Por Genaldo de Melo
É duro dizer essa verdade de
maneira nua e cruel, mas com as armas químicas, biológicas e nucleares que já
construímos e estocamos poderemos a qualquer momento destruir toda a raça
humana sem deixar nenhum vestígio ou testemunho sequer.
Da maneira como nós seres
humanos estamos nos portando, pelos eventos extremos que vem acontecendo nos
últimos tempos, vemos que todos os limites plausíveis já foram ultrapassados.
Ou voltamos atrás em alguns valores e em determinadas práticas, ou então
sucumbiremos ao suicídio coletivo ali na frente no tempo.
No desejo doentio de acumular
ilimitadamente riquezas e na ímpia necessidade de querer dominar o processo de
planetarização da humanidade alguns grupos econômicos e mesmo estados nacionais
montaram verdadeiras máquinas de morte que ameaçam vida na terra e podem de
fato trazer o fim do mundo.
Os maiores cientistas do mundo
vêm alertando reiteradas vezes que estamos vivendo uma ameaça real, e ninguém
do mundo, com essa necessidade maluca de acumular fortunas e poder, está
minimamente se importando com isso. Mas juntando as peças do jogo sabemos que
isso vai acontecer, só não intuímos quando e como vai acontecer. Mantendo o
curso atual das coisas sabemos que a ameaça será fato e será fatal.
Depois de HIroshima, Nagasaki
e recentemente Fukusima a humanidade está permanentemente inventando um novo
tipo de morte, a morte da espécie. Vamos também lembrar aqui Three Islands e
Chernobyl!
Matamos nossos semelhantes e
nos tornamos homicidas. Liquidamos literalmente falando povos originários inteiros
e nos tornamos etnocidas. Devastamos ecossitemas inteiros que sempre mantiveram
o equilíbrio do planeta e nos tornamos ecocidas. Agora estamos prestes a nos
tornar “especiecidas”, prestes a destruir a humanidade!
Tomara meu Deus que acordemos
logo antes do pesadelo da madrugada dos dias!

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