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Mostrando postagens de agosto, 2018

A corrupção de determinada parcela do eleitorado brasileiro

Por Genaldo de Melo O grande discurso de todo membro político da direita brasileira é eliminar a corrupção eleitoral no Brasil. Porém o que se ver é que quem mais esbraveja esse discurso é quem mais defende com unhas e dentes os principais corruptos do país, comprovados enfaticamente, mas jamais punidos, pois sempre estão sob o manto sagrado dos interesses das minorias conservadoras que coordenam as principais instituições decisórias do país. Membros da esquerda nunca se furtaram também ao discurso de que também são contra a corrupção, porém os principais quadros que esbravejam esse discurso acabam por nunca chegar a condição de poder tomar as decisões corretas, porque a própria corrupção como coisa em si os tira desse processo e dessa possibilidade. Mas de uma coisa todo mundo é consciente, enquanto houver eleitores, e sempre é a maioria, que entendem as eleições como um negócio, jamais a corrupção eleitoral se acabará, pois sempre haverá quem roube dinheiro público para

O TERMINAL RODOVIÁRIO DE FEIRA DE SANTANA DEVE SERVIR AO POVO DA REGIÃO

Por Genaldo de Melo Tenho acompanhado com bastante atenção a novidade de se retirar a Rodoviária de Feira de Santana da região central da cidade, considerando também que ela pode está defasada e no lugar errado, ou até mesmo com uma infraestrutura ultrapassada para suas necessidades dos novos tempos. Uma das premissas de quem defende esse deslocamento para a região da Noilde Cerqueira é de que diminuiu muit o o número de transeuntes e passageiros daquele lugar, mas não levam em consideração que essa mudança se deu exatamente porque o sistema de transporte também mudou. Não se pode comparar o que foi a rodoviária, e de como ela serviu há alguns anos atrás, com o momento em que vivemos, em que as pessoas passaram a utilizar menos o ônibus como transporte, para usar os famosos “ligeirinhos” e o sistema alternativo de transporte de quase todos os municípios da região. Concordo com todos os argumentos, não levando em consideração os interesses econômicos que sempre existem por

A ingratidão é filha do diabo

Por Genaldo de Melo Um amigo encaminhou-me uma mensagem pedindo minha opinião sobre porque muita gente se esquece do passado e trai descaradamente no mundo político. Por que será que as pessoas que estendemos as mãos são exatamente as pessoas que cometem os maiores desatinos políticos em nome de seus interesses pessoais? Esse amigo perdeu a eleição no ultimo pleito municipal, devido a ingratidão de antigos inimigos que se tornaram companheiros políticos de momento. Por que tanta gente e mesmo grupos, que da situação de protegidos, na escalada do sucesso, cortam os punhos daqueles que tanto lhe ajudaram a subir? Penso que na política assim como na guerra você não pode estender as mãos, e fazer favores a inimigos políticos ou a mercenários com carapuças de anjo. Mas para exemplificar tal principio contarei pequena história real. Um dos maiores exemplos da história poucas pessoas conhecem da ingratidão da sorte. Em 28 de setembro de 1918, em plena Primeira Guerra Mundial,

Só se combate corrupção com educação

Por Genaldo de Melo Há algum tempo que a narrativa predominante na sociedade brasileira, influenciada principalmente pela nossa imprensa do Jornalismo da Obediência, é de que a corrupção nojenta e endêmica foi criada a partir dos últimos anos por indivíduos que fazem parte de supostas organizações criminosas. E a cantilena segue como uma das principais verdades absolutas do mundo político, como se a política como coisa em si tenha começado apenas na última década, como se o resto da história devesse ser esquecida, porque foi protagonizada por meros moralistas e religiosos preocupados com o bem-estar do povo, e com a ética em relação às coisas públicas. E essa dança a partir dessa canção maviosa para os ouvidos segue em frente porque quem menos sabe sobre política e como ela funciona é exatamente quem dela deveria se beneficiar, o povo. Este é despolitizado pela sua própria natureza por ter sempre a memória curta, como pregava Nicollò Maquiavelli. Desde sempre que pe

