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Mostrando postagens de abril, 2013

Detentos têm que trabalhar

Por Genaldo de Melo Reiteradas vezes tenho dito que não concordo, e absolutamente não concordo, com o sistema de reformatório penal do Brasil. As prisões brasileiras no seu formato atual não reformam, bem como não colocam de volta na sociedade indivíduos que cometeram deslizes diante das regras estabelecidas de modo nenhum como reformados. Não se reforma e transforma bandidos em seres humanos mais perfeitos quando os mesmos não trabalham, porque cabeça vazia é oficina do diabo. Defendo veementemente que o que faz os seres humanos melhores do que são é o mundo do trabalho, a imperiosa certeza de ser produtivo e depender de seus esforços para sobreviver. Quando você coloca indivíduos sem fazer nada juntos num pequeno espaço como a prisão você cria uma situação parecida com um barril de pólvora. Quando coloca vários indivíduos num pequeno espaço como uma fábrica para trabalhar, pode ter certeza que isso de fato se parece com uma comunidade. Não concordo, e absolutamente não conco

Meu primo resolveu ser governador!

Por Genaldo de Melo Imagine um sujeito difícil de consolidar qualquer tipo de diálogo com outras pessoas, quando o assunto são as eleições de 2014. Pense num elemento incapaz de compreender a existência de outros atores, que também compreendem a importância de pautar seus projetos políticos para a avaliação das urnas. Considere um indivíduo que se acha centro do mundo e pensa que somente ele existe e somente ele deve ser apoiado politicamente. Pronto! Esse rapaz é meu primo. Ele considera que todo mundo deve está em função de seus projetos pessoais e de suas ideias. Agora que está por cima da "carne seca", arrota para Deus e para o mundo que ele é o cara. Que se todos não acompanhá-lo cegamente, todos estão prontos para a degola, a decadência e a derrota. O danado está a esbravejar que todos os atores do cenário de 2014 devem obrigação aos seus ditames e aos seus interesses próprios. Agora o miseravão anda dizendo que dessa vez ninguém lhe tira o mandato de go

Trabalhadores em educação se reúnem em Ubaitaba

Por Genaldo de Melo No último dia 23 de abril o Núcleo da APLB/Sindicato de Ubaitaba (BA) realizou durante a Semana de Ação Mundial Pela Educação o I Seminário Sindical do Município com o tema “Valorização dos Profissionais da Educação”, no Colégio Polivalente da cidade. O evento contou com a participação de dirigentes sindicais, secretários municipais, servidores da educação, professores, conselheiros de educação, vereadores e comunidade em geral, e pautou temas relacionados a formação dos trabalhadores/as em educação com base na melhoria da qualidade de ensino, os direitos dos trabalhadores/as na hora da aposentadoria, os direitos e deveres do trabalhador público, além de ser feito uma análise de conjuntura. No evento Marilene Betros, vice-coordenadora estadual da APLB/Sindicato e diretora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CBT) na Bahia, fez uma análise da conjuntura política e sindical e apresentou a situação da educação pública no Estado. O asses

O povo não vive somente de circo

          Por Genaldo de Melo   Faço parte do grupo de pessoas da sociedade feirense que concorda absolutamente com a existência da Micareta por ela ser uma tradição na história dos eventos festivos do município. Porém também faço parte do mesmo grupo que defende que a festa obedeça a critérios técnicos e financeiros com sua realização, principalmente quando estamos passando por uma das piores estiagens das últimas décadas.    Não se pode concordar com o grupo de pessoas que pensam que é muito melhor gastar horrores de dinheiro com contratação de grupos artísticos e cantores que cobram os olhos da cara enquanto não se pensa sequer na possibilidade de formular urgente políticas emergenciais de combate ao problema, bem como gastar um pouco de dinheiro para pelo menos pensar em políticas estruturais para enfrentar esse problema que sempre existiu e sempre vai existir, porque estamos no Semiárido Nordestino.   Não podemos concordar que para manter uma tradiçã

A religião não pode pautar politicamente o Estado

Por Genaldo de Melo Somos tão diversos e tão difusos em paradigmas em nossa sociedade que sempre precisamos atender ao axioma de reconhecer as qualidades dos inconvenientes, mesmo que nos incomodem. Assim precisamos compreender que nossas opiniões não devem, e não serão jamais o centro do mundo ou verdadeiras verdades absolutas, bem como a opinião dos outros não são luzes que vão iluminar e salvar o mundo. Principalmente quando discutimos assuntos referentes ao mundo político. Mas nas últimas semanas no Brasil uma disputa de opinião vem pautando politicamente a mídia brasileira e os setores de opinião pública. Grupos de interesses estão hegemonizando disputas, que aqueles que não oferecem resistência a raciocínio, sabem muito bem que o consolo final de tudo isso é o poder pelo poder. Aliás, sempre está na linha de frente que os fins justificam os meios. São evangélicos brigando com minorias, sem compreenderem que na democracia todos têm os mesmos direitos.

ADPREV: trabalhadores/as rurais dão as cartas na Chapada Diamantina

Por Genaldo de Melo Foi realizada no último dia 21 de abril no município de Souto Soares (BA) a Grande Mobilização/confraternização dos Trabalhadores Rurais da Chapada Diamantina, que tradicionalmente é organizada pela ADPREV em parceria com o Pólo Sindical dos Trabalhadores/as Rurais da região. A atividade que já faz parte do calendário do Movimento Sindical dos Trabalhadores/as Rurais contou nessa terceira edição com a participação de cerca de 600 dirigentes, lideranças e representantes de várias instituições parceiras em torno da luta sindical. O ato político do evento que teve a contribuição política significativa da Prefeitura Municipal de Souto Soares contou com a participação significativa de Genilson Silva, vereador do PCdoB de Palmeiras, de Jean Carlos Machado, respectivamente Diretor da FETAG-BA e da CTB-BA e Vice-prefeito do município de Nova Redenção, de Claúdio Bastos, presidente da FETAG-BA, de Didico, prefeito de Palmeiras, de Cássio, prefeito de Souto Soares anf

A saúde na Bahia tem jeito, basta vontade política!

