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Mostrando postagens de março, 2012

A CUT enlouqueceu... Ou está aparelhada?

Por Genaldo de Melo Em nenhum lugar do mundo a liberdade e a democracia plena jamais funcionaram quando prevaleceram opiniões e valores políticos pautados nos interesses individuais, bem como de grupos aparelhados, ou no poder econômico ou na fortaleza do Estado. A diversidade política necessária ao bom andamento da coisa pública e da Sociedade Civil deve-se necessariamente ser incentivada e trabalhada naturalmente. Se o Estado existe para cumprir sua missão, a Sociedade Civil também tem a sua missão. Se o Estado tem suas condições financeiras para cumprir sua missão, a Sociedade Civil organizada também tem o direito de não ter suas condições financeiras para trabalhar, ceifadas por interesses de poucos. O Movimento Sindical do Brasil, e seus Aparelhos Privados de Hegemonia, não podem aceitar que apenas uma força do próprio Movimento ache que pode mais do que as outras, a ponto de propor coisas absurdas como o fim do Imposto Sindical. Foi o Imposto Sindical que contribuiu até h

José Dirceu: Coisa que parece vinda das trevas

Uma dúzia de militares - não mais que isto - programa para depois de amanhã, 31 de março, às 11h, sobrevoar a Praia da Barra em comemoração aos 48 anos do que eles chamavam de "revolução' e "redentora", o golpe que instaurou a ditadura militar no Brasil a 1º de abril de 1964. No ato, programado por uma Associação dos Veteranos Paraquedistas, os militares sairão do aeroporto de Jacarepaguá em um avião alugado, sobrevoarão a Praia da Barra e saltarão na área de um quiosque enquanto a aeronave retorna ao mesmo aeroporto. Um dos organizadores da comemoração, o oficial da reserva da Marinha Valdir Ferraz, afirmou ao jornal O Globo que como não há ajuda das Forças Armadas, o evento será "econômico" e contará com o apoio dos "patriotas que restaram". Valdir vai mais longe e explica: "No ano passado a presidenta Dilma acabou com as comemorações da Revolução de 64. Mas, agora, queremos mostrar que ela não pode calar o pessoal da reserva, já que os

Os sanguinários da palavra

Por Paulo Fonteles Filho - Fund. Maurício Grabois   Enquanto o governo tucano do Pará faz acordo com reconhecidos latifundiários, como os Mutran e o grupo Santa Bárbara, do também banqueiro Daniel Dantas, para vender ilegalmente terras públicas à irrisórios valores - acordo já celebrado faltando apenas a homologação do juiz da Vara Agrária de Redenção (Pa) - segundo denúncia formulada recentemente pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), um odioso cerco se abate contra os movimentos sociais, sobretudo diante do abril que se anuncia.   Abril porque no distante ano de 1996 o Pará, à época também sob os auspícios da plumagem violenta da grande propriedade rural que representa os governos tucanos, os acontecimentos de Eldorado de Carajás chocaram o país com a chacina que ceifou 19 vidas. O dia 17 de abril entrou para a história como o dia da infâmia e, através do curso dos anos virou uma data de protestos pela Reforma Agrária como também de luta contra a impunidade, bandeiras tão i

Desenvolvimentismo e "dependência"

Chama a atenção que até hoje o “desenvolvimentismo de esquerda” não tenha conseguido construir uma nova base teórica que possa dar um sentido de longo prazo às suas intermináveis e inconclusivas deblaterações macroeconômicas, e ao seu permanente entusiasmo pelo varejo keynesiano. José Luís Fiori - Carta Maior Na década de 60, do século passado, a crise econômica e política da América Latina provocou, em todo continente, uma onda de pessimismo, com relação ao desenvolvimento capitalista das nações atrasadas. A própria CEPAL fez auto-crítica, e colocou em dúvida a eficácia da sua estratégia de “substituição de importações”, propondo uma nova agenda de “reformas estruturais” indispensáveis à retomada do crescimento econômico continental. Foi neste clima de estagnação e pessimismo que nasceram as “teorias da dependência”, cujas raízes remontam ao debate do marxismo clássico, e da teoria do imperialismo, sobre a viabilidade do capitalismo nos países coloniais ou dependentes. Marx não

Silêncios denunciam imprensa no caso Demóstenes

Por coincidência, são os mesmos que se acostumaram a dar notícias bombásticas sobre irregularidades no governo ou em partidos da base Marcelo Semer - Brasil de Fato Demóstenes Torres é promotor de justiça. Foi Procurador Geral da Justiça em Goiás e secretário de segurança do mesmo Estado. No senado, é reputado como um homem da lei, que a conhece como poucos. Além de um impiedoso líder da oposição, é vanguarda da moralidade e está constantemente no ataque às corrupções alheias. A mídia sempre lhe deu muito destaque por causa disso. De repente, o encanto se desfez. O senador da lei e da ordem foi flagrado em escuta telefônica, com mais de trezentas ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, de quem teria recebido uma cozinha importada de presente. A Polícia Federal ainda apura a participação do senador em negócios com o homem dos caça-níqueis e aponta que Cachoeira teria habilitado vários celulares Nextel fora do país para fugir dos grampos. Um deles parou nas mãos de Demóstenes.

