Por Genaldo de Melo

Na hora
exata em que os juízes políticos da democracia brasileira, que são no momento os
senadores da República, investidos de poderes elementares para tanto, analisarem
a questão do “Mérito” do impeachment da Presidente da República, Dilma Rousseff,
por enquanto afastada, no próximo mês de setembro, provavelmente o “Mordomo de
filme de terror”, que junto de Romero Jucá, Eduardo Cunha (já demonizados), e
Geddel Vieira Lima (no foco do tiroteio...), poderá ter uma surpresa que abalará
sua biografia política, que poderia nesse momento ficar na história não como
golpista, mas como grande estadista.
Não precisa ser um
grande jornalista, nem mesmo um especialista nas “coisas em si” do Congresso Nacional
para entender que o jogo mudou muito nos últimos dias em que Michel sentou na cadeira
que decide os rumos do Governo Federal, bem como os rumos da nação brasileira. Seus
elementares e bons assessores, parece que não compreenderam que apesar da
pressa em mudar o projeto político no Brasil em função deles, e de interesses elementares
que não tem nada em relação aos próprios brasileiros, existe um Brasil de fato,
e existe um conjunto de senadores que não são escabrosos e nem um pouco limitados
politicamente.
Se a coisa continuar
do mesmo “modus operandi” político, provavelmente em torno de 15 senadores da
República tomarão a posição de não mais cometer o erro de querer assassinar a
democracia brasileira, e rasgar a Constituição Federal, e desse modo, a festa
que fizeram na noite de 12 de maio último, regada de bons vinhos e uísques envelhecidos, não mais acontecerá nos recônditos espaços políticos que o povo não pode ver de
Brasília e São Paulo.
Como sempre
duvidamos, será muito difícil um país com mais de 200 milhões de pessoas, ser tratado
por um pequeno grupo esotericamente político, que sempre tem “dezoito anos” escocês na cabeça, como
pequeno país idiota num planeta de dezenas, e dezenas de países, que nem chegam perto
do seu tamanho. O Brasil sabe o que quer meu velho!
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