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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Podem até prender a liberdade, mas matá-la jamais!

Por Genaldo de Melo Estamos entrando numa fase perigosa para nossa democracia, que já vive em frangalhos. Quando se ver homens que foram eleitos representantes da sociedade, mesmo que sejam de segmentos sociais, não aceitarem de modo nenhum aqueles que defendem teses contrárias, partindo inclusive para a agressão verbal e física, é porque a coisa pode mesmo piorar. Numa democracia em que todos que têm o sagrado direito de defend er qualquer tese que quiser, inclusive combater as contrárias com "idéias", serem agredidos, é porque quem faz esse tipo de coisa não tem capacidade nenhuma de ser de fato representante. Porque para ser representante político tem que ter capacidade para o diálogo. Quando alguém não tem a capacidade para dialogar e negociar no poder, e acredita que resolve tudo com porrada contra quem lhe devotar oposição, é porque podemos está num novo tipo de fascismo, exatamente o tipo de fascismo em que os próprios fascistas pregam abertamente contra

Os novos deputados virtuais

Por Genaldo de Melo Nas eleições de 2014 vimos um fenômeno bem diferente do quadro que vinha se desenhando desde a redemocratização. Melhor dizendo, enquanto se aumentava o capital eleitoral de forças mais progressistas, com representantes de segmentos mais populares da sociedade, as urnas de outubro daquele ano carimbaram um Congresso Nacional majoritariamente conservador. Assim nas eleições de 2018, quando se esperava uma mudança no quadro político, especialmen te na Câmara dos Deputados, em função principalmente dos escândalos de corrupção protagonizados pela maioria conservadora, e pelos desastres provocados pelos atuais deputados contra a democracia, eis que surge das urnas um quadro bem pior ainda. Além de conservadorismo ao extremo, o que saiu das urnas é algo extremamente assustador, pois se trata dos novos representantes da sociedade que não sabem como funciona a política, pensam que o parlamento é uma rede social, tanto que teve deputado eleito morando em Miam

Bolsonaro não tem força para aprovar nada

Por Genaldo de Melo Rumores dão conta de que Bolsonaro terá problemas sérios para aprovar o que vem propondo antes de assumir de fato o governo. Segundo os dados vigentes para aprovar sua pauta econômica, por exemplo, tem apenas 229 deputados de oito partidos políticos, e ainda deve enfrentar o fisiologismo partidário, porque vem escolhendo para seu governo nomes que não estão sendo negociados com partidos político s. Política é a arte de negociar e oferecer estrutura política o tempo todo, e não se muda essa coisa da noite para dia, ou seja, não se muda a história apenas pela vontade de um único homem. E para aprovar leis ou mudar a Constituição ele vai precisar do Congresso Nacional, formado por partidos políticos e por políticos. Agora se ele estiver certo no que faz, pode ser que está contribuindo para formar um novo "centrão" político com determinados deputados e forças políticas que podem viver politicamente de “esmolas”, porque os ministérios já foram def

Comunistas e pepelistas renascem no cenário político

Por Genaldo de Melo Sem conseguirem atingir a cláusula de barreira, o Partido Pátria Livre (PPL) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) oficializaram neste final de semana a união entre as duas legendas. Agora, o PCdoB, que manteve seu nome, símbolo, estatuto e programa, terá 10 deputados na Câmara. Os comunistas elegeram 09 deputados na última eleição de outubro, já o PPL, apenas um. Os dois partidos aprovaram uma resolução política e a nova direção resultante da incorporação será constituída de 170 nomes, dos quais, 130 são atuais membros do Comitê Central do PCdoB e 40 indicados pelo PPL. Comunistas, e membros do agora incorporado PPL, não esperaram por tempo ruim, porque em política quem não pensa está fadado a extinção e ao ostracismo...

É propondo o absurdo que se aprova a reforma que interessa ao mercado

Por Genaldo de Melo Não precisa ser muito inteligente, e nem um especialista em política, para observar que Bolsonaro vai querer enganar a todos para aprovar a proposta de reforma da Previdência que o mercado quer, que é exatamente a já proposta por Michel Temer.  Ou seja, ele e Paulo Guedes vão apresentar uma proposta absurda que não passa no Congresso Nacional, para depois como se fosse coisa de um salvador  da pátria aprovar exatamente a mesma proposta de Michel Temer.  Já ficou claro que Bolsonaro bem orientado por militares, em seu futuro governo vai exatamente fazer sempre esse jogo, propondo sempre o extremo e o absurdo e aprovar aquilo que o mercado quer, e que se comparando com o que ele propõe será sempre coisa pequena e branda para a população.  Trouxa é quem ainda acredita num sujeito que em menos de um mês já traiu seu próprio discurso!

