Por Genaldo de Melo
Comprovado está na história
que os Estados Nacionais que mais se desenvolveram do ponto de vista cultural e
socioeconômico, foram exatamente aqueles que tiveram a preocupação elementar em
educar seu povo. Não existe paralelo na história que comprove o contrário de
tal afirmação. Aonde houve movimentos nesse sentido e homens de coragem capazes
de convencer aos demais para financiar a Educação Pública, a prosperidade
cultural e socioeconômica se tornou na prática fato absoluto.
No Brasil durante toda a sua
história sempre houve homens e mulheres que tiveram a preocupação em convencer os
responsáveis pela educação promovida pelo Estado em melhorar todo esse
processo, considerando exatamente isso, que o Estado somente cresce e prospera
quando se educa seu povo. Não se pode apenas educar o povo para ser massa de
manobra de alguns iluminados do mundo do trabalho, ou assalariados modernos que
sofrem os mesmos horrores do tempo da escravidão, sem o chicote e os
pelourinhos.
Hoje existe muita discussão
estérea em relação a quantidade ou porcentagem de recursos do Estado para a
educação, sem nenhuma decisão concreta. Se de fato houvesse uma preocupação
mais séria que chegasse a uma conclusão concreta sobre a quantidade de dinheiro
público para educar as novas gerações, com certeza em pouco tempo estaríamos
entre os países mais ricos do mundo, porque o povo brasileiro é diferente de
todos os povos do mundo, é o povo mais solidário do planeta.
Educação Pública deveria ser
a grande prioridade no Brasil, pois poderíamos passar aí em torno de quinze
anos vivendo até em dificuldades em outros setores de responsabilidade do Estado
para depois sermos o povo mais inteligente e empreendedor do mundo. Mas parece
que parasitas do Estado lotados no Governo e naquele Congresso Nacional que
mais parece um teatro romano de gladiadores não pensam assim. Eles querem
ovelhas amestradas para serem funcionários de empresas brasileiras que dependem
de capital estrangeiro e que vivem em função dos interesses exteriores, de
multinacionais, e para somente compreenderem a política como se fosse coisa de
apenas iluminados e dos outubros da vida.
Os homens e as mulheres de Estado
precisam tomar vergonha na cara e pararem de tanta discussão sem sentido para apenas
aparecer na Rede Globo de Televisão, e resolver logo de uma vez por todas esse
problema. Pois colocando parte substantiva de nossos recursos abundantes para
educar esses meninos e meninas que estão entrando agora na escola pública, daqui
a alguns anos teremos melhores empreendedores que americanos, chineses e
europeus. Se fizermos logo isso, em pouco tempo teremos mais gente com
capacidade e inteligência para pensar melhor nosso Brasil.
A Educação Pública de
qualidade é a única forma de deixarmos de uma vez por todas de sermos esse povo
eternamente colonizado culturalmente. Primeiro foram os europeus, agora esses
das bandeiras listradas! Ora, me poupe...!

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