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Baianos que vaiam inimigos do povo são comunistas para deputados

Por Genaldo de Melo
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Por mais que alguns deputados baianos, que vêm reiteradas vezes sendo vaiados em eventos públicos porque estão votando em propostas que interessam ao mercado e ao governo de Michel Temer, digam que as manifestações públicas de repúdio aos mesmos sejam coisas de sindicalistas e membros do PCdoB, fica muito estranho esses discursos.

Dizer que as manifestações gravadas que foram espalhadas recentemente em grupos de WhatsApp são coordenadas por militantes de esquerda é achar que os cidadãos são todos limitados e portadores de resistência à raciocínio. Parece que os nobres deputados vaiados querem criar uma cortina de fumaça e dizer que as vaias são crimes de comunistas que não têm mais o que fazer.

Querer dizer que nas inaugurações de obras feitas por Rui Costa somente têm sindicalistas e comunistas na platéia para vaiar deputados inimigos do povo, é o mesmo que dizer que Rui Costa não trabalha, e ao inaugurar obras nos municípios tem como platéia apenas uma multidão de alienados sindicalistas e comunistas a favor do governo para fazer platéia.

Esses deputados devem entender no mínimo que o povo não é tão cego assim como pensam, e que com tantas informações e pós-verdades que estão sendo repassadas e requentadas, o povo está pelos menos vendo o pano de fundo, que é o desmonte do Estado apoiado por falsos representantes que só querem palanque. E parece que o trabalho de Rui Costa está tão reconhecido que os deputados estão indo participar de inaugurações, e o povo também para vaiar os deputados e aplaudir o governador.

Os deputados que estão sendo vaiados pelo povo publicamente, devem entender que não se pode querer aplausos e palmas no meio do povo na Bahia, e apunhalar pelas costas esse mesmo povo em Brasília, pois o povo mesmo quieto sabe exatamente o que está acontecendo e provavelmente dará a cruel resposta nas urnas em 2018. E nem todo mundo é sindicalista e comunista nesse Estado, senão não teríamos os piores deputados de nossa história.

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