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Depois do interrogatório policial Manuela D'Ávila cresceu seus números

Por Genaldo de Melo
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A imprensa tradicional brasileira sempre teve o lado dos interesses das elites como prioridade de seus processos de comunicação e formação de opinião. Mas a partir do momento em que com os avanços das novas tecnologias da informação o povo passou a ter escolhas e alternativas, essa imprensa não mais conseguiu impor seus pontos de vista à maioria da população como sempre fazia.

Nessa semana ficou comprovado que o povo brasileiro deixou de ser tão bestializado assim, apesar de que nenhuma reação  ainda se faz nas ruas. Dois fatos chamam à atenção para esse processo de recolhimento desse processo de lavagem cerebral que a mídia tradicional vem tentando fazer desde as eleições de 2014, quando Dilma Rousseff venceu democraticamente.

O primeiro são as pesquisas eleitorais que demonstram que o povo brasileiro não acredita que Lula está preso porque ganhou um simples apartamento em Guarujá, transformado no maior escândalo da história política brasileira. Na pesquisa CNI/IBOPE (dos empresários), nos votos válidos na estimulada ele tem 46,5,%, e na espontânea ele tem 50%. O resultado diz que o povo já sabe que Lula foi seqüestrado para não ser candidato, e pronto!

O segundo fato foi o interrogatório policial que fizeram com Manuela D’Ávila no Roda Viva da TV Cultura. Ela simplesmente passou a segundo lugar no ranking de políticos com maior taxa de engajamento no Facebook. Depois da entrevista, o Atlas Político, empresa que faz medição nas redes, contabilizou 322.509 engajamentos associados a Manuela, atrás apenas dos 379.535 de Lula, enquanto que Bolsonaro fica em terceiro lugar, com 255.469 engajamento.

Ou a mídia tradicional monopolizada por poucas famílias toma cuidado e passa a ter juízo e respeita a vontade do povo brasileiro, ou ela vai ficar totalmente desacreditada, porque mesmo com a Copa do Mundo de futebol, que os brasileiros estão assistindo, conforme o próprio recorde de audiência da Globo, o povo não se intoxica mais de informações distorcidas do jornalismo da obediência.

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