Por Genaldo de Melo

Ridículo, simplesmente ridículo a notícia
veiculada nos meios de comunicação de Feira de Santana de que cerca de 2000
empresários estavam cadastrados e recebiam recursos da Bolsa Família, uma
política do Estado para beneficiar exatamente pessoas sem condições financeiras
de sobrevivência.
Mas ridículo ainda é saber que também entre
os beneficiários estavam 488 servidores públicos. Segundo o site Bahia na
Política apesar da divulgação da lista pelo MPF,
ainda não foi dado conhecimento público de quais são os servidores, em que
órgãos estão lotados e em que esfera – federal, estadual ou municipal.
Casos dessa natureza não
podem ser considerados normais, devem ser caracterizados como crime contra o
erário, pois o dinheiro da Bolsa Família não é dinheiro privado é dinheiro público, e
quando alguém se utiliza do dinheiro público de forma irregular é considerado
improbidade administrativa ou corrupção, e deve responder da mesma forma que todos
os elementos alvos de processos dessa natureza.
Empresário não precisa disso,
pois em tese dispõe de dinheiro, e funcionário público receber dinheiro ilegal
dessa forma é uma verdadeira vergonha para nossa cidade. O Ministério Público
não deve ficar calado e agir, e o Secretário Municipal responsável por esse assunto
não deveria ficar em público dizendo que não tem controle sobre isso, por que ele é
secretário para responder por tudo de sua secretaria e de seus programas, e não
apresentar carta pública de incompetência!
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