Por Genaldo de Melo

Não se pode afirmar de fato que a Justiça
brasileira seja imparcial em suas tomadas de decisões e em suas posturas perante
a própria lei, porque é mentira. Na verdade parcela do judiciário brasileiro
deixou de ser justiça para ser política.
Um juiz de
segunda instância prende Lula, sob pretexto de ter recebido como propina um
apartamento que foi empenhado por dívida da OAS no Distrito Federal, e motivo
de judicialização da mesma
por dever IPTU do próprio apartamento à Prefeitura de Guarujá, ganha como
prêmio um superministério, e isso deve ser considerado imparcialidade da
justiça.
Enquanto isso, o grupo CCR assume, em comunicado
de fato relevante, que pagará R$ 81 milhões pelo acordo de leniência que firmou
com o Ministério Público Paulista, dos quais R$ 64,5 milhões por ter “doado”
pelo menos R$ 44 milhões a José Serra e Geraldo Alckmin como “caixa 2” para
campanhas eleitorais de ambos, além de mais algum para Gilberto Kassab, e
ninguém absolutamente ninguém, parece que vai preso.
Essa justiça não é imparcial, ela é justiça
como extensão da própria política. A história não vai terminar bem, porque ela
mesmo de si cansa e se renova...
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