Por Genaldo de Melo

Observando a biografia do performático Bolsonaro, lembrei do dito bastante conhecido de Maquiavel de que a natureza humana é volátil, e de como ela é apegada a determinados proselitismos baratos. Basta surgir uma novidade que as pessoas no sentido mais literal da palavra “cai prá cima”. E Bolsonaro não passa, nada mais nada menos, do que um novo modismo passageiro, que acaba não indo para lugar nenhum, a não ser tentar aumentar os seus 464 mil votos para deputado federal de desavisados cariocas.
Ele na narrativa de alguns, quer ser Presidente da República de uma nação que na cabeça dele somente existe a violência, que deve ser resolvida, e o seu detestável discurso contra minorias, e nada mais! O desmiolado somente trabalha com esse comovente discurso, de que a população deve ser armada, que se deve destruir minorias que não pensa, de que negros e homossexuais devem ser aniquilados, e de que lugar de mulher é na cozinha.
Para os desavisados de plantão, digo logo que Bolsonaro que ser candidato a vice-presidente de alguém, e não mais de Aécio Neves, porque esse já morreu politicamente. Um sujeito que em 26 anos de parlamento apresentou 171 propostas legislativas, e teve apenas dois projetos aprovados, definitivamente não quer e não pode ser Presidente da República, pois quer mesmo é se aparecer diante de um público sem muitas esperanças.
E mais ainda, os setores da sociedade brasileira que decidem política e economicamente quem deve ser Presidente da República devem decidir logo se quer alguém como representante que seja da esquerda, porque esta está em alta com Lula, ou quer investir no risco de ter um doido sentado na principal cadeira do Palácio do Planalto.
A história como a prova dos nove não mente, é só conferir. Pergunte a Bolsonaro qual é a opinião dele sobre os atuais conflitos da Roçinha no Rio de Janeiro, imitando as gravações da novela das oito da Rede Globo. Ele deve saber, já que só fala em resolver os problemas da Segurança Pública com a idéia torta do seu militarismo barato, que nem representa os próprios militares!
Digo e repito, Bolsonaro não será candidato à Presidente, porque não se candidata a um cargo tão alto como esse sem ao menos ter a esperança de um grupo político em seu entorno. Bolsonaro nem partido tem!
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