Por Genaldo de Melo

Com a morte do ex-Governador
de Pernambuco, Eduardo Campos, e a entrada de Marina Silva no cenário eleitoral
como candidata substituta, houve um rebuliço que momentaneamente abalou as
estruturas da campanha de reeleição à Presidente da República de Dilma Rousseff,
a ponto de ver a sua vitória já no primeiro turno ser demolida, ou seja, existir
segundo turno. Estrategistas eleitorais analisaram de vários modos o cenário eleitoral,
e somente quem calou sobre o assunto foi o próprio criador politicamente das
duas mulheres, Luís Inácio Lula da Silva.
Parece que o homem enxergou
longe, pois pelo que parece a avassaladora onda da comoção que tomou conta do
país, e elevou Marina Silva a condição de presidenciável competitiva já pode
ser enxergada como uma grande mentira eleitoral, segundo os resultados das
últimas pesquisas.
Enquanto Dilma cresce de
novo à “olhos vistos”, se distanciando cada vez mais em números dos outros
candidatos, a ex-seringueira desce
ladeira abaixo. Enquanto o mineiro soube aos poucos mais cambaleando, a moça do
Acre desce mesmo! Segundo as recentes pesquisas o quadro já se configura com a
fatura senda paga por Dilma já no primeiro turno.
O resultado dessa descida
deve-se naturalmente à própria candidata e a sua falta de postura programática.
Enquanto Dilma e o próprio Aécio Neves, o mais prejudicado no processo, tem um
discurso centrado em suas crenças ideológicas, e segundo o que reza as
cartilhas de que os mesmos defendem, Marina Silva balança entre umas posturas
que mudam a cada dia.
Não se pode defender uma
tese hoje e amanhã mudar de idéia segundo as conveniências de financiadores de
campanhas do mercado e os interesses do chamado fundamentalismo religioso. Por isso
que ela que era a grande detentora dos votos dos evangélicos no país perdeu seu
espaço na história, porque evangélico não muda de opinião, nem toma cachaça
para mudar de idéia da noite para o dia. Parcela da população não quer trocar o
certo pelo duvidoso, porque quem não sabe a opinião certa de um candidato no
final não confia nele, principalmente quem tem capacidade de formar opinião
entre seus pares.
Outro baque para ela é que
não entendeu que não existe jornalismo independente, nem formadores de opinião
que mudam de opinião. Uma verdadeira guerrilha foi feita contra ela nas redes
sociais que abalou sua campanha, e está fazendo a mesma descer nas pesquisas
eleitorais, e saindo de forma avassaladora das mentes e dos corações dos
brasileiros que vivem de emoções promovidas pelo sensacionalismo da Rede Globo
e outras coisas mais. Quem fala demais engole a própria saliva!
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