Por Genaldo de Melo
Imagem: Gerhard Haderer
O atual inquilino do Palácio
do Planalto conseguiu uma façanha jamais atingida por nenhum político
brasileiro até o momento. Ele praticamente conseguiu pautar grande parcela dos
formadores de opinião do país nos últimos três anos e meio em que está presente
na cena política brasileira como o grande mandatário.
Em alguns formadores de opinião orgânicos
da chamada militância do campo esquerda ele inculcou na cabeça destes que pode
a qualquer momento imprimir um golpe de Estado, apesar destes sempre o chamarem
de burro e ignorante.
Como assaltar o Estado com
um golpe sem a maioria da grande mídia do jornalismo da obediência, sem as
elites que “decidem” os rumos da economia, sem a Igreja propriamente dita, e
sem a maioria do povo? Mas jornalistas e formadores de opinião do campo da
esquerda não faz outra senão serem pautados pelo inquilino do Palácio do
Planalto.
A outra parcela dos chamados
intelectuais do campo ideologicamente de direita não faz outra senão tentar a
qualquer custo convencer a sociedade em seus espaços de opinião (que não é
pequeno) de que ainda pode colocar no segundo turno outro nome contra Lula, ou
seja, ainda acreditam cegamente que podem colocar no segundo turno uma ilustre
desconhecida do grande eleitorado brasileiro.
Estes imbecís não pensam em
nada mais além de analisar e contestar o “boca de envelope mal-lacrado”, e nem querem perceber que não somos governados pelo
atual inquilino do Palácio do Planalto, mas por um funcionário do chamado
“mercado” que em nada está interessado em Brasil, bem como não entende nada de
economia política, comprovado no dia a dia. Na realidade são dois broncos, um
foi eleito e o outro colocado para mandar no eleito.
Estes mentecaptos precisam
compreender que vivemos ainda numa democracia, mesmo que frágil, e que a
maioria absoluta do povo brasileiro, melhor do eles, já compreendeu isso conforme
comprovam todas as pesquisas eleitorais de todos os institutos sérios desse
país. O povo cansou de governo que não coordena e nem tem proposta para a
economia, e que na política sobrevive de conflitos diários com tudo e com todos,
sem precedentes jamais na história da política brasileira. É a treva!
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