Pular para o conteúdo principal

O Brasil na rota do subdesenvolvimento

Por Genaldo de Melo
Depois de mais de cem dias do governo de Bolsonaro, as coisas começam a ficarem mais claras para quem sabe qual o papel da política na sociedade. Bolsonaro não sabe governar e como marionete vai tentando ver se alguns de seus atrapalhados ministros acertam alguma coisa para sair das cordas em que se encontra, tanto do ponto de vista político como do ponto de vista das iniciativas econômicas.

Se nos tempos do lulismo o Brasil saiu da décima terceira economia mundial para a sexta, com Bolsonaro ao final de seu governo sem iniciativas até o momento para esquentar a economia, o Brasil terminará provavelmente acima da vigésima posição. De forma vergonhosa o Brasil vai descendo a ladeira e perdendo liderança no mundo.

Notícia chocante da falta de competência para imprimir um ritmo de crescimento veio hoje quando se sabe que o Brasil não está nem mais entre os vinte e cinco países seguros para investimentos estrangeiros. Enquanto ainda no governo de Dilma Rousseff o Brasil era o terceiro país mais seguro do mundo para investidores, com Michel Temer caiu para vigésimo quinto, e agora está indo para o fundo poço definitivamente. Levantamento da consultoria A. T. Kearney, no estudo do Índice Global de Confiança para Investimentos Estrangeiros (FDI Global Index), o Brasil não está mais entre os 25 principais países.

Como não existem mais dúvidas de que a maioria dos seguidores do Bolsonarismo é formada por analfabetos políticos, ainda não enxergaram que a única coisa que esse governo  vem fazendo de modo competente, é exatamente o Bolsonaro sempre fez como deputado, ou seja, somente existe para criar polêmicas, encrencas e outras coisas que significa qualquer coisa, menos política.

Em vez de pelo menos aprender já que está no posto de presidente, Bolsonaro repete o mantra de seus filhos e aliados, militares, doidos e olavistas “porraloucas” e reproduz a eterna briga com inimigos que são criados todos os dias e inimigos quixotescos. Se o Brasil não tiver investidores estrangeiros, e fazendo eternas brigas ideológicas e perder parceiros comerciais, o país poderá virar um caos, a balbúrdia que querem colocar nas universidades. Dessa forma o país caminha em passos largos de volta ao subdesenvolvimento.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...