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Mostrando postagens de novembro, 2021

A INCRÍVEL SIMBOLOGIA DOS GESTOS

Por Genaldo de Melo Na civilização humana, em todos os tempos as gesticulações passaram a simbolizar determinados comportamentos e construir significados diversos para cada sociedade e para cada povo. Gestos humanos servem tanto para simbolizar comportamentos positivos, bem como comportamentos negativos. E ambos têm consequências. Exemplos não faltam em nossa sociedade atual, em que um gesto pode significar uma agressão pior do que a utilização da linguagem verbal. Pois eles servem tanto para elogiar ou para significar um protesto público como para exprimir uma agressão irreparável. Dois gestos simbólicos servem para exemplificar tais coisas. No primeiro caso, o exemplo foi o do ex-jogador do Atlético Mineiro Reinaldo, que no primeiro jogo da Copa de 78 contra a Suécia, fez o gol e comemorou com os punhos cerrados, gesto atribuído ao símbolo internacional de luta por direitos humanos e sociais e incorporado à luta antirracista com os Panteras Negras. Resultado: os militares o proibiram

MESSIAS GONZAGA: UM CONTADOR DE HISTÓRIAS

Por Genaldo de Melo Considerado um dos melhores vereadores que Feira de Santana já teve, Messias Gonzaga, atualmente Ouvidor da Câmara Municipal, agora envereda pelas trilhas da literatura. Com uma linguagem leve e direta (em estilo Graciliano), ele acabou de lançar seu primeiro livro “Um contador de histórias”. Livro excelente que se ler numa tarde, dividido em duas partes. Na primeira, ele narra suas peripécias de infância em Serra Talhada (PE). Considerado “menino feio” por sua avó, fez jus de que “menino faz coisa que até o diabo duvida”. Caiu da jumenta, se arrebentou na bicicleta, comeu 14 ovos escondido com o dinheiro dos aluguéis das bicicletas (“porque toda ausência é atrevida”), ganhou apostas comendo cuscuz e chupando limão, e outras coisas mais. Na segunda parte, Messias narra um pouco da vida política do final do século passado por essas bandas. No início dos anos oitenta “a eleição ocorreu num clima de normalidade. Depois de os candidatos enfrentarem a maratona da campanh

LITERATURA