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A aberração do novo protetorado


Por Genaldo de Melo
Com exceção daqueles que dependem economicamente do governo de Bolsonaro, bem como daqueles que se assumem membros da nova casta do abecedário do analfabetismo político, o resto da sociedade brasileira não somente é contra, mas acha uma aberração o filho de Bolsonaro como embaixador brasileiro nos EUA.

Mas é preciso compreender de fato o que é este novo governo. Um governo fraco, de gente que não estuda a realidade brasileira, de gente folclórica, e aves de rapina da coisa pública. Basta ver as escolhas que foram feitas até aqui, e basta ver os quadros que foram escolhidos para governar junto com este ocaso.

Escolher o filho para a embaixada no país mais abastado economicamente do mundo, mesmo sabendo que ele não tem as aptidões para o cargo, não é nenhuma novidade num celeiro governado por um sujeito que acha que é um monarca, e não um presidente eleito para apenas quatro anos de mandato.

O filho de Bolsonaro além de não ter as prerrogativas necessárias para tal cargo, ainda é uma afronta às instituições brasileiras, que só o Senado Federal poderá demover a idéia de tal aberração política. Mas é uma iniciativa totalmente coerente para a falta de cultura e para a falta de respeito desse governo com a própria sociedade que ele pensa que dirige.

O filhote do bolsonarismo como embaixador nos EUA, sem a competência necessária que o cargo exige, significa que não teremos um cidadão para a diplomacia e a negociação em política externa, teremos apenas um representante dos interesses pessoais de uma família que dirige os destinos do novo protetorado dos EUA, em que está prestes a se tornar o Brasil.

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