamado subdesenvolvimento em todos os sentidos de nosso país), em que o mesmo solicita nossa modesta opinião sobre os últimos acontecimentos do país em que o ódio de algumas pessoas parece que tomou conta das ruas do país contra o seu partido e seu maior líder. Em seu texto ele estupefato observa tudo em que o seu partido, em uma correlação com outras forças políticas, transformou o país numa potência econômica mundial, em que tanto aqueles que são responsáveis pelo desenvolvimento econômico propriamente dito, como aqueles que são a força do trabalho, deram-se literalmente bem na

O ataque da máquina da imbecilidade ao povo baiano

Por Genaldo de Melo A Rede Globo com toda sua qualidade na produção de suas novelas não tem feito outra coisa senão prestar um verdadeiro desserviço à sociedade brasileira, e nesse momento destruindo o que existe de melhor na alma do povo baiano com a sua mais nova superprodução, chamada de “O segundo sol”. É mais uma dessas novelas que provocam grandes audiências da emissora do Jardim Botânico, mas descaradamente não faz outra coisa na verdade senão deseducar novo povo. A produção mostra baianos matando gente, traficando drogas, mulheres traindo descaradamente com se fosse a coisa mais comum do mundo, gramourização da prostituição, mentiras e armações doentias, violência gratuita ao vivo e a cores, e outras coisas mais que não representam o que o povo baiano de fato é. E ainda tem gente que acha aquilo ali a coisa mais natural do mundo, e outros ainda chamam de lazer, entretenimento e cultura. Esse lixo cultural oferecido para quem não tem condições de acessar a outros con

A brincadeira de chocar serpente

Por Genaldo de Melo A grande prerrogativa de uma democracia é o funcionamento em perfeita ordem de suas instituições, compreendendo que cada uma delas tenha o foco na realidade dos fatos e no seu papel que deve ser desempenhado, e não nos distúrbios que alguns cidadãos que são responsáveis pelas mesmas queiram provocar. Porque então deixa de ser uma democracia para ser outra coisa até mesmo sem nome. Como no Brasil, depois do golpe parlamentar organizado por notórios corruptos de plantão, sem moral nenhuma para coordenar a perfeita ordem das instituições, parece que tudo se desorganizou totalmente, então tudo pode. Até mesmo um homem apenas, que representa uma força apenas, querer tomar uma decisão que não cabe a ele. O general Villas Bôa não é dono da verdade, nem o dono da lei e nem o dono do Estado, para dizer que o Exército não aceita a candidatura de Lula, como se sua voz pudesse representar todos os interesses de nossa sociedade. Se o exército não aceita Lula isso não