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Mostrando postagens de junho, 2018

Depois do interrogatório policial Manuela D'Ávila cresceu seus números

Por Genaldo de Melo A imprensa tradicional brasileira sempre teve o lado dos interesses das elites como prioridade de seus processos de comunicação e formação de opinião. Mas a partir do momento em que com os avanços das novas tecnologias da informação o povo passou a ter escolhas e alternativas, essa imprensa não mais conseguiu impor seus pontos de vista à maioria da população como sempre fazia. Nessa semana ficou comprovado que o povo brasileiro deixou de ser tão bestializado assim, apesar de que nenhuma reação  ainda se faz nas ruas. Dois fatos chamam à atenção para esse processo de recolhimento desse processo de lavagem cerebral que a mídia tradicional vem tentando fazer desde as eleições de 2014, quando Dilma Rousseff venceu democraticamente. O primeiro são as pesquisas eleitorais que demonstram que o povo brasileiro não acredita que Lula está preso porque ganhou um simples apartamento em Guarujá, transformado no maior escândalo da história política brasileira. Na pes

Napoleão Bonaparte, o jornalismo da obediência e a grandeza de Manuela D'Ávila

Por Genaldo de Melo Se existe uma peremptória percepção de que o jornalismo da Rede Globo de Televisão, não vem fazendo nos últimos quatro anos outra coisa senão propaganda política contra as forças políticas de esquerda, em vez de jornalismo propriamente dito, isso pode até ser compreendido porque a Globo é comercial e faz propaganda de quem lhe paga, porque não existem regras claras no Brasil sobre o assunto. Mas não pode ser compreendido e nem sequer tolerável numa suposta democracia, uma televisão estatal do porte da TV Cultura fazer o que fez na última segunda-feira em seu programa de entrevista Roda Viva com Manuela D’Ávila. Ninguém deve se iludir que existe jornalismo com profissionais que não tenham opinião política própria, porque isso é prerrogativa da democracia. Mas jornalismo que escolhe fazer opinião apenas parcial não é jornalismo, é jornalismo da obediência. O Roda Viva ao interrogar como polícia a pré-candidata do PCdoB à Presidência, Manuela D’Ávila, deixou d

O Brasil precisa da juventude na política

Por Genaldo de Melo A justiça eleitoral brasileira bem que tenta com bem trabalhadas campanhas publicitárias influenciar a opinião pública, e especialmente convencer a juventude brasileira a participar da política. Mas tudo o que se ver é o contrário, ou seja, cada vez mais a juventude se afastando da política, construindo as incertezas de uma renovação necessária, pelo menos dos personagens. Na verdade o desejo de uma renovação políti ca no Brasil torna-se muito difícil quando se ver que por mais que se mudem algumas regras no jogo político, a maioria dos partidos políticos continuam tendo literalmente donos. São sempre os filhos das mesmas doentias raposas que substituem como novos quadros os partidos políticos, com raras exceções, para continuar os mesmos costumes. E para piorar ainda mais o conturbado quadro político brasileiro, com essa falta de motivação da juventude, um rebanho de velhos canalhas safados, que deveriam respeitar o resultado das urnas, deram um golpe de

Rui Costa será eleito no primeiro turno e Zé Ronaldo será o novo líder das oposições

Por Genaldo de Melo (Foto: ManU Dias/GOVBA) A política não é uma ciência necessariamente exata, mas ela permite que sejam feitos milimetricamente determinados cálculos como na guerra de Sun Szu. Numa pesquisa eleitoral, por exemplo, o instituto responsável não tem que necessariamente levantar dados de todos os cidadãos de uma sociedade, mas fazer estudos personalizados para se chegar à conclusões matematicamente próximas da realidade das urnas. E as pesquisas que estão sendo feitas na Bahia para governador, registradas ou até mesmo simplesmente para consumo interno dos formuladores das campanhas eleitorais, demonstram resultados esmagadores para reeleição de Rui Costa (PT) contra José Ronaldo (DEM), já no primeiro turno. Algumas vozes que demoram a compreender o funcionamento da política, e até resistem à raciocínio, ainda insistem em dizer que o ex-prefeito de Feira de Santana, que provavelmente compreende que será derrotado, não deveria nem mesmo sequer participar de

