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O homem das jabuticabas se perde na palavra


Por Genaldo de Melo
Desde o final dos anos oitenta quando passei a gostar das coisas políticas que nunca vi tanta bizarrice, tanta coisa sem nenhum sentido, e tanta gente acreditando como a coisa mais natural do mundo. Bolsonaro não propõe absolutamente nada, apenas esbraveja impropérios, e que deve resolver todos os problemas da sociedade brasileira armando a população e matando bandido.

Mas o seu vice, o general Mourão, esse parece que deu “certinho” com a capitão da reserva que assume o discurso pesado, bem aceito pela população com a marca da superioridade bem informada da sociedade brasileira. Mourão ninguém sabe se é um protótipo de bizarrice política ou mesmo de folclore, pois todas as vezes que abre a garganta demonstra ser pior ainda do que o capitão.

Desde que assumiu a vaga de vice, que Mourão tem soltado suas “jabuticabas” maduras. Já falou que eles são os profissionais da violência, chamou de “mulambada” os países africanos da diplomacia Sul-Sul de Lula, falou que filhos criados com mães e avós são fábrica de elementos desajustados que tendem a ingressar em narco-quadrilhas (o que não se aplica aos filhos dos ricos), ameaçou um golpe militar para resolver o caos, reclamou de crianças que estudam filosofia, e disse que campanha de vacinação deve ser feita por telefone.

E as mais recentes provas de sua notável intelectualidade foi quando disse que a Constituição deve ser reformada por um grupo escolhido “a dedo” por ele mesmo provavelmente, disse também que se deve acabar com a estabilidade dos funcionários públicos, e agora aparece com essa história contra o décimo terceiro salário e o adicional de férias dos trabalhadores.

Ou o homem tem um parafuso a menos, ou o homem é bom mesmo e Bolsonaro fez uma boa escolha para ser seu vice. O povo que abra os olhos com esses malucos!

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