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Mostrando postagens de março, 2019

O guru trapezista do cavaleiro tuiteiro branco

Por Genaldo de Melo É impressionante como um sujeito como Olavo de Carvalho tem chamado a atenção da mídia brasileira nesses tempos de bolsonarismo, sem ter muito que oferecer nem ao governo e nem ao povo brasileiro, a não ser muita confusão. Algumas coisas dele têm sido muito polêmicas, e têm se sobressaído nessas incursões pela mídia brasileira, e não na imprensa nos EUA onde ele mora. Ele como se fosse maior que um Schopenhauer, por exemplo, tem se c olocado contra as universidades brasileiras, como se tivesse realmente esse poder todo de mudar tudo o que existe na Academia brasileira. Mas sua importância como filósofo, como diz que é, somente surgiu quando uns tontos discípulos de Bolsonaro lhes deu atenção. Então ele não é esse bicho-papão todo como diz! Outra coisa polêmica dele é a sua insistência em dizer que tudo é comunismo aqui no Brasil. A imprensa, a esquerda, a televisão, os intelectuais e as universidades, tudo que existe na roda da história brasileira é co

Paisagem da desarticulação de forças

Por Genaldo de Melo Formadores de opinião ligados as mais variadas matizes ideológicas insistem na narrativa de que a esquerda brasileira está desarticulada, perdida e desorientada, seguindo a narrativa unilateral sem querer opinar sobre a desarticulação política de todas as forças políticas do país depois dessas últimas eleições. Não é somente a esquerda que está desorganizada, são todas as forças políticas, basta dialogar com a conjuntura. A esquerda perdeu uma eleição que não foi normal, foi um desastre, então é natural sua desarticulação momentânea. Ninguém no campo da esquerda vai dizer que não foi uma catástrofe, pois se esperava de tudo, menos que um sujeito que não discutiu programa de governo com a sociedade ganhasse as eleições. Basta ver que foram perto de 85 milhões de cidadãos que não votaram em Bolsonaro, quem alardeava o antipetismo foi quem o elegeu. A direita tradicional está mais desorganizada ainda. Não soube avaliar os tempos políticos e derrubou uma

A pirotecnia política não deu certo

Por Genaldo de Melo Os crimes de Michel Temer são bem conhecidos na imprensa brasileira, mas sua prisão sem julgamento e sem condenação é uma aberração jurídica, o que prova que essa Lava Jato não tem nada de jurídica, e sim de política. Prova somente que os petistas têm razão, pois tem que se colocar em cana quem não serve mais, sem julgamento nenhum, apenas para justificar a prisão de Lula, e fazer cortina de fumaça em favor dos interesses de Bolsonaro. Ent ão não existem surpresas, nem novidade nenhuma, em sua soltura, porque era somente questão de tempo. Se o “vampirão boca de envelope amassado” tem culpa, ele tem sim que ser investigado até a última gota, ser julgado, condenado e cumprir sua pena como rezam as cartilhas jurídicas. A impressão que ficou do evento estranho foi de verdadeira pirotecnia política que resultou num verdadeiro desastre tanto para o mentor da Lava Jato, hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro, como também para o próprio Bolsonaro, que acabou co

Eles queriam criar um partido político

Por Genaldo de Melo Por mais que digam que minha opinião não é correta, ninguém vai conseguir me desgrudar da certeza de que aqueles R$ 2,5 bilhões, que viriam da Petrobrás para uma tal de fundação coordenada pelos procuradores de Curitiba, seriam para fazer política. Esse Rapaz com nome de remédio que chegou inclusive a discutir com bancos sobre os juros do dinheiro opina demais sobre política para ser apenas um procurador. E digo mais, e sse negócio de que metade dessa fortuna seria para financiar projetos sociais é uma balela. Na minha opinião esse dinheiro seria mesmo era para inventar um partido político, já que esses caras de Curitiba vinham se colocando acima de todas as instituições do país. Com tanto dinheiro para financiar instituições sociais, seria a faca e o queijo para se conseguir 500 mil assinaturas necessárias para se criar uma agremiação partidária. O problema da turma de Curitiba é que mesmo o STF sendo composto por ministros literalmente conservadores,

Bolsonaro precisa sangrar politicamente para não aprovar a reforma da Previdência

Por Genaldo de Melo A nova pesquisa XP/Ipespe com seus estapafúrdios números em desfavor de Bolsonaro, em tão pouco tempo de governo, é um prato cheio para as forças políticas que compreendem que o texto de reforma da Previdência formulado por Guedes é uma maldade com os brasileiros, e que não deve ser aprovado. Por mais que Bolsonaro se esforce como encantador de serpentes, a cada dia que se passa seu capital político se esvai como artérias cortadas de facas. E nada, absolutamente nada, vai mudar o quadro da ladeira abaixo, porque ele é incompetente para manter aquilo que construiu, e porque mentiras têm pernas curtas. Mesmo infringindo as regras de decoro, o que contribui para seu aumento de rejeição, um impeachment dele pode não caber nesse momento, pois isso pode desencadear crises e mais crises, mas é a faca e o queijo para a oposição mobilizar politicamente a sociedade, e de quebra o Congresso Nacional, para não aprovar a famigerada reforma da Previdência que só int