Os personagens kafkianos

Por Genaldo de Melo Constantemente o povo de Feira de Santana vem sofrendo com “eventos” fora do comum promovidos pelos vereadores que parece não compreender seus papéis como representantes políticos do povo na Câmara de Vereadores. Em vez de fazer política em favor do povo os nobres fazem espetáculos extraordinários de coisas ridículas, que envergonham os feirenses diante do mundo. Recentemente entre aqueles que se dizem representantes do povo, pois mesmo eleitos pelo próprio parece que representam apenas seus interesses particulares envergonhando publicamente nossa cidade, um nobre que compreende seu papel para pelo menos limpar a sujeira de absurdos, comparou o palco da Câmara de Vereadores como um circo e uma jaula. Nada mais metafórico! Alguns feirenses ainda nutrem a esperança de que algum dia, talvez até mesmo em 2020 as coisas possam mudar quanto a escolha de melhores nomes para representar o povo, e ser de fato vereadores no sentido mais literal da palavra. Tal

Bolsonaro agora decidiu defender o Bolsa Família

Por Genaldo de Melo Aos poucos até mesmo os incautos seguidores do “mito” Jair Bolsonaro começam a perceber a grande contradição ambulante que está sendo o homem para esconder suas verdades, porque quer (porque quer!) ser Presidente da República. Se chegar a agosto, e de fato o homem começar a não mais alimentar aqueles dois dígitos nas pesquisas, suficientes para que haja a ilusão de que ele pode chegar no segundo turno e disputar com um candidato da esquerda, ele vai mudar de discurso, e provavelmente começar a defender aqueles que ele sempre foi raivosamente contra, ou seja, vai defender mulheres, negros, índios e homossexuais. O exemplo mais insofismável de que ele é uma fantasia superficial ambulante é a sua defesa agora do programa Bolsa Família,  depois que foi raivosamente contra . Ele chegou a dizer que era contra o programa, porque   “no Nordeste, você não consegue encontrar uma pessoa pra trabalhar na tua casa”. Como um camaleão ambulante, Bolsonaro além de

Vereadora feirense confunde política com imposição política

Por Genaldo de Melo Com os fatos, que contra eles não existem argumentos, cada vez mais vai se comprovando que estamos diante da pior legislatura da Câmara de Vereadores da história política de Feira de Santana (BA). Os vereadores que foram escolhidos nas eleições de 2016 (com pequenas exceções daqueles que se colocam como vereadores conscientes de seus papéis) não atuam como vereadores, mas como ventríloquos de outros interesses que não os do povo. Depois de folclóricos “roubarem a cena”, e outros envergonharem o município ao se comprovar que não sabem o que é ser vereador, aparece mais uma na Casa da Cidadania para estarrecer aquela parcela da sociedade feirense que sabe pelo menos um pouco de política. Quando tudo parecia que os absurdos ficariam apenas por conta do homem do cavalo, aparece mais outro absurdo, agora no campo das opiniões. A vereadora Neinha Bastos (PTB) essa semana deu opinião para dizer coisas que como representante política se analisasse o que vai d

A política de preços da Petrobrás continua a mesma sem Parente

Por Genaldo de Melo É da natureza do povo brasileiro em toda crise política ou econômica, ou que atinge a sociedade diretamente sob a responsabilidade de alguma instituição, apelar para o discurso de que demitindo o indivíduo responsável, ou diretor do momento, tudo se resolverá. Nas últimas semanas diante da política de preços da Petrobrás, coordenada por Pedro Parente, a sociedade fez exatamente isso, trabalhou af incadamente pela sua queda na inocente crença de que com isso o preço dos combustíveis se normalizaria. Caminhoneiros paralisaram o país pela diminuição no valor diesel, atores sociais mais conscientes dos seus papéis pressionaram o governo pela saída de Parente, e finalmente o homem caiu como todos queriam pensando que com isso a política de preços da Petrobrás mudaria. Mas para infelicidade de todos descobre-se de novo que derrubando um homem não se derruba um projeto político em andamento, principalmente dos golpistas que querem desmontar o Estado brasi