Los tiempos difíciles de la humanidad

Fidel Castro Ruz 1er. Presidente del Consejo de Estado de la República de Cuba Adital   El mundo está cada vez más desinformado en el caos de acontecimientos que se suceden a ritmos jamás sospechados. Los que hemos vivido un poco más de años y experimentamos cierta avidez por la información, podemos testificar el volumen de ignorancia con que nos enfrentábamos a los acontecimientos. Mientras en el planeta un número creciente de personas carecen de vivienda, pan, agua, salud, educación y empleo, las riquezas de la Tierra se malgastan y derrochan en armas e interminables guerras fratricidas, lo cual se ha convertido ―y se desarrolla cada vez más― en una creciente y abominable práctica mundial. Nuestro glorioso y heroico pueblo, a pesar de un inhumano bloqueo que dura ya más de medio siglo, no ha plegado jamás sus banderas; ha luchado y luchará contra el siniestro imperio. Ese es nuestro pequeño mérito y nuestro modesto aporte. En el polo opuesto de nuestro planet

A mídia e o golpe militar de 1964

Por Altamiro Borges Domingo, 1º de abril, marca os 48 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na época, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições. Nesta triste data da história brasileira, vale à pena recordar os editoriais dos jornais burgueses – que clamaram pelo golpe, aplaudiram a instalação da ditadura militar e elogiaram a sua violência contra os democratas. No passado, os militares foram acionados para defender os saqueadores da nação. Hoje, esse papel é desempenhado pela mídia privada, que continua orquestrando golpes contra a democracia. Daí a importância de relembrar sempre os seus editorais da época: O golpismo do jornal O Globo “Salv

Com a história nas mãos, a juventude escracha os torturadores

Editorial do Vermelho A verdade que torturadores, assassinos e criminosos políticos da ditadura de 1964 (juntamente com aqueles que os apoiam) querem esquecer, sobre as barbáries cometidas durante o período em que dominaram o país, começa a ganhar as ruas pela ação da juventude, levada pelo movimento Levante Popular da Juventude que, em hora apropriada, realizou ações contra torturadores e assassinos políticos em sete cidades brasileiras. A propriedade da hora é ressaltada pela iminência da nomeação, pelo governo federal, dos membros da Comissão da Verdade, e por ocorrer às vésperas da data escolhida por direitistas e conservadores – civis e militares saudosos da ditadura –, que se mobilizam para comemorar os 48 anos do golpe militar de 1º de abril de 1964. O movimento se proclama, em seu manifesto, herdeiro dos lutadores contra a ditadura militar, vítimas da tortura e do assassinato político. Pretende, explicitamente, resgatar e revelar esta parte sombria da história que parece –

América Latina aproveita crise nos países ricos para fortalecer turismo

Por Camila Moraes - Opera Mundi A crise que atualmente atinge a Europa e, em geral, o grupo de antigos detentores da melhor qualidade de vida do globo, pode nos levar a pensar que a coisa vai bem por aqui, na América Latina. Essa impressão – sustentada na comparação de alguns índices econômicos e taxas de crescimento locais com o desalento europeu – é estimulada, antes de tudo, pelos governos latino-americanos, que têm se apressado em lançar campanhas publicitárias carregadas de nacionalismo, direcionadas principalmente aos turistas e cidadãos em busca de novos ares e que podem se animar a gastar em viagens. Um caso emblemático é o da Colômbia. Até pouco tempo, o país habitava um lugar periférico no imaginário coletivo, envolvido por uma imagem assustadora de país do narcotráfico, do sequestro e das mortes aos montes. O ex-presidente Álvaro Uribe, para mudar o jogo, primeiro tratou de controlar as estradas, restringindo a circulação das chamadas forças insurgentes e devolvendo

A maior batalha do governo Dilma Rousseff

A questão do Código Florestal se tornou, até o momento, a maior batalha do governo Dilma. Merece ter seu tom elevado e que se dê uma resposta à altura. Principalmente depois da chantagem do atraso na votação da Lei Geral da Copa, que associou ruralistas, a oposição, a bancada homofóbica e os fisiológicos em crise de abstinência. Por Antonio Lassance - Carta Maior A derrota do governo, em 2011, na votação da proposta de novo Código Florestal, e o atraso com a Lei Geral da Copa , depois que deputados tiraram o time de campo e negaram quórum à decisão (no último dia 21), foram as duas maiores derrotas congressuais da presidência Dilma, até o momento. Tanto a velha mídia quanto a oposição conferiram ao episódio um clima de salve-se quem puder. O senador Fernando Collor (PTB-AL) também deu uma ajuda ao catastrofismo ao dizer que, por experiência própria, não se pode brigar com o Congresso, pois os resultados são trágicos. Em 2011, a presidência Dilma teve uma agenda comedida. Menos m

