Por Genaldo de Melo
Reiteradas vezes
falei que Bolsonaro nunca foi burro, pois chegar à Presidência não é coisa para
burros que não enxergam cavalos selados. O que ele de fato não sabe é governar
e fazer a grande política.
E por não saber
disso, ele escolheu a pior forma de fazer política, ou seja, viver de encrenca
vinte e quatro horas inventando inimigos do vento. O que aos poucos está o
levando para sua própria insignificância “política”.
O que sempre
enxerguei é que os formadores de opinião alinhados à oposição à Bolsonaro,
sempre fizeram trapalhadas por cima de trapalhadas, ao confundir a cabeça dos
brasileiros.
Ao mesmo tempo em
que sempre chamaram Bolsonaro de burro, sempre o consideraram nas entrelinhas o
suprassumo da inteligência que seria capaz de imprimir um golpe de Estado.
Burro ele não é! O
problema é que sem grupo político para lhe assessorar de fato, ele comete erro
por cima de erro. E agora sabe que mais uma vez pode enganar seus fascistas de
estimação de que nas eleições com as urnas eletrônicas terão fraudes contra
ele.
Aí já é outro erro
político dele, pois se assim fosse então significaria que as urnas eletrônicas
foram fraudadas para ele ganhar as eleições em 2018.
Bolsonaro vai
entender em breve que sua inteligência é muito boa para ser sempre o deputado
mais votado do Rio de Janeiro, mas não para ser Presidente.
Para tanto, ele
deveria além de sua inteligência para manter grupos milicianos nas comunidades
carentes cariocas, também deveria ser de fato grande como político. Não basta
ser inteligente, é preciso ter caráter!

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