Por Genaldo de Melo
Peço desculpas aos amigos
que concordam com o instituto das emendas impositivas para os deputados
estaduais da Bahia, mas não posso e não devo de forma nenhuma concordar com tal
fato. Primeiro porque o papel do parlamentar é propor leis e atos
administrativos e fiscalizar as ações do Chefe do Executivo, mas não lidar diretamente
com dinheiro público. Segundo porque gera uma disparidade na relação de disputa
eleitoral para o parlamento, pois os nobres que atualmente são detentores de
mandatos já começam a disputa nesse ano em vantagem de ter o direito de
encaminhar recursos para prováveis cabos eleitorais em suas bases.
Pelo que consta, os
deputados baianos terão o direito a R$ 1,2 milhão para colocarem parte na área
da saúde, parte na área da educação e o restante aonde quiserem e lhes der na “telha”.
Isso é vergonhoso para o processo democrático, pois todo mundo sabe que
dinheiro público na mão de alguns homens públicos, como reza as cartilhas da
canalhice, pode não ser utilizado para o povo, mas para manter estruturas
eleitorais. Ou seja, duvido que todos os deputados baianos tenham a boa fé como
esses recursos públicos impositivos!
Para aprovar o projeto das
emendas impositivas foram bastante ligeiros, para aprovar o orçamento do Estado
tão demorando demais e além da conta, e para tirar dois bilhões de reais do
orçamento de 2014, com a antecipação dos royalties do petróleo foram iguais ao
atleta medalhista jamaicano. E o povo fica mesmo como em toda essa história?
Bom para não perder muito
tempo com essa história das emendas impositivas tenho que concordar com o
danado do meu Primo, na Assembléia Legislativa da Bahia está faltando um
cérebro. Pois um exército sem cérebro não vai para lugar nenhum em nenhum
combate.
E ainda tem deputado
boquirroto dizendo por aí que é vergonhoso para o Parlamento baiano apenas 0,6%
do orçamento geral para os deputados fazerem o que bem quiser, enquanto que
outros estados admitem 1,2%. Em vez de pensar no povo os deputados estão
brigando para fazer gestão do dinheiro do próprio povo. Mas os absurdos fazem
parte do mundo político com a participação sempre de gente fraca.
Que vergonhas nobres
deputados!
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