Por Genaldo de Melo

Consolidado de fato o nome de Rui Costa (PT)
como provável candidato da forças de situação ao Governo do Estado da Bahia em
2014, ungido pelo atual Governador Jacques Wagner, e com apoio das principais
forças políticas aliadas, e também consolidado o nome de Otto Alencar (PSD) ao
Senado Federal, resta agora na esteira das definições o nome do candidato a
vice-governador. Bem que nomes estão sendo colocados no processo para o debate,
mesmo lembrando que a principal definição não dependerá de partido ou grupo
político, mas da capilaridade eleitoral e da própria opinião do atual
Governador.
Dos atuais postulantes ao cargo, Marcelo Nilo
e Mário Negromonte, parece que fica somente no jogo o representante do PP, já
que o PDT do presidente da Assembléia Legislativa acaba de definir publicamente
apoio ao candidato do PT em detrimento da vontade individual de Nilo. Desse
modo, a chapa de Rui Costa pode até está definida de antemão, mas parece que
falta alguma coisa que a diferencie do resto da história política no Estado da
Bahia!
No momento em que um palanque diferente
formado por mulheres é constituído no Estado para concorrer aos maiores cargos
da Bahia, com Lídice da Mata e Eliana Calmon (ambas do PSB), parece que a chapa
governista falta um nome feminino que represente a luta pelo fim das
disparidades nas relações de poder entre os homens e as mulheres na Bahia. Por
que já não é hora de colocar a única deputada federal que temos na chapa, ou
seja, Alice Portugal (PCdoB)? Por que não, se ela já demonstrou na prática que
tem competência para qualquer cargo?
Não vamos discutir agremiação partidária ou
grupo político tal e qual, mas defender a tese de mudar a história política de
nosso Estado, que nunca teve uma mulher em mandato majoritário, já que parece
que o mundo político na Bahia deverá ser sempre dominado por homens. Ora, uma
mulher com a história e a capacidade política e operacional de Alice Portugal
(PCdoB) poderá agregar valor político e eleitoral, e também valorizar o
protagonismo da mulher no mundo político dominado por homens na Bahia.
Vamos repensar isso, porque lugar de mulher
também é na política!
Comentários
Postar um comentário