Por Genaldo de Melo
Engana-se redondamente quem acha que
a política como coisa em si tem algo em comum com aspectos morais. Aqueles que
mais defendem o zelo com a coisa pública acabam por nunca ter voto.
A maioria quase absoluta dos
eleitores que passam anos a fio chamando políticos de ladrões, descaradamente
no dia exato das eleições tornam-se ele próprios corruptos quando comercializam
o voto.
Assim como todos criam, consciente ou
inconscientemente, esse ciclo vicioso de assaltos aos cofres públicos
(principalmente nas "gorduras da licitações superfaturadas), e no mercado
aberto do voto, moralismo é coisa de dicionário e na língua do analfabeto
político.
Como mudar uma coisa que é desde o
início dos tempos da natureza humana, de que é dando que se recebe, do primeiro
aquilo que é meu, depois para os outros migalhas? Se a natureza humana não
muda, a sociedade também nos deixa pessimista quanto à mudanças. Moral e
política continuam ainda sem acordo!
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