Por Genaldo de Melo
Damares Alves, evangélica e ex-ministra de Bolsonaro, num novo acidente eleitoral histórico no Brasil se elegeu senadora pelo Distrito Federal, usando dos seus mais elementares talentos para a divulgação de mentiras, através da linguagem neopentecostal.
Esta semana ela chocou o país com uma mentira reproduzida de um site de satirismo e cenas de violência das trevas da internet, publicada em 2010 (lenda doentia da deep web), de que crianças da Ilha de Marajó, no Pará, seriam traficadas e usadas sexualmente de formas sádicas (com requintes de crueldade).
Com as exigências de provas do MPF, desmentiu dizendo que ouviu vozes das ruas sobre isso. Mas hoje de novo o país tomou um choque com o que fez a Folha, que lhe entrevistou normatizando o tema, quando ela de novo mentiu ao dizer que está certa e que não pode abrir o jogo porque é coisa de investigação sigilosa.
Ora, falar de coisas cruéis sobre crianças em
plena eleição sem provas deveria ser considerado pedofilia. E a Folha tão
atacada por essa turma que assumiu a narrativa na prática de uma nova espécie
de fascismo deveria no mínimo respeitar seus leitores. Damares repetir a mesma
mentira sem provas é normatizar o bourrage de crâne dessas trevas que quer
vencer a luz. Deus é mais!
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