O jornalismo da obediência, o bandido corso e sua majestade o imperador Napoleão

Por Genaldo de Melo O jornalismo da obediência da imprensa tradicional sempre teve lado, e isso é fato! Mas em tempos de total liberdade de escolhas ele deve ser obrigado a respeitar os diferentes, pois não pode ser como aquele jornalismo do tempo de Napoleão Bonaparte, em que apenas um espaço de opinião dizia o que o povo deveria ouvir. Para lembrar: quando Napoleão fugiu da Ilha de Elba e desem barcou no Golfo Juan, o maior jornal da França escreveu em sua manchete principal: “O bandido corso tenta voltar à França”; quando o bandido corso alcançou o meio caminho de Paris, o mesmo jornal escrevia: “O general Bonaparte continua sua marcha rumo à Paris”. E continua a mudança de cantilena: quando o General Bonaparte se encontrava a um dia de Paris, o jornal dizia: “Napoleão segue sua marcha triunfal”; quando Napoleão entrou na capital de seu império perdido, o periódico sensacionalizou o processo de sua informação com esta manchete: “Sua Majestade o imperador entrou em Pari

Revelado o grande segredo da URSAL escondido à sete chaves

Por Genaldo de Melo Confesso que não assisti ao debate da Band com alguns presidenciáveis porque considerei uma palhaçada não ter também um representante do lulismo que teve 41% na última pesquisa Vox Populi. Considero então que não tem seriedade nenhuma num debate dessa natureza, pois querem fazer debate sem as forças que detém números que podem vencer as eleições já no primeiro turno. Mas depois  de ler vários comentários sobre aquele espetáculo deprimente, o que me chamou mais atenção foi o nível de loucura (ou de outro tipo de doença, sei lá...!) na pergunta, bem afirmativa, feita pelo Cabo Daciolo a Ciro Gomes sobre uma tal de União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL). A que nível deprimente chegamos em nosso país com esses tipos mesquinhos e limitados de candidatos a assumir o posto de Presidente da República? Essa tal de URSAL não passa de uma loucura que foi aventada há muito anos pelo mais neurótico chamado pelos tolos de filósofo, Olavo de Carv

10% apenas poderá ser a renovação na Câmara dos Deputados

Por Genaldo de Melo Por mais que haja esperança de parcela da sociedade brasileira de que em outubro possa haver uma renovação naquele vergonhoso Congresso Nacional, as expectativas de fato que isso aconteça morre na quase certeza de que isso pode ser apenas uma grande ilusão dos cidadãos sérios nesse país. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), a renovação nas eleições de outubr o, será menor do que a média histórica. O cansaço com os atuais políticos e o provável aumento nos votos nulos, brancos e abstenções seguem altos, como herança da crise política, mas as regras criadas pelos próprios parlamentares na reforma política, e a necessidade de muitos de manterem o foro privilegiado pela multiplicação das investigações de corrupção, diminui as expectativas de mudanças. E mesmo que isso ocorra, poderá ser apenas simbólico, pois muitos políticos, abrirão espaço para filhos e parentes com o objetivo de manter o clã familiar no pode

Caminhando no escuro por um vice que ilumine a estrada

Por Genaldo de Melo Afirmar categoricamente que na chapa de oposição ao governador Rui Costa está tudo bem se traduz numa falácia, porque o que se viu até agora foram apenas rumores de possibilidade de sucesso, e apenas vindo de pessoas inexpressivas do ponto de eleitoral e de famosos bajuladores de plantão. Em relação ao impasse em torno do preenchimento de uma das vagas ao Senado por Irmão Lázaro, parece que resolveram fi nalmente a questão com Jutahy, que insistiu até o fim para não aceitar de jeito nenhum que o evangélico viesse para perto, talvez com medo de perder votos com a música do rapaz. Ainda caminhando no escuro, agora a outra confusão para se resolver até domingo é quem vai ser o vice (nunca vi na minha vida um vice ter tanto foco como nessas eleições, em todos os níveis!). Inicialmente desistiram o próprio Lázaro (que parece que queria ver a “cruz”, mas não queria ser vice), e a cantora Carla Visi, filiada ao PV, que alegou que vai fazer um mestrado em Port

O candidato que patina promove o desespero

Por Genaldo de Melo Aproximam-se as eleições e as forças políticas que representam somente os interesses do setor empresarial no Brasil começam a entrar em desespero, porque mesmo tentando de todos os modos construir uma alternativa contra as forças políticas que orbitam em torno do lulismo, vêem seu tucano de estimação patinar no mesmo patamar nas pesquisas eleitorais desde que se lançou pré-candidato. Alardearam aos quatros cantos um grande acordo com o Centrão, formado pelo que existe de pior na política brasileira, mas não surtiu até agora nenhum efeito para Alckmin, que não consegue sair da mesma praia que toma seu sol de sempre. Das três últimas pesquisas feitas (Vox Populi, Paraná e Poder360) o homem nem de perto se aproxima dos dois dígitos. Como o lulismo está consolidado (e este não se refere apenas ao PT), a única saída deverá ser partir para cima de Bolsonaro, que alguns chegaram a classificá-lo como extrema-direita (mas começou a se provar que nem isso ele