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Mostrando postagens de 2020

A INTOLERÂNCIA DA BURRICE

Por Genaldo de Melo Alguns membros da chamada esquerda brasileira ainda não largaram o passado, como se ele fosse eterno. Parece que ainda não assimilaram que a conjuntura política é outra e que é preciso alguns passos para se construir uma possibilidade de vitória eleitoral em 2022. Nas contas feitas e refeitas se todos os 11 partidos que decidiram fazer oposição ao bolsonarimo na Câmara dos Deputados escolherem apenas um nome, conta-se com 249 votos. E se vier o PSOL significa o controle daquela Casa em primeiro turno. Agora num momento como esse, membros da esquerda vim para cá com essa história de que não se pode apoiar esse ou aquele nome porque apoiou o golpe contra Dilma, aí já não é nem mais retrocesso, é burrice mesmo! O passado já passou, e agora é definir se quer derrotar Bolsonaro ou se quer que ele mais uma vez se eleja. Porque seus 30% de apoio popular ele não deixou de ter, como se comprova em todas as pesquisas feitas até então. É bom que alguns cidadãos leiam m

O FASCISMO

Por Genaldo de Melo Ao acabar a Segunda Guerra Mundial a Itália estava em estado de total agitação social e política. Enquanto foi forçada a ceder parte de seu território à Iugoslávia, a nação italiana cambaleava pelas grandes perdas durante a guerra. O desemprego crescia, ao mesmo tempo, em que a economia encolhia. Os políticos tradicionais não conseguiam dá respostas aos diversos problemas enfrentados pelo país, fazendo com que grupos de esquerda e de direita crescessem a popularidade entre os camponeses e trabalhadores.   Nesse cenário então, defendendo uma nova forma radical de organização social, baseada no Estado fascista, o Partido Fascista Nacional (de direita), sob a liderança política de Benito Mussolini, e assessoria de Giovanni Gentile, usando a retórica nacionalista começou aos poucos a ganhar apoio popular, para enfim chegar ao poder.   Com o texto “La dottrina del fascismo”, atribuído a Mussolini, mas que pode ter sido escrito por Gentile, construiu-se a idéia do E

POLÍTICA E MORAL AINDA SEM ACORDO

Por Genaldo de Melo Engana-se redondamente quem acha que a política como coisa em si tem algo em comum com aspectos morais. Aqueles que mais defendem o zelo com a coisa pública acabam por nunca ter voto. A maioria quase absoluta dos eleitores que passam anos a fio chamando políticos de ladrões, descaradamente no dia exato das eleições tornam-se ele próprios corruptos quando comercializam o voto. Assim como todos criam, consciente ou inconscientemente, esse ciclo vicioso de assaltos aos cofres públicos (principalmente nas "gorduras da licitações superfaturadas), e no mercado aberto do voto, moralismo é coisa de dicionário e na língua do analfabeto político. Como mudar uma coisa que é desde o início dos tempos da natureza humana, de que é dando que se recebe, do primeiro aquilo que é meu, depois para os outros migalhas? Se a natureza humana não muda, a sociedade também nos deixa pessimista quanto à mudanças. Moral e política continuam ainda sem acordo!

A INGRATIDÃO DA SORTE

Por Genaldo de Melo Um amigo encaminha mensagem e pede minha opinião sobre porque muita gente se esquece do passado e trai descaradamente no mundo político. Por que será que as pessoas que estendemos as mãos são exatamente as pessoas que cometem os maiores desatinos políticos em nome de seus interesses pessoais? Esse amigo perdeu a eleição no ultimo pleito municipal, devido a ingratidão de antigos inimigos que se tornaram companheiros políticos de momento. Por que tanta gente e mesmo grupos, que da situação de protegidos, na escalada do sucesso, cortam os punhos daqueles que tanto lhe ajudaram a subir? Penso que na política assim como na guerra você não pode estender as mãos, e fazer favores a inimigos políticos ou a mercenários com carapuças de anjo. Mas para exemplificar tal principio contarei pequena história real. Um dos maiores exemplos da história poucas pessoas conhecem da ingratidão da sorte. Em 28 de setembro de 1918, em plena Primeira Guerra Mundial, o soldado da infant