O golpe, a ditadura e a direita brasileira

Por Emir Sader O golpe e a ditadura foram a desembocadura natural da direita brasileira – partidos e órgãos da mídia, além de entidades empresariais e religiosas. A direita brasileira aderiu, em bloco, ao campo norteamericano durante a guerra fria, adotando a visão de que o conflito central no mundo se dava entre “democracia”(a liberal, naturalmente) e o comunismo (sob a categoria geral de “totalitarismo”, para tentar fazer com que aparecesse como da mesma família do nazismo e do fascismo). Com esse arsenal, se diabolizava todo o campo popular: as políticas de desenvolvimento econômico, de distribuição de renda (centradas nos aumentos do salário mínimo), de reforma agrária, de limitação do envio dos lucros das grandes empresas transnacionais para o exterior, como políticas “comunizantes”, que atentavam contra “ a liberdade”, juntando liberdades individuais com as liberdades das empresas para fazer circular seus capitais como bem entendessem. A direita brasileira nunca – até hoj

Quando um muro separa uma ponte une

Se o STF ergueu um muro entre a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos e a Justiça, a ação dos jovens lança a ponte que haverá de torná-lo inútil Editorial da edição 474 do Brasil de Fato Quando um muro separa uma ponte une (...) Você corta um verso, eu escrevo outro Você me prende vivo, eu escapo morto De repente olha eu de novo Perturbando a paz, exigindo troco Vamos por aí eu e meu cachorro Olha um verso, olha o outro Olha o velho, olha o moço chegando Que medo você tem de nós, olha aí (Pesadelo, de Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro) Aos poucos a sociedade vai rompendo o marasmo com que recebeu a agressão resultante da aliança entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e os torturadores e assassinos da ditadura militar. Se as discussões sobre o projeto da Comissão Nacional da Verdade foram atalhadas pelo rolo compressor do governo, este viu logo em seguida que sua timidez diante dos criminosos somente lhes aumentava a audácia e o de

Merval Pereira sai em defesa de Serra

Por Altamiro Borges Em sua coluna de hoje no jornal O Globo, Merval Pereira manifesta a sua discordância com as análises sobre a “vitória magra” de José Serra nas prévias do PSDB. Para o “imortal”, o tucano se saiu muito bem na disputa partidária e tem tudo para ser prefeito da capital paulista. Os seus adversários é que estariam difundindo uma “visão distorcida” da votação de domingo passado. “Serra teve a maioria absoluta dos convencionais que votaram, mais votos que seus dois adversários somados, quando precisaria ter pouco mais de 33% para sagrar-se vencedor da disputa”, festeja o colunista do jornal O Globo. Ele evita analisar os bastidores da disputa interna, o desconforto da militância tucana, as históricas traições no PSDB – como a punhalada de Serra em Alckmin. O elogio à “democracia tucana” Para Merval, a vitória apertada, com apenas 52% dos votos, inclusive foi excelente. “Se por acaso Serra vencesse por 70% ou 80% dos votos, ele seria acusado de ter manipulado a eleição

A violência e seu espetáculo

Por Genaldo de Melo O limite da tolerância em relação aos índices de violência em Feira de Santana já foi ultrapassado há algum tempo, e parece que poucas pessoas, absolutamente muito poucas, estão de fato preocupadas com isso, além de alguns espaços de opinião, que acabam por se dividir em dois grupos. Primeiro os mais sérios, que preocupados com esse fenômeno, procuram chamar a atenção do Poder Público instituído para solucionar, ou até mesmo contribuir com o conjunto da sociedade com a solução do problema. O segundo gosta mesmo é de sensacionalismo, e sabe que sangue chama atenção de muita gente boa, e naturalmente choca outros. A violência cantada e declamada, e que de fato está a invadir todos os nossos espaços, não pode ser justificada pela existência de uma clara Dinâmica de Fronteira, nem como por Feira de Santana ser caracterizada como cidade de maior entroncamento rodoviário do Norte-Nordeste do Brasil. A violência que está a se assolar e está a “consolidar” a imagem

