Pular para o conteúdo principal

Uma falta de respeito com os brasileiros

Por Genaldo de Melo
Imagem da bandeira do Brasil
Uma preocupação latente nasce agora no momento em que apesar de não sermos vassalos do homem que muita gente dizia que iria ser o melhor presidente dos Estados Unidos da América, por ser o primeiro homem negro a assumir aquele cargo importante e de poder, descobrimos que não temos tanta liberdade para pensar, escrever ou mesmo telefonar para conversar assuntos como, por exemplo, política ou assuntos econômicos.

Somos como brasileiros espionados como se bandidos fôssemos, como se mesmo sem sermos súditos da Casa Branca a gente tivesse o tempo todo que ser observado por não termos obrigações a prestar ao governo dos EUA.

Atitude americana no mínimo estranha para quem vive a apregoar pelo mundo afora, aos colonizados e aos que não concordam com essa condição, que são verdadeiros democratas no sentido mais literal da palavra. Pregam isso através de sua música, de seu parque cinematográfico, de seus instrumentos tecnológicos, ou seja, através da imposição de sua cultura para o resto do povo mundo como se todos fossem restos culturais a serem aperfeiçoados. Se são tão democratas e defendem a tal da liberdade de sua águia a ferro e fogo, então por que ficar olhando a vida das pessoas que vivem no Brasil?

Não podemos como brasileiros concordar com esse fato porque pelo que se sabe somos soberanos e livres e não dependemos de nada do Senhor Obomba para tocar o barco de nosso país. Nos últimos anos demos um passo importante que passamos quinhentos anos para dá-lo. Avançamos economicamente e somos respeitados no mundo todo do ponto de vista político, porque descobrimos a liberdade de pensar por conta própria e sem as correntes dos doutores do Consenso de Whashington e das cadeiras de Harvard. Parece que estamos mesmo incomodando e deixando alguns que querem ser donos da casa dos outros preocupados!

O Governo Brasileiro e mesmo os brasileiros devem tomar providências no sentido de coibir essa atitude desonesta e criminosa do Estado Americano. Não podemos ficar simplesmente sabendo que nossas vidas são espionadas e que todos podem ficar a mercê de gente que não tem nada a ver conosco que vivemos no Brasil. Ora, quem esse povo pensa que é para querer nos controlar e saber de todas as nossas informações? O Itamaraty precisa agir com a prerrogativa da liberdade e da soberania que temos como Estado independente.

Precisamos agir com o que temos. E como cidadãos temos nossas opiniões e vamos fazer dela uma arma contra o autoritarismo e a imposição de valores culturais que não são os nossos. Precisamos demonstrar que não somos marionetes e não concordamos com esse serviço de espionagem americana contra nós brasileiros.


Não podemos ser colonizados mais uma vez!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...