Por Genaldo de Melo

Para a maioria da população
brasileira gosto musical não é uma questão de opção pessoal, é resultado de um
processo bem articulado de osmose, direcionado ao consumo da música como
produto rentável e com prazo de validade definido. A mídia tradicional sempre
teve o papel de divulgar a nossa cultura, especialmente a música de boa
qualidade, mas se rendeu ao lixo e ao lucro rápido.
Nos últimos anos o mercado
musical brasileiro passou por uma transformação
ridícula em função apenas da rentabilidade de produtores do chamado lixo
cultural. Não é musica no sentido mais cultural da palavra que o mercado vem
oferecendo ao povo brasileiro, mas ritmos repetitivos em capelas que não dizem
absolutamente nada.
São “musicas” com ritmos que
não mudam, com verdadeiras bobagens, incitação à violência, rebaixamento da
mulher brasileira, além de verdadeiros assassinatos da língua portuguesa. E
impressionante também como com vozes irritantes, que são verdadeiros shows de
horrores, abusam indefinidamente da mensagem que deveria ser bíblica.
Três tipos que não posso
chamar de estilos musicais ocupam os espaços que deveriam ser educativos, que
são os programas de entretenimento na TV, os programas de rádios e os espaços
de lazer, principalmente direcionado à adolescentes e aos jovens. Um tal de
“arrocha” doentio, um tal de pagode que dói o juízo e um tal de gospel, que
mais parece um show de bizarrice moderna.
Como o povo não tem
muita opção além dessas TV’s abertas e programas de rádios colonizados, o
empresário que nunca soube o que é cultura, simplesmente inventa qualquer resto
de lixo cultural e compra esses espaços que são comerciais, que vendem para
quem tem mais dinheiro, e ridiculamente diz que é cultura. É o Brasil!
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