Deputada feirense resolveu ser inimiga do povo

Por Genaldo de Melo Os novos deputados eleitos na onda do bolsonarismo sabem que a grande maioria dos brasileiros são conservadores nos costumes, mas parecem não entender que quando se trata de direitos, do mesmo modo, a grande maioria dos brasileiros são contra retrocessos. Prova disso foram as eleições que mudaram o quadro do Congresso, que não foi resultado apenas do bolsonarismo, mas como retaliação da sociedade por causas das  propostas contra direitos elementares. E tem alguns que parecem não ter assessoria, e cegamente para agradar o grande chefe “tuiteiro” começam o mandato apresentando propostas que claramente retiram direitos, que foram conquistados diante de muita luta de muitos anos. É o caso da “professora” deputada federal feirense, Dayane Pimentel (PSL), que simplesmente apresentou projeto para revogar as cotas sociais de acesso à universidades dos estudantes oriundos de escolas públicas. Ser contra a lei das cotas que reconhece que os estudantes das escola

Analfabeto político cria nova palavra na Língua Portuguesa

Por Genaldo de Melo A imbecilidade e a ignorância política tomaram conta de vez de Brasília. Não bastasse alguns deputados acreditando que vão manter seus medíocres mandatos apenas falando mal do lulismo, ainda aparece mais uma nova imbecilidade, que ultrapassa os limites da tolerância da inteligência dos outros. Um tal de Heitor Freire, deputado aliado de Bolsonaro e do mesmo partido, no auge da imbecilidade humana propôs ao Presidente a criação da Secretaria Especial de Desesquerdização da Administração Pública. Confesso que nunca tinha visto tanto analfabetismo político num lugar só! Uma proposta dessa natureza não pode considerada coisa de gente que compreende a política e como ela funciona. Também não parece uma piada dessas que são construídas por políticos que exercem mandatos de forma folclórica. Somente podemos compreender como resultado de ignorância e imbecilidade. Não existem outras palavras. Curioso, procurei ver o significado da palavra desesquerdização,

Seguir o cheiro do dinheiro eliminam-se as dúvidas

Por Genaldo de Melo Mesmo que a família de Bolsonaro não tenha nada a haver com os milicianos e matadores cariocas, mas é simplesmente a coisa mais estranha da política brasileira um presidente pelo menos ser mencionado nesses casos estapafúrdios. Não é normal, não pode ser normal, pois Bolsonaro representa simbolicamente o Brasil mundo afora, quer goste ou quer não goste dele. Nesse processo de imbecilização a que foi exposta  grande parcela da população brasileira, ainda há quem ache que tudo isso não passa de invenção da “esquerdalha” para derrubar o mito que deveria em tese salvar o Brasil dos problemas elementares, da sujeira e da corrupção endêmica da política brasileira. Por falta de aviso não foi, pois todo mundo disse, ao vivo e a cores, que Bolsonaro não tinha capacidade de governar esse país, porque seu histórico como deputado medíocre do baixo clero comprovava tal coisa. Agora depois de quase três meses de governo se especular coisas cabeludas como essas que e

Oposição em alta em Feira de Santana

Por Genaldo de Melo Em mais de vinte anos sob o controle político de apenas uma força política, coordenada pelo ronaldismo, finalmente as brechas estão abertas para que as forças de oposição possam governar Feira de Santana. Por mais força que o ex-prefeito ainda tenha, ele ainda mantém a linha política de não construir substitutos. O que se configura um problema, porque candidatos em cima da hora na vencem eleição em Feira de Santana. O atual prefeito parece que não decola em cenário nenhum, pois quem não dialoga com o povo ou é estrela ou vai fazer mágica. Rumores pelos senadinhos da cidade dão conta, que nem cumprimentar os cidadãos ele faz. E mantendo o ronaldismo vivo dentro da estrutura política e governamental, pode morrer na praia. De outra parte a força política que acha que entende de politica, porque fez uma deputada federal na onda do bolsonarismo, acha que pode vencer as eleições. O marido da deputada já se colocou inclusive como o nome do grupo, desbanc

Bolsonaro não sabe governar, sabe dizer grosserias

Por Genaldo de Melo Nunca esperei de Bolsonaro nada senão essas paranoias em fazer o simbólico cargo de presidente da República de vergonha mundial para o Brasil. E mesmo que ele fosse candidato único jamais daria um voto a um homem que passou durante trinta anos dizendo grosserias no Congresso Nacional, e acompanhado nesses escândalos por toda a mídia brasileira. Bolsonaro foi uma fraude além dos limites, que enganou quem esta va morrendo eleitoralmente na praia com Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles. E em 50 e poucos dias de governo, ele está mais perdido do que cego em tiroteio, e não faz outra coisa senão escandalizar em suas redes sociais, porque não sabe governar. Passados esses primeiros dias no cargo mais importante do país e ele não faz nada além de falar mal de alguma coisa. E não é somente ele não, são também seus filhos, que acham que deve governar junto com o pai. Provavelmente ao chegar aos 100 dias de seu governo estará talvez mais impopular do que foi Te