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Mostrando postagens de abril, 2014

As ilusões do fogo

Por Genaldo de Melo   Fenômeno conhecido, mas que últimos tempos se tornou corriqueiro em manifestações por direitos, ou mesmo para demonstrar indignação coletiva, é a queima de pneus nas estradas brasileiras. Em qualquer indignação coletiva as pessoas ocupam as rodovias constrangendo a parcela da população que não tem nenhuma culpa do assunto requerido, e que no fim das contas não se resolve nada. Até mesmo porque como isso virou proselitismo com essa forma de se manifestar governo nenhum se preocupa mais em atender reivindicações das pessoas envolvidas diretamente na queimas de pneus, até porque sabem muito bem pautados na experiência que sempre um dia após essas manifestações, até mesmo as pessoas que organizam esse tipo de evento esquecem-se do assunto. Outra forma de manifestação que não tem surtido resultado nenhum para o povo é o incêndio provocado em ônibus públicos, como aquele que aconteceu em Sorocaba, no Estado de São Paulo, recentemente com 33 ônibus incendiado

Movimentos paralelos no mundo

Por Genaldo de Melo Posso até não ter muita compreensão sobre política internacional, até mesmo porque isso deve ser sempre coisa de especialistas com responsabilidade para tal, mas não tenho dificuldade nenhuma de compreender uma recente tensão mundial hegemonizada entre dois blocos geopolíticos coordenados pelos EUA e China. Parece que a tensão entre americanos e árabes em torno da disputa pelo petróleo do Oriente Médio tem sido substituída nos últimos meses entre os primeiros e Rússia e China. Retrato disso são os últimos acontecimentos que ocuparam a imprensa mundial demonstrando um interesse diferente na Ásia pelos Estados Unidos depois que a Rússia anexou a Crímeia ao seu território, antes pertencente à Ucrânia. Talvez a atitude da Rússia possa ter sido compreendida por especialistas em política externa dos Estados Unidos como uma recôndita idéia do presidente da Rússia em recriar a antiga União Soviética. Aliado a isso também existe latente a constante movimentaç

As biografias decidem

Por Genaldo de Melo   Embora a chapa de Lídice da Mata (PSB) não esteja completa, e segundo rumores quase sofre um revés com a desistência de Eliana Calmon ao Senado, mas que pela força política de Marina Silva desistiu dessa idéia, o quadro da disputa política no próximo outubro para definir quem comandará os rumos políticos e administrativos da Bahia parece que começa a desanuviar politicamente. Embora ainda falte a complementação da chapa da nobre Senadora que tanto orgulha nosso Estado com seu mandato, o quadro já está simplesmente definido. Três forças políticas e alianças menores permearão a partir de agora o debate. Apesar da demora o povo agora já sabe quem deverá escolher em outubro próximo. Quem primeiro colocou o nome nas ruas foi a chapa que será encabeçada pelo Deputado Federal Rui Costa (PT). Segundo os analistas de todos os lados foi acertada a decisão, porque enquanto a principal força de oposição ao Governo estadual não definia seu nome, cabos eleitorai

Sabe de nada, inocente! Esqueça...

Por Genaldo de Melo Embora formadores de opinião, jornalistas de plantão, políticos sensatos, lideranças empresariais e pessoas com capacidade de liderança e formar opinião nos bairros de Feira de Santana, levantaram as vozes nas ruas e na mídia local contra o famigerado IPTU aprovado pela Câmara de Vereadores em dezembro último, nada pelo visto parece que vai mudar. Muita gente pode achar até que isso é pessimismo de minha parte, mas não é mesmo! Porque Feira de Santana tem uma configuração política e uma cultura política diferente de outros municípios. Tem literalmente gente que age como dono dos feirenses, como pastores de ovelhas que se calam... Apesar de existir a certeza de que o imposto municipal não vai ser sanado em sua totalidade pela população feirense, porque pautado no valor venal dos imóveis ninguém em condições financeiras limitadas vai pagar, a certeza é que tudo vai cair na leveza do esquecimento, e os imóveis ficarão passíveis de desapropriação e outras coisa

Uma vergonha a olhos nus

Por Genaldo de Melo Recentemente estive na Assembleia Legislativa da Bahia e achei um tanto ridículo o papel desempenhado pelos nobres deputados durante as votações no plenário da Casa, lógico com algumas raras exceções, daqueles que de fato tem compromisso com o povo. Fica parecendo uma feira livre com sua balbúrdia natural o desenho dos mesmos na sessão. Enquanto a Mesa Diretora solicita a todo o momento a atenção dos rapazes do Poder Legislativo para as pautas, alguns deles chegam as vias de fato da risada e da galhofada. E alguns no microfone dizem coisas e propõem outras que chegam à beira do absurdo. O povo baiano precisa de projetos concretos, que funcionem como alavanca que melhore a vida mesmo, de fato. Mas parece que ficam todos querendo negociar peixe e banana. Enquanto a Mesa Diretora encaminha as pautas para as votações ficam vários deputados em grupos, conversando e fazendo pequenas reuniões discutindo no plenário da Casa não se sabe o quê. Qualquer cidadão que

A revista VEJA ataca de novo com armas do passado

Por genaldo de Melo Semana passada a revista Veja trouxe à tona a idéia, sustentada durante muitos anos no Brasil e na América Latina, do Estado Mínimo, quando colocou em sua matéria de capa que c ada vez que a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, cai nas pesquisas de opinião as bolsas de valores sobem. Na opinião da revista o Estado não faz parte de nenhuma solução, mas o grande problema para que a parcela mais rica da população de outros países possam ganhar sempre mais dinheiro. Quem foi mesmo que conseguiu até hoje comprovar que quando os especuladores financeiros do mundo virtual das bolsas de valores investem no Brasil, seus lucros ficam mesmo aqui no país? Quem foi mesmo que conseguiu até hoje comprovar que as famosas riquezas alardeadas pela Veja ficou com o povo brasileiro? A idéia de Estado Mínimo só favorece os nobres dos famosos clubes americanos e europeus, enquanto povo brasileiro é tratado como escravo com baixos salários e condições degradantes de trabalho. Q