Pular para o conteúdo principal

Os personagens kafkianos


Por Genaldo de Melo
Resultado de imagem para fotos da Camara de vereadores de feira de santana
Constantemente o povo de Feira de Santana vem sofrendo com “eventos” fora do comum promovidos pelos vereadores que parece não compreender seus papéis como representantes políticos do povo na Câmara de Vereadores. Em vez de fazer política em favor do povo os nobres fazem espetáculos extraordinários de coisas ridículas, que envergonham os feirenses diante do mundo.

Recentemente entre aqueles que se dizem representantes do povo, pois mesmo eleitos pelo próprio parece que representam apenas seus interesses particulares envergonhando publicamente nossa cidade, um nobre que compreende seu papel para pelo menos limpar a sujeira de absurdos, comparou o palco da Câmara de Vereadores como um circo e uma jaula. Nada mais metafórico!

Alguns feirenses ainda nutrem a esperança de que algum dia, talvez até mesmo em 2020 as coisas possam mudar quanto a escolha de melhores nomes para representar o povo, e ser de fato vereadores no sentido mais literal da palavra. Talvez com o fim das coligações possam surgir processos políticos capazes de definir um melhor quadro no município, porque a coisa parece sempre de mal a pior, porque alguns protagonistas de circo não educam o povo com suas atitudes, na realidade deseducam politicamente com a falta de esperança diante das imbecilidades.

Outros cidadãos que sabem como funciona uma câmara de vereadores e para que ela serve, compreendendo a política e como ela funciona, parece que já não têm mais interesse em participar do processo eleitoral, estão desistindo politicamente de Feira de Santana, até mesmo porque grande parcela da população “enfeitiçada” por imbecilidades e espetáculos kafkianos não sabe escolher entre o certo e o errado nas urnas.

Somente para lembrar de fatos recentes para refrescar a memória dos absurdos aqui vai alguns eventos do absurdo kafkiano: vereador quer criar município recebendo dinheiro do povo feirense; vereador vai à Câmara de cavalo; vereador cria dia do abraço e acha que criou algo extraordinário que mudará a vida do povo; vereadora confunde política com imposição política; vereador quer isentar pastores de dívidas públicas e quer criar mecanismos para decidir coisas internas de empresa privadas; vereador acha que colegas estão possuídos pelo capeta: vereadores criam grupos “independentes” para roubar a cena; vereadores deixaram de trabalhar e já estão em campanha pela reeleição...

Absurdos, e mais absurdos, acontecem! Ainda bem que ainda tem uma meia dúzia na Casa da Cidadania que respeitam o povo feirense, para ser pelo menos um contraponto e uma esperança de que as coisas possam melhorar na próxima legislatura, porque a grande maioria de vereadores parecem personagens de Kafka. Tomara que o adágio popular seja verdade de que a esperança é a última que morre!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...