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O Jornalismo da Obediência quer ser maior que Jesus Cristo!

Por Genaldo de Melo









Sem titubear e se valendo também da tão decantada liberdade de expressão, infiro como desastrosa, e nas entrelinhas como a mais absoluta falta de respeito, a opinião coordenada dos jornalistas que fazem o chamado Jornalismo da Obediência no Brasil, em relação a avaliação feita por eles a partir da opinião do Papa Francisco sobre o atentado ao Jornal Charlie Hebdo, bem como sobre a liberdade de expressão. Pelo que entendi o Papa Francisco não defendeu a violência como forma de resposta às ofensas que fizeram à religião Islâmica, e do mesmo modo, o mesmo defendeu que a liberdade de expressão deve ter um limite sim. Ninguém tem o direito de ofender ninguém e nem uma religião e ao Deus dos outros.

Mas me parece que os “papas” do Jornalismo da Obediência no Brasil não gostaram da opinião do Papa Francisco, e nesses últimos dias numa falta de respeito com o mesmo, bem como com a própria Igreja Católica, eles se colocaram como se suas opiniões pessoais fossem para os religiosos maiores que a do próprio líder da maior religião do Ocidente. Exageraram Ricardo Noblat, Reinaldo Azevedo, José Roberto Guzzo e  Guilhereme Fiuza., em suas colunas nos chamados jornalões familiares.

Parece que eles acham que o Instituto Millenium está muito acima da Igreja Católica. Parece que acham que o dinheiro que mantém esse Instituto que faz as elites brasileiras pensarem de modo coordenado, e de pensamento único, vale mais para os católicos que a palavra de Francisco. Parece que eles também acham que as famílias Civita e Marinho, e as outras empresas que financiam seu Instituto, são mais importantes que Jesus Cristo e toda a Religião Católica no Ocidente, especialmente no Brasil.

A opinião deles depois que o Papa Francisco externou sua opinião sobre os dois temas centrais que mais se discutem hoje no mundo, foi de extremo mal-gosto e da mais falta de civilidade dos últimos tempos de jornalistas que defendem a chamada liberdade de expressão. A opinião deles vale muito, a dos outros jamais! José Roberto Guzzo, diretor editorial da revista Veja disse que o Papa Francisco viajou na maionese. Ricardo Noblat em seu espaço disse que o Papa pisou na bola e afirmou “duvido que Francisco concorde com a morte como meio de se responder a uma ofensa”. Guilherme Fiuza, do jornal o Globo disse “sua Santidade tem uma espécie de João Santana ao pé do ouvido para soprar-lhe as últimas tendências do mercado” (se Francisco tem um assessor desses, prova-se que ele está certo, porque o João Santana de Dilma Rousseff ajudou ela a vencer todos os bons moços do Instituto Millenium nas últimas eleições).

Porém quem mais exagerou e faltou com respeito com o maior líder religioso da face da terra foi Reinaldo Azevedo quando afirmou “Francisco tem cabeça e postura de cura de aldeia, não de Papa. O jesuíta leu mal São Paulo e não sabe que cítara e flauta têm de soar de modo distinto. Suas opiniões sobre o atentado e a liberdade de expressão são covardes, imprecisas e politiqueiras. Deveria se esconder embaixo da cama com Barack Obama para conversar sobre o nada. Ainda bem que nenhum católico vai tentar me dar mil chibatadas por isso”. Confesso que eu não sabia que o papa foi eleitor de Dilma e do PT no Rio de Janeiro ou em São Paulo! Mas...!

O Papa Francisco disse exatamente o que vai transcrito aqui: “Não se pode ofender, ou fazer guerra, ou assassinar em nome da religião ou em nome de Deus”; “acho que os dois são direitos humanos fundamentais, tanto a liberdade religiosa, como a liberdade de expressão”. Entendi muito bem, pois não tenho resistência à raciocínio, e nem recebo ordens de entidades que se acham maiores que as religiões, especialmente a Igreja Católica, que representa bilhões de seres humanos em todo o Ocidente, que o Papa Francisco não defendeu a morte de quem ofende e nem defendeu a fim da liberdade de expressão. O que ele falou foi que tanto o atentado como as ofensas feitas durante anos, e parece que vai continuar com a religião Islâmica, são fatos a serem pensados e repensados, pois não se deve nem ofender religiões e seus ritos e símbolos, e nem matar em nome da própria religião. 

Os funcionários do Instituto Millenium que mantêm o Jornalismo da Obediência, sustentado pelas grandes famílias donas dos meios de comunicação de massa que não respeitam ninguém, pois comprovado está nas novelas nojentas da Rede Globo de Televisão, e no assassinato literalmente falando de reputações no Brasil, precisam respeitar o representante de bilhões de católicos, representante de Jesus Cristo na terra. Jesus está nas mentes e nos corações dos homens e das mulheres do Ocidente a mais de dois mil anos, enquanto eles com seu Instituto de imoralidade serão esquecidos com o tempo. Pois a verdade, e somente a verdade, é quem liberta e continua para sempre!

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