FEIRA DE SANTANA RUMO AO FUTURO*

Por Genaldo de Melo Feira de Santana comemora seus 187 anos de Emancipação Política em pleno auge de uma crise sanitária e econômica, provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), em que ainda não se descobriu a vacina para sua cura. Mas mesmo assim, seu povo sempre forte caminha firme na crença e na esperança de sempre de que dias melhores virão, e de que seu desenvolvimento cultural, político e econômico será em breve bem mais aperfeiçoado.   É um município que difere em muito de todos os outros que detêm o mesmo tamanho e as mesmas características demográficas e populacionais. As diferenças são claras dadas a condição de dinâmica de fronteira, já que para aqui como centro urbano de grande porte afluem uma massa populacional de vários municípios do Estado da Bahia, de outras regiões e países. Diferente de outros centros urbanos a cidade recebe diariamente cidadãos em busca de soluções de vários problemas. A cidade recebe pessoas que vêm para trabalhar, principalmente em virtude

NOVO IMBECIL COLETIVO

Por Genaldo de Melo Alguns trabalhadores/as brasileiros, especialmente no funcionalismo público que forma grande parcela da classe média, aos poucos estão perdendo uma batalha, sem ao menos ter a consciência de que estão num campo de batalha. Aliás, alguns estão tomando cerveja e batendo palmas a cada punhalada que recebem de uma estrutura de poder que defende os bilionários do país. Foram expostos a um processo de contaminação da imbecilização coletiva do “jornalismo da obediência” para guerrear contra todas as estruturas que durante décadas não fizeram outra coisa senão lutar pelos direitos mais elementares dos mesmos, que são os movimentos sociais e sindicais. Não entenderam que o poder é sempre uma disputa para ver quem controla o Estado e as riquezas do país. As riquezas e o dinheiro do Estado sempre vão pertencer àqueles que controlam as estruturas de poder, que definem as regras de funcionamento das coisas na economia. O atual ministro da Economia não iria deixar de ganhar mai

CULTURA FEIRENSE PEDE SOCORRO

Por Genaldo de Melo Outrora Feira de Santana era um celeiro de cultura reconhecido em todo o Brasil, com vários aspectos culturais e renomados artistas que se destacaram em diversas áreas. Com o advento das forças políticas que governam o município nos últimos vinte anos, tanto a cultura tida como erudita, como a cultura popular e o folclore latentes foram relegados ao último plano. Fica difícil tolerar o desprezo dos poderes públicos locais contra isso que faz de nossa gente uma das melhores do Brasil na criatividade e nas iniciativas da área cultural, que forma e educa nossas gerações. Ano após ano a cultura nos orçamentos públicos apresentados e aprovados no município geralmente nunca passam de R$ 5 milhões.

A VERDADE SOBRE UMA CAMPANHA ELEITORAL SUJA QUE SE AVIZINHA

Por Genaldo de Melo Ao se observar o comportamento nas redes sociais de alguns membros de forças políticas que se consolidaram no poder em Feira de Santana nos últimos vinte anos, a coisa nos remete a concluir que teremos nas eleições municipais que se avizinham uma das piores e menos propositivas campanhas eleitorais da história feirense. Como se sabe muito bem essa será uma campanha diferente, porque provavelmente não teremos o famoso corpo a corpo e diálogo direto com os cidadãos eleitores, em função da pandemia do novo coronavírus. Aí é que mora um dos grandes problemas dos últimos tempos, ou seja, a má utilização das redes sociais, principalmente o aplicativo de mensagens WhatsApp.

