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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

A Reforma Política para os tolos

Por Genaldo de Melo   Um dos assuntos mais analisados e discutidos nos últimos anos diz respeito à necessidade de se reformular as regras político-eleitorais em nosso país. A Reforma Política no Brasil não é apenas coisa de esquerdistas, ou de representantes de setores progressistas e partidos de esquerda que não têm acesso aos instrumentos “cabalísticos” de se ganhar eleições em nosso país. A Reforma Política é uma necessidade urgente da sociedade brasileira em face aos distúrbios elementares existentes no processo de representatividade, principalmente dentro das casas parlamentares. Assuntos sérios em relação ao nosso código eleitoral precisam de fato serem debatidos e reformulados, pois o que vivemos nessa crise de representação política está levando nosso país a bancarrota, e ao fracasso institucional propriamente dito. Como não se discutir o processo de financiamento eleitoral, para torná-lo mais igualitário, e propriamente dito de todos os brasileiros, e não apenas d

O futebol do baixo clero

Por Genaldo de Melo   A verdade como coisa em si, muitas das vezes tentam escondê-la para que ninguém possa enxergá-la, e mudar de assunto, e até mesmo de opinião em relação às premissas da mesma. A verdade é assim, quando ela pode incomodar alguns que estão errados em seus procedimentos, da mesma forma que a sujeira, joga-se ela para debaixo do tapete para que ninguém possa enxergá-la. Mas a verdade é como o sol quando as nuvens querem escondê-lo e não conseguem, porque naturalmente elas se dissipam nos próprios ares e o libertam. Em relação ao futebol baiano ninguém quer ter a responsabilidade de dizer a verdade, que o mesmo representa a mais baixa mediocridade que existe em relação ao mesmo futebol realizado em outros Estados, principalmente do Sudeste e Sul do país. Não deixando também de dizer que nos chamados espaços iluminados do futebol abraçados pelas “globelezas” da vida, ele também representa a pior das mediocridades em relação ao futebol “profissional” realizad

Não atrapalhe Rui, PT!

Por Genaldo de Melo Conceitos elementares da ciência política formuladas pelo florentino Niccolò Machiavelli estão sendo desprezados de forma incompreensível por alguns membros do Partido dos Trabalhadores na Bahia. Não se pode compreender o discurso da exclusividade quando não se faz política prática, quando não se consegue traduzir suas vontades políticas em números. Querer judicializar o processo eleitoral de escolha do presidente da Assembléia Legislativa parece de uma infantilidade sem limites. Ainda mais quando o mesmo Partido conseguiu a façanha que muitos não acreditavam de ganhar as eleições estaduais com Rui Costa no primeiro turno, e precisa governar com maioria na Assembléia Legislativa, sem correr o risco de retaliações políticas em votações de matérias na Casa. Com essa atitude de alguns membros do Partido dos Trabalhadores fica parecendo que Rui Costa ganhou as eleições sozinho, e deve governar a trancos e barrancos sozinho. Não acredito que as coisas poderão fi

O brilho das estrelas falsas

Por Genaldo de Melo   Como reles e tolos mortais que somos, todos nós brasileiros temos um problema bastante sério. Falamos mal o tempo todo praticamente em farmácias e hospitais, escolas e universidades, feiras livres, bares e restaurantes, e em todos os locais públicos de opinião, de vereadores e prefeitos, de deputados estaduais e federais, de senadores, governadores e Presidente da República, e até mesmo dos políticos que fazem oposição. Mas, no entanto os tratamos sempre, e a todo o momento, como pequenos deuses, ou estrelas que como por necessidade precisamos do brilho opaco deles. Não bastasse como cometemos o papel de bobos e ridículos “tietando” personagens da Rede Globo, de Hollywood, e outras coisas mais; não bastasse a histeria coletiva atrás dos chamados artistas de papel, que o mercado cria e recria, tratando todos nós reles brasileiros como personagens orwellianos; não bastasse o povo brasileiro admirar os “galáticos” e os personagens milionários de Barcelona, c

A intolerância assassina

Por Genaldo de Melo   O ser humano é extraordinariamente admirável como declamava Shakespeare, pois o mesmo tem a capacidade sem limites de criar mudanças substanciais no espaço de sua atuação como ser humano propriamente dito. A civilização humana chegou a um estágio tão avançado que jamais as pessoas que viveram, por exemplo, nos anos cinquenta imaginariam. Entre os maiores avanços de nossa civilização está a criação da internet, por meio do qual mudamos todas as formas existentes de comunicação entre nossos pares, bem como a descoberta da energia nuclear. O ser humano alcançou tal desenvolvimento que ele próprio pode a qualquer momento causar sua própria destruição, e também de todo o planeta terra em que vivemos, e dependemos para a própria sobrevivência. Isso porque depois de tantos avanços, e considerando que provavelmente não alcançamos nada ainda do que se pode ainda ser criado, porque não temos limites, não aprendemos ainda a criar regras elementares para resolver