Pular para o conteúdo principal

Milagre não vem de inteligência mediana

Por Genaldo de Melo

Reiteradas vezes falei que Bolsonaro nunca foi burro, pois chegar à Presidência não é coisa para burros que não enxergam cavalos selados. O que ele de fato não sabe é governar e fazer a grande política.

E por não saber disso, ele escolheu a pior forma de fazer política, ou seja, viver de encrenca vinte e quatro horas inventando inimigos do vento. O que aos poucos está o levando para sua própria insignificância “política”.

O que sempre enxerguei é que os formadores de opinião alinhados à oposição à Bolsonaro, sempre fizeram trapalhadas por cima de trapalhadas, ao confundir a cabeça dos brasileiros.

Ao mesmo tempo em que sempre chamaram Bolsonaro de burro, sempre o consideraram nas entrelinhas o suprassumo da inteligência que seria capaz de imprimir um golpe de Estado.

Burro ele não é! O problema é que sem grupo político para lhe assessorar de fato, ele comete erro por cima de erro. E agora sabe que mais uma vez pode enganar seus fascistas de estimação de que nas eleições com as urnas eletrônicas terão fraudes contra ele.

Aí já é outro erro político dele, pois se assim fosse então significaria que as urnas eletrônicas foram fraudadas para ele ganhar as eleições em 2018.

Bolsonaro vai entender em breve que sua inteligência é muito boa para ser sempre o deputado mais votado do Rio de Janeiro, mas não para ser Presidente.

Para tanto, ele deveria além de sua inteligência para manter grupos milicianos nas comunidades carentes cariocas, também deveria ser de fato grande como político. Não basta ser inteligente, é preciso ter caráter!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...