OS PEQUENOS E MÉDIOS NEGÓCIOS NÃO PODEM MORRER

Por Genaldo de Melo Os resultados negativos da crise sanitária em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) deverão ser devastadores para a grande maioria dos pequenos e médios negócios da sociedade brasileira. Dialogando com a realidade concreta fica bem claro que estes sofrerão muitos mais dissabores para o restabelecimento do que as grandes economias de escala. O tempo está passando, e sabemos que a pandemia deverá acabar e algumas soluções deverão ser tomadas pelos empreendedores, e principalmente pelo Estado ,  que mesmo sendo governado por forças políticas que defendem abertamente sua diminuição no campo da economia, continua sob o jugo de ser o guardião dos interesses de toda a sociedade, e coordenador das regras que definem as ações na economia.

O TABULEIRO POLÍTICO EM FEIRA DE SANTANA ESTÁ FERVENDO

Por Genaldo de Melo Nem mesmo a pandemia do novo coronavírus é suficiente para fazer com que os bastidores da política não fervam em Feira de Santana. Ao analisar narrativas dos famosos “senadinhos” do município, e principalmente as redes sociais, observamos que cerca de quase uma dezena de nomes se colocam como prováveis pré-candidatos à prefeito. Porém, de todas as forças políticas que estão se colocando nesse tabuleiro do xadrez político local , no final das contas terminam com chances reais de chegar ao segundo turno, conforme todas as últimas pesquisas oficiais que foram feitas, apenas três ou quatro nomes que podem agregar forças suficientes para concretizar tal objetivo.

UM VEREADOR QUE SÓ FALA BOBAGENS

Por Genaldo de Melo A mediocridade, a ausência de espírito de inteligência emocional e mesmo a falta de escrúpulos têm sido as marcas de alguns vereadores da base do já considerado pior prefeito de Feira de Santana de todos os tempos, senhor Colbert Martins (MDB). E parece que o vereador Lulinha, ilustre “empregado” do grupo político que governa o município a mais de vinte anos, ultrapassa a capacidade da tolerância que devemos ter com a falta de intelecto e oportunismo doentio de quem não tem o mínimo de cultura para representar pelo menos um grupo de interesse da sociedade feirense. Ao defender a narrativa de que o novo Hospital “Clériston Andrade II” é um puxadinho

Novo quixotismo fora dos livros

Por Genaldo de Melo No mundo político existem homens que só funcionam enquanto estão em pleno confronto com qualquer outro inimigo. Se não houver esse inimigo eles inventam. Se não existir como inventar um inimigo real, eles inventam iguais a um Dom Quixote fora dos livros, seus inimigos imaginários. Bolsonaro nos seus dias de governo vem provando o que sempre foi sua história, um homem feito para o confronto com inimigos que ele mesmo inventa,  como sempre fez nos seus quase trinta anos de parlamento. Como deputado isso funcionou muito bem, porque suas responsabilidades consistiam apenas em está presente no plenário do Congresso Nacional e nas urnas em tempos de eleições. Mas para governar é diferente, não se pode criar inimigos, quando a política como coisa em si exige consensos. Pode até mesmo durar um certo tempo sua quixotesca guerra cultural contra seus inimigos imaginários, esquerdistas, comunistas, e membros do tal de marxismo cultural, mas o próprio tempo lhe

A rainha da Inglaterra das terras brasileiras

Por Genaldo de Melo Quem se acha no direito de apenas chefiar os outros sem ouvir absolutamente ninguém, acaba chefiando um rebanho de tolos prontos ou uma legião de demônios com sede. Não existem outras palavras para definir melhor um homem que foi eleito democraticamente pelas urnas, mas se tornou uma espécie de rainha da Inglaterra por querer ser chefe sem força. Se Bolsonaro tivesse força política suficiente poderia até criar um grupo de tolos conscientes para governar com ele outro rebanho de tolos inconscientes de sua tolice. Mas a falta de inteligência política, comprovada em 28 anos de Congresso Nacional sem participar de comissão temática nenhuma, expõe sua incapacidade para governar tolos, se fosse fácil criá-los nos tempos de hoje. O resultado de sua inépcia, aliado a sua necessidade doentia de criar inimigos o tempo todo, de não querer descer do palanque para governar, fez com que ele escolhesse para ajudá-lo a governar, uma legião de demônios. Os mais fracos

