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O microcosmos do poder real


Por Genaldo de Melo
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Grupos de WhatsApp comportam a participação de até 256 cidadãos, e da forma como eles funcionam parece mais pequenas miniaturas das grandes estruturas de poder político existentes. Apenas um cidadão, ou um reduzido número deles, criam e administram esses grupos, criam regras de comportamento e participação nos mesmos, e todos os participantes aceitam conscientes essas regras.

Caso algum membro quebre as regras, ele é advertido como se tivesse cometido um crime, e em determinados casos é expulso como um delinquente da sociedade virtual. A coisa é tão séria que quem quiser fazer parte de um grupo, deve saber que o que se posta pode ser crime que se resolve na justiça real.

O interessante é que nos grupos quando se define as regras, como se fosse convenções sociais reais, imita de forma perfeita a sociedade desigual que vivemos. Determinados indivíduos quebram essas regras e ninguém o adverte, enquanto que outras bastam quebrá-las para sofrer punições severas.

Como instrumento de comunicação o WhatsApp é excelente, mas como instrumento de vigilância e de 80% de informações mentirosas (segundo pesquisas), ele é péssimo. Por isso que participo de grupos com cautela, olho sempre as regras, porque não gosto de dá pequeno poder a quem não sabe ter pequeno poder!

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