Pular para o conteúdo principal

O TUCANINHO DE VOLTA PARA ENVERGONHAR O BRASIL

Por Genaldo de Melo
Definitivamente o Brasil não deve mais ser considerado como um país sério no resto do mundo, e provavelmente Michel Temer de novo deverá além de fazer vergonha como sempre faz em eventos internacionais, também ser rejeitado como vem sempre acontecendo desde que o resto do mundo descobriu que ele não é representante legítimo da nação brasileira.

Para dá razão ao discurso de Charles de Gaulle, a cada dia que se passa mais vergonha pública surge para transformar nossa nação em migalhas, em coisa pequena diante do mundo. A mais nova para nos envergonhar foi a volta depois da comprovação de corrupção passiva de Aécio Neves para o Senado Federal, para discursar vergonhosamente de que seu único erro foi cair na ardilosa trama que inventaram para destruir sua família.

Fosse um ladrão de galinha ou fosse uma dona de casa em desespero que roubasse uma lata de leite para alimentar seus filhos, provavelmente já estaria entre o riso e o esquecimento de uma cadeia fria em algum canto do Brasil. Mas quem cometeu o crime de corrupção passiva, que Michel Temer que mudar o conceito, foi o Senador da República, candidato queridinho da direita brasileira nas últimas eleições, e portanto, não cometeu nenhum tipo de crime para ele mesmo.

O discurso de pastor arrependido, aquele que grita para impressionar e intimidar seus seguidores depois de um deslize, de que foi vítima de um ardil engendrada por um criminoso, que atingiu em cheio sua bela e honesta família, deve ter chocado o mundo livre que sabe como funciona a política, e acompanhou a existência de um áudio em que o mesmo solicitava dinheiro de propina para o homem que ele mesmo acusa de criminoso.

Também num país em que um juiz do Supremo Tribunal Federal além de permitir que ele continue como representante dos seus “bajuladores” no Senado Federal, e ainda elogia o mesmo de que tem uma carreira brilhante, pode-se esperar de tudo, menos seriedade. E podem esperar mais uma vergonha, que tanto o Brasil vai passar na próxima reunião do G20, bem como outro vexame público que Michel Temer deverá promover. 

O grande pecado de Aécio Neves em seu discurso de volta ao Senado Federal para seus aliados, deve ter sido não ter aproveitado a tribuna para colocar a culpa pela produção do áudio em se comprova corrupção passiva, feita por Joesley Batista, no próprio PT. Esse é o Brasil de hoje governado por uma corja...! 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...