Por Genaldo de Melo

Se Michel Temer já tinha problemas de impopularidade, diante dos brasileiros que entenderam nele um golpista sem compromisso com a democracia brasileira, que determina que governa somente quem tem voto, ou quem recebe o cargo diante de crime de responsabilidade do eleito, coisa que Dilma Rousseff não fez, agora depois de sua espalhafatosa entrevista recente confessando a mesma coisa que fez Geddel, literalmente o problema aumentou.
Depois que ele em companhia do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, concedeu entrevista para tentar apagar o fogo do maior escândalo do seu governo, protagonizado por um dos seus melhores assessores, a raposa Geddel Vieira, seu índice de aprovação foi ao limite do que se pode ter um Presidente da República para governar.
Após sua entrevista e a do próprio Calero, o índice geral de sua aprovação de caiu em 18,71%, em comparação ao dia 20 de novembro. O índice de indecisos reduziu em 18,44% e o índice de reprovação aumentou em 24,28%, com a migração, em sua maioria, de indecisos. Os dados são da Ripjar.com - empresa que criou uma plataforma de inteligência de dados que analisa, interage e visualiza dados em tempo real na internet.
A conclusão que se tira disso tudo são três. A primeira, Michel Temer coordenou o golpe de estado sem projeto de poder e de sociedade. A segunda, ele não sabe governar, é incompetente para liderar até mesmo seu grupo formado de pessoas comprovadamente desonestas com a coisa pública. E terceiro, que se ele tomasse consciência do tamanho que se tornou politicamente, sairia antes que a coisa piore com as delações que ainda estão por vir da Oldebrecht. Os dedos estão cruzados!
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