Por Genaldo de Melo

Os novos deputados eleitos na onda do
bolsonarismo sabem que a grande maioria dos brasileiros são conservadores nos
costumes, mas parecem não entender que quando se trata de direitos, do mesmo
modo, a grande maioria dos brasileiros são contra retrocessos. Prova disso
foram as eleições que mudaram o quadro do Congresso, que não foi resultado
apenas do bolsonarismo, mas como retaliação da sociedade por causas das propostas contra direitos
elementares.
E tem alguns que parecem não ter assessoria,
e cegamente para agradar o grande chefe “tuiteiro” começam o mandato
apresentando propostas que claramente retiram direitos, que foram conquistados
diante de muita luta de muitos anos. É o caso da “professora” deputada federal
feirense, Dayane Pimentel (PSL), que simplesmente apresentou projeto para
revogar as cotas sociais de acesso à universidades dos estudantes oriundos de
escolas públicas.
Ser contra a lei das cotas que reconhece que
os estudantes das escolas públicas estão bem abaixo dos estudantes das
escolares particulares, é não querer reconhecer que a sociedade é desigual,
principalmente no campo da Educação. Revogar esse direito não é coisa comum de
conservadores, ou é falta de conhecimento da realidade brasileira ou então é
para querer agradar um homem que pelos prognósticos iniciais vai definhar
politicamente até as próximas eleições, levando junto seus bodes expiatórios.
A deputada inimiga dos pobres, da mesma forma
que seu presidente, caminha em passos largos para ser deputada de apenas um
mandato, como muitos outros que não fazem política, mantém um mandato como se
não fosse representante do povo. Se ela pensa que retirar direitos do povo
brasileiro é o correto, ela descobrirá na frente que a história é a prova. Os
protocolos dos sábios de Sião não existem!
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