Por Genaldo de Melo
Absolutamente tenho que
discordar da opinião corrente dos líderes e dos partidos políticos da
extrema-esquerda brasileira sobre os rumos que o Brasil tomou na última década,
sob o governo de coalizão de vários partidos políticos para a chamada
governabilidade, coordenados inicialmente por Lula e agora por Dilma Rousseff.
Parece que eles não
compreenderam que seus papéis como representantes do campo da esquerda
brasileira não seriam jamais concordar com a opinião corrente dos líderes e
partidos de direita e de seus meios de comunicação, de que tudo não presta e
tudo está ruim, como se fosse uma grande fatalidade um fracasso que não existe.
Parece que os extremistas da
esquerda brasileira perderam o rumo da história e acham que batendo no campo da
própria esquerda brasileira eles vão conseguir chegar a algum lugar. Esqueceram
que apenas o denuncismo, pura e simplesmente, nunca conseguiu no Brasil se
traduzir em votos nas urnas, por isso que nunca ganham eleições para governar. Sem
apresentar soluções para o Brasil que eles não concordam, vão sempre passar a
vergonha de no abrir das urnas nos períodos eleitorais ficaram sempre
ridicularizados eleitoralmente, como aconteceu com Heloisa Helena, Zé Maria,
Plinio de Arruda Sampaio e outros mais.
O radicalismo de Marina
Silva comprovou-se no último dia 05 de outubro ser o mais puro dos oportunismos
da recente política brasileira com seus extremistas de plantão. Ou seja, todos
esses extremistas da esquerda brasileira nada mais quer do que chegar também ao
poder, mesmo que não tenha competência eleitoral para tanto. Agora precisa-se
ter proposta e não viver influenciado pela direta na base do denuncismo pura e simples!
Na realidade entendemos
partido político como instrumento para projeto político de poder, e não instrumento
de denuncismo apenas. Mas parece que PSOL, PSTU, PCO e outros envenenados pelos
pequenos espaços de mídia, aliás migalhas da direita brasileira, preparam
discursos e mais discursos apena para atacar, simplesmente atacar. O que é
interessante, e às vezes matéria de incompreensão para analistas de plantão é
que tudo isso não convence o povo, pois nunca passam de 1% dos eleitores nos
outubros da vida.
Como entendemos que o papel
de quem não concorda é propor o diferente, se formos dialogar com a conjuntura
chegaremos fatalmente a conclusão de que os líderes e os partidos da extrema-esquerda no Brasil
são formados de duas vertentes intelectuais.
A primeira formada por aqueles que devem estudar a realidade brasileira
e aprender a fazer política pensando em números eleitorais. A segunda é formada
por uma parcela específica da classe média que tem estabilidade econômica, e
tem como lazer e diversão participar de partido político sem voto para o prazer
de denunciar, e concordar com tudo aquilo que eles dizem abominar, a direita
brasileira.
Pois é...!

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