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A política de preços da Petrobrás continua a mesma sem Parente


Por Genaldo de Melo
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É da natureza do povo brasileiro em toda crise política ou econômica, ou que atinge a sociedade diretamente sob a responsabilidade de alguma instituição, apelar para o discurso de que demitindo o indivíduo responsável, ou diretor do momento, tudo se resolverá.

Nas últimas semanas diante da política de preços da Petrobrás, coordenada por Pedro Parente, a sociedade fez exatamente isso, trabalhou afincadamente pela sua queda na inocente crença de que com isso o preço dos combustíveis se normalizaria.

Caminhoneiros paralisaram o país pela diminuição no valor diesel, atores sociais mais conscientes dos seus papéis pressionaram o governo pela saída de Parente, e finalmente o homem caiu como todos queriam pensando que com isso a política de preços da Petrobrás mudaria.

Mas para infelicidade de todos descobre-se de novo que derrubando um homem não se derruba um projeto político em andamento, principalmente dos golpistas que querem desmontar o Estado brasileiro.

E para surpresa de todos deu no Jornal Nacional da Globo que Parente estava corretíssimo (ficando em seu lugar o mais do mesmo), e Michel Temer ainda afirmou ao vivo e a cores de que na política de preços da Petrobrás ninguém muda. E as trevas continuam...!

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