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Mais um absurdo na Câmara de Vereadores de Feira de Santana

Por Genaldo de Melo
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Constitucionalmente o número de vereadores da Casa da Cidadania em Feira de Santana deveria ser de 27 membros, porém continua sendo de 21 membros. Mas pelo visto tem gente, e mesmo membros daquela Casa, que acham que se deve diminuir a quantidade de legisladores, com o discurso de que as estruturas daqueles que provavelmente ficarão em gabinetes a partir de janeiro próximo devem aumentar, porque segundo o mesmo discurso até mesmo a quantidade de funcionários e assessores deve-se aumentar para prestar melhores serviços à comunidade.

Como cidadão, e como eleitor, deste município não posso concordar com o discurso pautado no pragmatismo de sempre, de quem propõe determinada proposta da diminuição do número de vereadores de nosso município. Primeiro porque o vereador autor da idéia deveria ter proposto tal tese absurda antes das eleições de 2012. Talvez se assim o fizesse ele não seria vereador para vim propor absurdos dessa natureza sem combinar com o povo, mas apenas ouvindo seu líder com a tese em “eminência parda” de que farão coeficiente eleitoral para manter seus dezoito soldados, e no mínimo um oficial para o contraditório.

Em segundo lugar, a tese da diminuição do número de vereadores em Feira de Santana é da mais pura demagogia, porque necessariamente precisamos do maior número de representantes dos mais variados segmentos da sociedade feirense, para que não tenhamos apenas vereadores que balançam apenas a cabeça, e discursam elogiando o Chefe do Executivo quando ele apenas deve cumprir com o seu dever de Prefeito Municipal.

Sem resistência a raciocínio, diminuir a quantidade de vereadores nesse momento suscita a tese de um pequeno golpe de um pequeno grupo, que defende a tese de que devem ficar de fora nomes de legendas sérias, mais que sem alinhamento com o Poder Municipal e sua máquina, e sem dispor de lideranças eleitorais fortes para coeficiente eleitoral necessário, não receberão seus diplomas em janeiro para de fato serem vereadores e não simplesmente empregados.

Porque não propõem regras mais claras em relação a quem ganha licitações públicas em Feira de Santana em vez de vim prá cá com a demagogia para diminuir o número de vereadores, como se a quantidade de vereadores fosse o "nó górdio" dos problemas municipaisSalário de vereador ou sua quantidade na Câmara não diz nada, porque não se pode constitucionalmente mudar a transferência do duodécimo! Quer mudar as "coisas em si" da política municipal que mude, mas olhando para o povo, não apenas para o umbigo do mandato de vereador, seu salário e suas regalias do poder!

Mas pelo visto é bom demais propor coisas diferentes para está na mídia em época de eleições municipais em Feira de Santana. É uma espécie de pequeno golpe quase "justo!"

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