Por Genaldo de Melo
Deveras que Jacques Wagner
(PT) está sendo considerado pela maioria dos baianos, com exceção de alguns
formadores de opinião do mundo político, um dos melhores governadores que a
Bahia já teve, pela imperativa capacidade de construir uma Bahia melhor, e pela
capacidade do diálogo franco e democrático com todas as correntes políticas,
bem como pela sua sensibilidade de governar sem perseguir ninguém e sem
malvadezas políticas. Mas é imperativo dizer que na política não existe
perfeição, e qualquer bom político também pode errar. E o erro de Wagner pode
está na escolha que fez para sua articulação política.
Já dizia um velho amigo que
no dia em que os santos souberem fazer política Deus correrá o risco de perder
o céu. É bem assim que se parecem determinados políticos, que como os santos
querem resolver fazer política, e erram no principal momento que mais se espera
deles, pois como os santos não sabem fazer a grande política no sentido mais
literal da palavra.
Talvez mesmo esse tenha sido
o erro do grande político que sempre foi Jacques Wagner: escolher como
articuladores políticos exatamente quadros sem currículos comprovados para
cabalar resultados políticos que tanto o Governo como também o povo precisam.
Por causa da falta de uma liderança
forte e comprovada na Assembléia Legislativa o povo da Bahia pode perder a
chance de ver de fato o melhor ano da administração Wagner. Pois os quase 02 bilhões
de reais dos royatties do petróleo que poderia ser antecipados para 2014, para
que o Governo pudesse imprimir a marca de mais obras e mais feitos pela Bahia
afora, não podem ser utilizados pelo mesmo, porque faltou apenas um voto na
Assembléia Legislativa.
Não quero culpar ninguém,
apesar do recado! Mas perde com isso o Governo do grande político que é Jacques
Wagner, e principalmente o povo baiano, que vai perder a oportunidade de ver de
fato mais obras e mais feitos, pois com dois bilhões de reais qualquer Governo
desenvolveria melhor seu trabalho, inclusive para convencer a maioria dos
baianos de que seu projeto político deve continuar na pessoa de seu sucessor.
No calor do Sertão e no frio
de outras regiões, não somente formadores de opinião e eleitores conscientes do
que acontece no mundo político estão pasmos com o que aconteceu na Assembléia
Legislativa, mas até as almas do outro mundo estão gemendo pelo erro de
cálculo.
Realmente precisamos que na
Assembléia Legislativa do Estado da Bahia tenhamos deputados que exerçam o
papel de reeducar os nobres deputados, principalmente aqueles que se autodenominam
da base governamental! Deputado apenas prá ser deputado não serve para o povo,
pois sempre fazem seus cáculos errados.
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