Um engodo chamado Mário

Por Genaldo de Melo Mário estava morando na comunidade apenas há três meses, na casa mais cara, de um aluguel vultoso. A residência que ele estava morando corria de boca grande, que já morara um Barão do açúcar. Sempre calado, silencioso, sem conversar com ninguém, ali ele residia há poucos tempos. Educado, pois todos os dias e todas as horas ao encontrar as pessoas da comunidade, sempre lhes corteja com um “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, com um sotaque forte que demonstrava alegria e prazer em fazer isso com as pessoas da área, que já lhe nutria certa afeição desconfiada. Todos os dias impreterivelmente às sete horas da manhã, um carro luxuoso pegava Mário e na boca da noite lhe trazia de volta. Os fofoqueiros do bairro  começaram a fazer especulações a respeito do rapaz do casarão do Barão. Ora, ninguém sabia da vida dele, de onde viera, apenas que era misterioso. Parecia que ele era nobre e trabalhava em alto cargo do Governo. Pois ninguém sai e volta em carro grande

Terrorismo com a verdade

Por Genaldo de Melo A mídia como Quarto Poder é terrivelmente mobilizadora de massas quando os seus interesses e os de seus financiadores estão em jogo. Qualquer fato corriqueiro ou extraordinariamente importante se torna o centro das atenções de toda sociedade quando ela coloca seus dedos. Assim de tempos em tempos, u m assunto é trabalhado como osmose. Se ela quiser colocar gente nas ruas para defender um governo ela coloca. Se ela quiser derrubar um governo, como num toque de mágica ela enfeitiça não somente quem não tem tempo para pensar, mas toda uma gama de gente que forma opinião. Agora a moda é falar sobre o Coronavírus. Não que o assunto não deva ser tratado, pois é coisa por demais séria, pois se trata de uma pandemia mundial. O problema é o terrorismo midiático que estão fazendo. A China foi o centro das atenções como a grande culpada pelo problema, mas quando ela começou a resolver o caso, esqueceram dela como num passe de mágica. O terror está

As panelas começam a bater contra o silêncio dos decretos

Por Genaldo de Melo Que é pura insanidade qualquer cidadão de mente sã sabe, mas Bolsonaro insiste em sua loucura de tentar governar o Brasil via decretos “pessoais", sem interferência dos outros poderes. Atrapalhado, incompetente e incapaz para o cargo todo mundo também sabe, mas ele vai fazendo do circo sua estratégia insana diária, a ponto de Miguel Reale Jr. acenar ao MP para estudar a saúde mental do homem. Nos últimos dias ele disse que o Coronavírus seria exagero da mídia, depois contrariando tudo fez live com máscaras cirúrgicas, e depois contrariando de novo foi às mobilizações contra o Congresso e o STF em plena crise do próprio Covid 19. Nas mobilizações que ele mesmo convocou, conseguiu colocar nas ruas uns “gatos pingados", mas fiéis às suas loucuras. Porém colocou a nata da insensatez e da ignorância política desse país. Foi gente sem juízo, a defender o feminicídio contra um tal de “fomenicídio" do PT, a defender um novo AI-5 sem co

MORTE AO FEMINICÍDIO EM NOME DAS MULHERES*

Por Genaldo de Melo A violência contra a mulher, mais especificamente os crimes de feminicídio, não é coisa nova como vem se apresentando na mídia tradicional e com mais atenção das instituições. Mulheres em todos os tempos sofreram do resultado macabro do machismo na sociedade brasileira. A luta pela eliminação das disparidades nas relações de poder entre homens e mulheres é que pode ser considerada coisa mais recente, porque necessariamente houve nas ultimas décadas um avanço da distribuição do conhecimento e da circulação das informações. Mas pensar em eliminar a cultura do machismo que mata tantas mulheres no Brasil não é coisa tão simples como tenta apregoar as instituições e a própria mídia brasileira. O machismo assim como outros vícios de comportamento social é da natureza cultural brasileira, resultado de nossa formação patriarcal, que precisa ser combatido em suas próprias raízes. Não vamos ser ingênuos em acreditar que denunciando apenas poucos indivíduos e os pu