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Partidos trabalham para construir chapas próprias em Feira de Santana

Por Genaldo de Melo
Mesmo distante mais de dois anos das próximas eleições municipais, uma preocupação latente ocupa os juízos de muitos pretendentes ao cargo de vereador em Feira de Santana. Isso porque nessa disputa que acontecerá em 2020, não haverá possibilidade de se fazer coligações proporcionais.

Cada partido terá que redobrar esforços para construir chapa própria a fim de se atingir o coeficiente eleitoral para eleger nomes próprios. O que se configura naturalmente em grandes dificuldades para a maioria dos partidos considerados pequenos.

Outra preocupação de quem ainda não dispõe de mandato, mas apenas o sonho de tê-lo, é que nesse processo quem já tem mandato fica sempre com mais chances de se reeleger. Também existe a possibilidade de muitas legendas acabarem por servir apenas de trampolim para aqueles que pessoalmente dispõem de estrutura política, material e financeira.

Se o fim das coligações pode fortalecer alguns partidos considerados pequenos, mas com forte teor ideológico, como é o caso do PCdoB e do PSOL, outros partidos fisiológicos somente servirão como casa de canalhas, que não representam o povo, mas apenas seus interesses particulares.

Com o fim das coligações, em Feira de Santana três partidos tendem a crescer politicamente, um na situação e outros dois na oposição. Na situação com a máquina da Prefeitura nas mãos, quem deve crescer naturalmente é o MDB, que atualmente não dispõe de ninguém na Câmara de Vereadores.

Do mesmo modo, sem representantes na oposição quem também pode crescer são o PCdoB e o PSOL. E entre estes quem mais deve alimentar a esperança são os comunistas, que vêm trabalhando nos bastidores para construir uma chapa forte e voltar a ter representantes na Casa da Cidadania.

O trabalho porém deve se intensificar a partir do próximo outubro, quando ninguém mais estará preocupado com eleições gerais, e ainda mais porque em 2020 serão eleições em que de três a quatro vereadores serão eleitos com o mínimo de votos, por causa de sobras de coeficiente eleitoral. Com novas regras esforços em dobro!

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