CUT lança campanha contra a contribuição sindical; CTB critica

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) lançou nesta segunda-feira (26), em Campinas (SP), uma campanha nacional contra a contribuição sindical. Em declaração à imprensa, o presidente da CUT, Artur Henrique, disse que a base da campanha é a proposta de um plebiscito nacional para saber a opinião dos trabalhadores sobre a cobrança da contribuição. Segundo informações do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2011 foi recolhido R$ 2,5 bilhões referentes à cobrança. Esse valor é distribuído entre os sindicatos (que ficam com 60% do total), as federações (15%), as centrais (10%), o Ministério do Trabalho e do Emprego (10%) e as confederações (5%). Na semana passada a CUT anunciou que gastará mais de R$ 1,5 milhão em uma campanha publicitária (comerciais de TV e rádio, e anúncios em outdoors e jornais) pelo fim da contribuição. Em entrevista ao Vermelho o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, disse que com essa ação a CUT levanta uma antiga b

Encontro com empresários

Por Roberto Saturnino Braga Fonte: Correio Saturnino 202/2012 Sim, é necessário, o encontro, o entendimento político entre o Governo e os Empresários, entre as lideranças do Estado e da Sociedade Civil. É da boa prática da Democracia, é da essência deste sistema político-econômico bem organizado e bem gerido, seja ele capitalista ou socialista (no socialismo democrático também haverá diálogo entre Estado e Sociedade Civil). Assim é que merece aprovação e louvor a iniciativa desta semana de reunir governo e empresários, para discutir a regência da economia neste momento difícil. É fundamental, também, reunir governo e outras lideranças da sociedade para discutir educação, saúde e tudo o mais, como vem sendo feito. A prática da participação institucionalizada da sociedade civil, levada a sério desde a presidência de Lula, é altamente positiva e certamente um dos principais fatores de êxito no desenvolvimento político do Brasil reconhecido internacionalmente. Especialmente nec

O golpe e a ditadura militar

Por Emir sader O Brasil não era um país feliz antes do golpe de 1964. Mas era um país que dava sequência a um ciclo longo de crescimento econômico, impulsionado por Getúlio, como reação à crise de 1929. Nos anos prévios ao golpe era um país que começava a acreditar em si mesmo. Quem toma com naturalidade agora a Copa do Mundo de 1958 não sabe o quanto ela foi importante para elevar a auto estima dos brasileiros, que carregavam, desde o fatídico 16 de julho de 1950, o trauma do complexo de inferioridade. Mas isso veio junto com a bossa nova, o cinema novo, o novo teatro brasileiro, um clima de expansão intelectual por grandes debates nacionais, pela articulação com grandes temas teóricos e culturais que começavam a preparar o clima da década de 1960. O país nao foi surpreendido pelo golpe. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial militares que tinham ido à Italia tinham se articulado estreitamente com os EUA. Na sua volta, liderados por Golbery do Couto e Silva e por Humberto Castel

Quando a vitória fragiliza e desgasta

Por Saul Leblon - CM Há vitórias que desconcertam pela intrínseca dimensão crepuscular que carregam. Em geral atestam o fim de um ciclo, quando o trunfo imediato mais revela uma perda de tônus do que reafirma uma supremacia promissora. Foi um pouco esse o sabor amargo do trunfo entre aspas conquistado por José Serra na prévia deste domigo do PSDB para a escolha do candidato do partido à prefeitura de São Paulo. Ao obter apenas 52,1% dos votos, de um total 6.229 filiados que participaram do escrutínio, Serra expôs a marca dolorosa de uma rejeição intuída entre seus próprios pares. Toda a máquina do partido e a mídia amiga trabalhando a favor revelaram-se insuficientes para contornar a enorme resistência que o seu nome gera no seio do próprio conservadorismo nacional. O grande vitorioso foi a rebeldia do secretário estadual tucano José Aníbal, que se recusou a renunciar a favor de Serra, obtendo o surpreendente apoio de 31,2 % dos votantes; o deputado federal Ricardo Tripoli ameal

Demóstenes será expulso do DEM?

Por Altamiro Borges Saiu na coluna do jornalista Ilimar Franco no jornal O Globo de sábado (24): ***** O DEM ainda espera que o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO), consiga se livrar das acusações. Do contrário, ele será expulso. ***** O inferno astral dos demos A informação confirma o infernal astral vivido pelos demos. Depois da prisão do ex-governador Arruda, cotado para ser o “vice-careca” de José Serra, do racha do PSD de Gilberto Kassab, do êxodo de um governador, uma senadora e 17 deputados federais, agora é Demóstenes Torres, o falso ético com ambições presidenciais para 2014, que deflagra uma nova crise no combalido DEM. A cada dia surgem novas provas contra o demo no rastro da Operação Monte Carlo, que levou para a cadeia o mafioso Carlinhos Cachoeira. Depois das revelações sobre o presentinho de casamento e dos telefonemas entre ambos, neste final de semana pintou a denúncia mais grave. Leandro Fortes, da CartaCapital, revelou que Demóstenes embo