Por Genaldo de Melo                                                                 Pelo seu tamanho, com uma extensão territorial comparável a países do primeiro Mundo e de escalão mundial do ponto de vista cultural, econômico e político como a França e a Espanha, o Estado da Bahia já deveria a alguns anos obedecer a um planejamento diferente do que existe no momento na área da Saúde Pública. É difícil considerar a prerrogativa de que os baianos para sobreviverem a determinadas situações de doenças e acidentes devem necessariamente se deslocar para a capital baiana. Se a capital fosse no centro da Bahia daria prá entender, mas como não é, muita gente tem que de favores de grupos políticos viajarem até mais de mil quilômetros até os hospitais de Salvador. É tanto tempo nas estradas e rodovias que as estatísticas comprovam que grande parcela vai a óbito antes de chegarem ao seu destino e a sua esperança de vida. Como os recursos públicos também são limitados então três alt

O ralo da corrupção no Brasil

Por Genaldo de Melo Parece brincadeira de menino escrever sobre ou ser contra a corrupção nesse país. E ainda mais ridículo parece ser apresentar fatos da mesma natureza, de ladrões dos cofres públicos literalmente falando. Como o povo sem tempo para isso nada sabe, alguns bons moços de nossa jovem República representam papéis de aves de rapina, e com mãos sujas, sem quarenta ladrões porque não precisam disso, nos últimos anos embolsaram cerca de cento e cinquenta bilhões e novecentos e trinta e dois milhões de reais. Falar sobre isso no Brasil é complicado, porque correremos o risco de sermos taxados como lerdos e incompetentes. Porque parece que competência no Brasil é roubar o dinheiro do Estado! Complicado aceitar esse tipo de coisa, pois dessa forma teremos um país de uns poucos ricos em suas mansões, que talvez em helicópteros se desloquem para suas empresas montadas com dinheiro público, enquanto uma maioria dos “sem-nada”, sem nada mesmo planeje roubar também para

Será que ele quer ser Governador agora?

Por Genaldo de Melo Quem entra no mundo político, aliás, quem dele quer sobreviver, tem que naturalmente construir suas estratégias para se manter. Pois esse mundo não é coisa fácil, coisa de freiras que somente precisa rezar para sobreviver. Mas mesmo assim a política também tem suas regras éticas regulamentadas pelos grupos políticos que do mesmo participam. Quando dois vereadores do PSB de Salvador se insurgem contra o Deputado Sargento Pastor Isidório, dizendo inclusive que o mesmo não os representa na Assembleia Legislativa da Bahia, naturalmente é porque tem de fato coisa errada na história. Quando a Senadora Lídice da Mata, presidente do mesmo partido diz que o deputado é motivo de discussão dentro do Partido por suas declarações equivocadas é porque o rapaz somente está pensando nos votos dos conservadores, e que se dane o PSB com seu programa, pois a legislação vai sempre lhe permitir espaço em outra agremiação partidária. Não sei exatamente o que o povo de Cande

A cova do leões I

  Vou deixar Que o meu coração Numa canção Me leve Para mais breve Que é amor Para numa noite Vermelha Receber a estrela Que consome Sem nome O meu amor.   Genaldo de Melo

Apenas quatro peças no xadrez?

Por Genaldo de Melo   Nas últimas semanas quatro fatos políticos são protagonizados na mídia brasileira. O primeiro deles é a divisão dos tucanos em facções de Minas Gerais e São Paulo. O segundo fato é que o Procurador Geral da República resolveu que vai investigar Lula a pedido do Ministério Público do Distrito Federal por causa das denúncias do “injustiçado” publicitário Marcos Valério. O terceiro fato observado pela mídia brasileira é a presença maciça de Eduardo Campos (PSB), colocando-se como candidato a Presidente da República em 2014. O quarto e último é a exposição exagerada da “persona nom grata” para quem defende os direitos humanos nesse país do Deputado Pastor Marco Feliciano (PSC). Parece que tem alguém querendo dividir o eleitorado brasileiro para ganhar as eleições de 2014 pelos menos no segundo turno. Os Tucanos governaram o Brasil entre 1994 e 2002 e aquelas famílias que dominam literalmente jornais, revistas e televisões brasileiras querem eles de volt

2014: a incógnita política

Por Genaldo de Melo A incrível capacidade de alguns formadores de opinião que agem como ideólogos de partidos políticos, e até mesmo grupo políticos consolidados, pode ser um grande erro para 2014. Do mesmo que o “status quo” vigente do poder no país também pode, porque política nunca foi coisa para freiras e nem para santos. Aliás, se os santos fizessem política o que seria do céu? Pelos corredores metafóricos dos bastidores do mundo político desse país quatros forças ocupam lugar certo hoje no imaginário político. Além dessas forças outras paralelas tentam impor suas agendas nesse cenário, talvez para barganhar espaços de poder.   A correlação de forças em torno da reeleição de Dilma Rousseff têm dado claras demonstrações de que hegemoniza o debate e os espaços políticos literalmente a nível federal. Com formadores de opinião tão apaixonados que são simplesmente capazes de não enxergar que estão coordenando uma constelação de forças políticas, que mesmo compreendendo