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Senador José Serra pode ser dos próximos a ser preso

Por Genaldo de Melo
Aos poucos vai se comprovando que para algumas pessoas do mundo político o crime não compensa, conforme os últimos acontecimentos com a prisão de indivíduos que jamais se imaginaria que acontecesse devido ao “couro grosso” que as mesmas sempre tiveram.

Um dos mais nocivos políticos da atualidade contra os interesses da nação brasileira deverá ter que enfrentar em breve, provavelmente a mesma situação de Eduardo Cunha, Henrique Alves e Geddel Vieira.

Trata-se do senador José Serra (PSDB), pois segundo o jornalista Fernando Brito o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a instauração de inquérito ao Supremo Tribunal Federal contra o senador para investigar o crime de caixa dois, coisa oriunda também da delação de Joesley Batista da JBS.

Para melhor compreensão desse assunto repasso abaixo o texto do jornalista publicado em seu Blog, Tijolaço.

A vez de Serra: Janot pede inquérito por R$ 20 milhões da JBS (Fernando Brito- Tijolaço)





O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a instauração de inquérito no Supremo Tribunal Federal  contra o senador José Serra  para investigar o crime de caixa dois. Serra, segundo a delação de Joesley Batista, teria recebido cerca de R$ 20 milhões do frigorífico – R$ 13 milhões contabilizados e quase R$ 7 milhões através de notas frias.
De acordo com  Joesley Batista, diz o Estadão, Serra teria lhe procurado, na sede do grupo empresarial JBS, em São Paulo, para pedir financiamento para a disputa eleitoral presidencial de 2010.
Joesley contou em depoimento que  o repasse não contabilizado foi feito com a “emissão de nota fiscal, pela LRC Eventos e Promoções, no valor de R$ 6 milhões, para simular a aquisição de um camarote de um autódromo de Fórmula 1” e de “emissão de nota fiscal, no valor de R$ 420 mil, emitida pela empresa APPM Análises e Pesquisas”.
Serra, que era acusado por receber R$ 100 mil em vinhos de luxo da Odebrecht. pode ter dado suas beliscadas na carne da JBS. Mas nada perto das mordidas nos trens do Metrô e da Fepasa, um escândalo que continua dormitando no Ministério Público de São Paulo.

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