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Mostrando postagens de novembro, 2014

Os deputados federais têm donos

Por Genaldo De Melo   Definitivamente não conseguimos mais uma vez melhorar o quadro no Congresso Nacional, pois na sua configuração além do mesmo apresentar-se ainda mais conservador em 2015, ainda teremos ua esmagadora bancada de deputados que representam interesses de nada mais nada menos que 10 grandes empresas do mercado nacional. Simplesmente os dez maiores doadores de campanha nas ultimas eleições participaram financeiramente da campanha com 360 deputados eleitos, ou seja, as dez empresas que mais doaram dinheiro elegeram 70% dos futuros deputados. Não seremos inocentes ao ponto de achar que os interesses do povo serão mais importantes do que os interesses de quem financeiramente apoiou a grande maioria dos deputados no Congresso Nacional. Quando um indivíduo ou um grupo econômico gasta tanto dinheiro para eleger um deputado ou grupo de deputados, o que se espera destes é que os mesmos façam o papel de representar os interesses daqueles outros, principalmente na art

Abaixo o monopólio das comunicações no Brasil!

Por Genaldo de Melo   No Brasil a grande e esmagadora maioria da população não está preparada para opinar sobre determinados assuntos, porque não somos educados para pensar, e quando fazemos isso não nos deixam. Em todos os aspectos estamos na grande maioria preparados e manipulados para receber as informações e as opiniões sobre todos os temas em voga na sociedade, já revestido da opinião de alguns poucos que se acham iluminados e não representam no tocante os interesses mais difusos da sociedade brasileira. Ou seja, mesmo que tenhamos capacidade de desenvolver raciocínios livres, mesmo assim na grande maioria esbarramos em dois fatores principais. O primeiro deles é que mesmo que tenhamos opinião formada sobre determinados assuntos, não concordando com o “status quo” da opinião despejada em nossas mentes pelos poucos que tem a capacidade de serem assalariados dos grandes meios de comunicação de massa do país, não temos realmente espaços de mídia para que possamos fazer a

Uma nação é feita de homens sérios

Por Genaldo de Melo   A nação brasileira pode ser considerada de todos os pontos de vista como a melhor do mundo, por diversos fatores oriundos da própria formação como Estado Nacional. O Brasil é o único país do mundo aonde aportou durante toda sua formação mais de setenta povos de nacionalidades diferentes, constituindo-se assim na mais perfeita Dinâmica de Fronteira da civilização humana. É um dos países no mundo que já viveu seus conflitos sociais, culturais, políticos e econômicos, mas na sua essência não se desintegrou como nação, continua sendo o mesmo Brasil de sempre. Então não cabe no contexto atual defender teses contrárias a unidade nacional, nem criar processos sociais de preconceito entre povos de regiões diferentes, bem como defender a tese de que o Estado deve ser governado pela força que o próprio Estado precisa para ser a democracia cultural, racial, econômica e diversa que é. Se tiver alguma nação no mundo que poderia metaforicamente ser considerada como

Niilismo cultural é coisa de beócio!

Por Genaldo de Melo   Quando adolescente em Sergipe meu maior sonho era conhecer a Bahia. Esse desejo intrínseco na alma não era somente pessoal, pois toda a minha geração nos meados e final dos anos oitenta sonhava com isso. Acho que uma das maiores decepções que tive na época foi quando a turma do Grêmio Estudantil Sílvério Fontes, da Escola Barão de Mauá veio para Salvador e eu não consegui vim por razões judiciais (eu era menor de idade e meu pai não conseguiu o visto a tempo). Era a mística da música baiana que fazia isso com a gente! Hoje quando conversamos com um adolescente em Sergipe ou em qualquer outro Estado do Nordeste, esse desejo recôndito da alma que tínhamos não se ver mais. A Bahia como qualquer outra terra não tem mais a mística e a efervescência cultural que permeou a história de Salvador e de Feira de Santana dos anos oitenta. O sonho de conhecer a Bahia era instigado pelo movimento cultural que nasceu no bairro da Liberdade e no Pelourinho em Salvador

O Brasil em primeiro lugar

Por Genaldo de Melo   Numa democracia o direito de fazer e de dizer o que quiser é garantido pelas prerrogativas constitucionais, desde que com isso se respeite exatamente a própria constituição que garante essa liberdade de expressão. Não se pode de conformidade com a condição constitucional quando se perde uma eleição querer rasgar a Carta Magna para poder contrariá-la. Está fora de contexto no Brasil fazer manifestação e mobilização pública defendendo teses de dividir o Brasil e defender a volta de governos de natureza militar. Falo aqui das recentes manifestações que aconteceram em São Paulo e Brasília, quando algumas pessoas, que segundo o recado das urnas, não conseguiram convencer a maioria dos brasileiros cidadãos com direito ao voto, que era melhor para o país a volta do projeto da social-democracia de experiência passada, e defenderam abertamente a transformação do Estado de São Paulo em República, e fizeram também a defesa intransigente de um novo golpe militar n