R$ 500 mil tem cada vereador em Feira de Santana de orçamento impositivo

Por Genaldo de Melo O jornalismo político dá pouca importância aos sombrios processos de distribuição de emendas parlamentares impositivas nos orçamentos públicos. A nível federal rumores dão conta de que são nessas emendas obrigatórias no Orçamento que os deputados "lavam a jega", inclusive com vendas das mesmas.  Ninguém é contra a existência delas, o problema é que deveria haver no Estado mecanismos mais participativ os de controle de como é feito essas indicações pelos deputados e quais critérios, porque se usa muito esse direito parlamentar para fazer política e enriquecer alguns.  Como os vereadores de Feira de Santana agora vão ter direito a R$ 500 mil de emendas impositivas, conforme a Lei aprovada 114/18, uma pergunta também não quer calar: os nobres "representantes" do povo feirense também vão imitar os deputados federais, indicando "seu dinheiro" para o que bem entender?

O vereador cientista

Por Genaldo de Melo O show de bizarrices atingiu seu ponto máximo na Câmara de Vereadores de Feira de Santana essa semana, com a pretensa vontade do vereador Edvaldo Lima em querer deixar de ser vereador para ser cientista. Em vez de se preocupar com os problemas reais do município, o nobre edil continua com sua mania de se preocupar com a sexualidade alheia. Subiu na tribuna e apresentou dados "científicos" ingleses do arrependimento de pessoas que mudaram de sexo. Ou isso é algo que já precisa de psiquiatria, ou então ele está certo, e em Feira de Santana temos um caso grave de arrependimento coletivo de cidadãos que mudaram de sexo. Amigos, vereador não é para isso...!

Quem quer matar Bolsonaro?

Por Genaldo de Melo Bolsonaro decidiu desde o período da campanha que viveria na política de espetáculos e das redes sociais. Então qualquer atitude ou posição tomada por ele ou por algum membro de sua turma, devem sempre ser analisadas dentro dessas categorias do espetáculo e da escuridão das próprias redes sociais, onde não se mostra o rosto. A mensagem cabeluda postada pelo seu filho, assim sem mais nem menos, de que a morte de seu pai não interess a apenas aos seus adversários, mas também a gente bem próxima, é enigmática, e também deve analisada primeiro na categoria do espetáculo ou da força das suas redes sociais, que são ativas. A oposição ao futuro governo não tem em nenhum momento, pelos menos não que a Polícia Federal tenha dito, ameaçado de morte Bolsonaro. Então, ou isso não passa de um novo espetáculo, de quem está mais do que claro que vai atrapalhar o governo (os filhos do homem), ou então o próximo governo de Bolsonaro nasce sem coordenação, e formado de

Cadê a justiça para todos?

Por Genaldo de Melo Não se pode afirmar de fato que a Justiça brasileira seja imparcial em suas tomadas de decisões e em suas posturas perante a própria lei, porque é mentira. Na verdade parcela do judiciário brasileiro deixou de ser justiça para ser política. Um juiz de segunda instância prende Lula, sob pretexto de ter recebido como propina um apartamento que foi empenhado por dívida da OAS no Distrito Federal, e motivo de judicialização da  mesma por dever IPTU do próprio apartamento à Prefeitura de Guarujá, ganha como prêmio um superministério, e isso deve ser considerado imparcialidade da justiça. Enquanto isso, o grupo CCR assume, em comunicado de fato relevante, que pagará R$ 81 milhões pelo acordo de leniência que firmou com o Ministério Público Paulista, dos quais R$ 64,5 milhões por ter “doado” pelo menos R$ 44 milhões a José Serra e Geraldo Alckmin como “caixa 2” para campanhas eleitorais de ambos, além de mais algum para Gilberto Kassab, e ninguém absolutament

A continência do miseravão

Por Genaldo de Melo Ninguém venha com a narrativa de que é normal um Presidente da República de um país das dimensões e das riquezas como o Brasil bater continência para um “assessor” de outro presidente, porque isso não é normal. Primeiro, porque como presidente, Bolsonaro, é simbolicamente a representação de todo o povo brasileiro, que goste dele ou que não goste do “miseravão”. Segundo, porque ele não está em um Exército norte-americano para fazer isso, como se fossemos a extensão do ditador do Norte. E terceiro, como presidente de um país livre e soberano ele tem que se dá ao respeito, e respeitar aos brasileiros que o escolherem para ser presidente do país, e não pra ser subserviente aos interesses que não dos brasileiros. Se nem assumiu ainda a Presidência e já está rebaixando o Brasil a humilhante condição de ter que bater continência a um simples assessor, imagine o que não fará depois na cadeira de Presidente se caso ficar na presença do ditador de cabelo